quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O registo dos «salsicheiros»...

«Nobre» só conheço as salsichas e o candidato a PR! Mas, a acreditar nos «talassas» haverá mais! Parece que existe mesmo um registo de todos os «salsicheiros» de Portugal! A revista Sábado publicou um artigo sobre a ascendência de algumas pessoas conhecidas e concluiu que têm antepassados! Bom, eu acho que também tenho, se não, não estaria cá!? Acontece que os antepassados dessas personalidades são diferentes, pois, usavam «títulos»! E, se alguns dos «contemplados» com antepassados não dão grande importância ao facto, naturalmente sem os renegarem, outros fazem disso um «estilo-de-vida»! Porém, nem todos os antepassados surgem por «via directa», isto é, alguns descendem de amores mais ou menos clandestinos! É ver o que dizem do rei D. Pedro IV, um liberal, primeiro imperador do Brasil, que era um fartote de fazer filhos em mulheres alheias. E como resultado, cá está Pinto Balsemão, que não tem culpa alguma. Diz o artigo, que o «salsicheiro» mais novito é um míudo de 11 anos chamado Diniz Bragança e o mais velho, neste caso, mais velha, é uma senhora de provecta idade que, alegadamente e tal como o míudo, será descendente do rei absolutista D. Miguel, irmão do «garanhão» anteriormente referido! Mas, há uma informação que me deixou a pensar: Paes do Amaral vai ser «conde» de Anadia! Ora, sendo a minha mãe de Anadia, não seria prudente eu investigar, não vá o «título» estar a ser mal atribuído? Ah, pois é! Mas, não devo ter sorte. O meu avô paterno, natural de Oliveira do Hospital, era forneiro numa padaria e fugiu à tropa para não ter de ir à Grande Guerra de 14-18. Morreu cedo com uma «doença má», como se dizia naquela altura. O meu avô materno, de Anadia (lá está...) foi pedreiro até ter tido um acidente de trabalho que o deixou incapacitado. Caiu com o andaime da torre da igreja de Mogofores, no início dos anos 60. Dos meus bisavós, só sei que um (do lado da Anadia...) foi para o Brasil e nunca deu notícias. Ou morreu no caminho ou tenho primos brasileiros a «dar-c'um-pau»! Outro, da minha avó paterna, algarvio, canteiro de profissão, foi figurante no primeiro filme As Pupilas do Senhor Reitor! E, pronto, acho que só por muita «sorte» entraria no «clube-dos-salsicheiros»! Olha do que eu me livrei, hem!? Uf, que alívio...

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