quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Então, um Bom Ano de 2010...

Por mais que se deseje todos os fins-de-ano, um Bom Ano Novo, parece que as coisas ficam na mesma, ou quase! Cá por mim, vou fazer a «promessa» do costume: emagrecer aí uns vinte quilos! Pois, pois, qualquer dia «mudo de nome» para sexagenário (calma, ainda não é no próximo...) e cumprir nada...
BOM ANO NOVO...

Vão ver que o novo «herói nacional» ainda vai ser o juiz de Aveiro...

Finalmente, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça fez vir a público os despachos sobre as «benditas» escutas Vara-Sócrates! Mas, vai ficar tudo dito e esclarecido? Vai a «opinião pública» aceitar o que o homem decidiu? Não acredito! A pressão dos que querem o contrário, a maior parte deles relacionada com a «venda de jornais», bem como os «políticos» cheios de «honestidade intelectual» não vão desarmar. De repente, o juiz de Aveiro pode vir a ser considerado um «herói nacional», quiça um «mártir da Pátria» com uma estátua no campo dos ditos... O pasquim do arquitecto «esquizofrénico» (Sol) já hoje trás quase uma vaga de fundo para a futura «canonização»... O tema ainda vai vender muito papel e «dar de comer» a muita gente...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Qual acordo?

Alguém de bom senso acreditava que o professor primário Mário Nogueira (que parece já não dar aulas vai para uns 20 anos...) iria aceitar qualquer coisa da ministra? Claro que não! Ainda por cima de uma senhora que já partilhou ideias com o dito e que agora é ministra de outro partido... Só quem ainda não percebeu a «peça». O homem não vai descansar enquanto tudo não voltar ao «normal», isto é, ao que era antes. E, mesmo assim, ainda arranjará mais uma resma de papel cheia de «ideias» novas...
Quer que os «bons» cheguem ao topo da carreira. Então os «muito bons» e «excelentes» vão chegar onde? Amanhã vai querer que os «medíocres» também lá cheguem, vão ver!
O negociador da FNE, o outro dos sindicatos, disse uma coisa interessante. Que o conteúdo funcional dos professores é todo o mesmo. Se calhar aí é que está o problema. Será que um professor do ensino básico deverá ter o mesmo conteúdo funcional de um professor do secundário? Não há diferenças, inclusivé, na formação? Não haverá no básico e secundário áreas a coordenar que mereçam ter professores coordenadores ou coisa que valha? Por que será que no ensino superior, seja politécnico ou universitário, há categorias diferentes com conteúdos diferentes? Ou as pessoas pensam que todos chegam a «catedráticos»? Será que as escolas com bons projectos e, nomeadamente os professores que para eles contribuem, não têm de ser diferenciados positivamente? Ou será que todos os professores têm vocação para o ser ou são todos bons?

É pá, afinal, «népias»...

Neste País, nem as inundações são bem feitas! Afinal, tanta coisa e vai-se a ver, «népia». As inundações ficaram-se pelo «meio»... Os jornalistas ficaram muito descorçoados, pá... Já tinham tudo preparado e nada... Mas, não só. E o «grunho» do presidente da Câmara Municipal de Peso da Régua? Nhó, nhó, nhó, que lançaram o pânico, que assim não pode ser... Só faltou dizer que se é para haver inundações, então que as haja! Mas houve outro de «alugar cadeiras». Um tal «sinhore» da Ribeira do Porto a dizer que, antes da Protecção Civil ter falado do assunto, ele e os amigalhaços já sabiam o que se iria passar! Teve azar, coitado...
Aposto que a culpa é de «quem já se sabe»...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ou falta a água nas barragens ou há água a mais...

Parece que se esperam inundações para esta noite, nomeadamente na bacia do rio Tejo. É certo que o pessoal lá do Ribatejo já está habituado, mas de certeza que preferiam outro cenário. Ai e tal, faz bem aos campos agrícolas... Pois faz, mas nem toda a gente vive da agricultura! Bom, não se trata, apenas, da bacia do Tejo. O Douro, também, está «nervoso». E como o leito é mais cavado o perigo é maior, pois a água «corre» com bastante velocidade. No Tejo as coisas são mais «calmas». Vamos a ver como se «comportam»...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Protagonismo à custa da desgraça alheia...

Sempre que acontece qualquer coisa de extraordinário, lá aparecem uns tipos em «bicos-de-pés»... Logo a seguir ao temporal que assolou o oeste do distrito de Lisboa, nada mais importante do que uma visita do parolo Aguiar Branco. Agora foi o «grilo falante» que, lá do alto da sua sabedoria como novato deputado europeu, veio «ensinar» o Governo sobre o pedido de fundos comunitários. É pá, ainda bem! Pois, se calhar os do Governo não sabiam!
Mas, não são só os políticos da oposição que gostam de «dar nas vistas»... Ele há, também, «presidentes» de associações que não representam ninguém, a não ser eles próprios e os amigos mais chegados, que aproveitam estas ocasiões para terem tempo de antena. O pior é que, quando a televisão os convida para falar, no meio de coisas acertadas e mais do que evidentes, dizem disparates de tal ordem e de uma forma tão arrogante, que perdem a credibilidade toda! Depois, há ainda os governadores civis, que à falta de outras competências aproveitam todos estes momentos, mesmo que estejam a ferir os princípios mais básicos da actividade de Protecção Civil, tal como estão consignados na lei! Na verdade, a legislação da Protecção Civil parece, por vezes, que foi feita só para não se cumprir. A televisão mostrou uma reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil de Torres Vedras que, de acordo com a lei, é presidida pelo próprio presidente da Câmara Municipal. Neste caso, quem apareceu foi o vereador vice-presidente. Até aqui, tudo bem! Que o governador civil do distrito de Lisboa e o comandante operacional distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil tenham sido convidados, sim senhor! Mas que seja o governador civil a fazer de «porta-voz» dando a entrevista, é que já «cheira» a desrespeito pelas autoridades locais e pela lei em vigor...
Quanto às supostas indemnizações que a EDP «terá» de dar, começo por dizer que a minha relação com a distribuidora de electricidade é, apenas, de cliente para fornecedor. Isto é, não tenho qualquer procuração para a defender. Mas, parece-me abusivo querer passar as culpas da falta de energia para a EDP, quando o que se passou tem a ver com um acidente grave de origem natural. Claro, que as pessoas são muito «empurradas» pela comunicação social, que procura a «notícia». Ora, a legislação prevê os mecanismos de actuação neste particular e o Estado, se quiser, pode accionar esses meios.
Ou será que a legislação da Protecção Civil não é mesmo para cumprir?

domingo, 27 de dezembro de 2009

Memórias da tropa (22): o prisioneiro «João»...

O «João» tinha sido aprisionado já há alguns meses. Guerrilheiro de Holden Roberto (FNLA), ainda criança tinha fugido com a família para o Zaire no início da guerra. Donde, falava o português com dificuldade, mas exprimia-se razoavelmente bem em francês.Toda a sua vida tinha sido dedicada à luta anti-colonial. Naquele mês, a operação de «intervenção» cabia aos 1.º e 4.º pelotões. Naturalmente, a operação deveria ser comandada directamente pelo comandante da Companhia. Mas, o capitão, mais uma vez, arranjou uma desculpa para não sair e coube, assim, ao alferes mais velho o comando da operação. No dia anterior, o Alferes e o colega foram informados de que se fariam acompanhar por um «terrorista já recuperado», que os iria guiar até aos locais onde, alegadamente se encondiam os guerrilheiros. Mais do que o confronto directo, a operação visava a distribuição de propaganda que «convidava» as populações encondidas na mata a entregarem-se à tropa, onde «seriam muito bem recebidas». Um pouco surpreendidos, os dois oficiais lá foram preparar os seus grupos de combate, tendo recebido um grande pacote de panfletos, nos quais, de um dos lados, tinha desenhados uns africanos bem vestidos, a trabalhar e sorridentes, ao lado da Bandeira Nacional. Do outro, uns maltrapilhos, de olhos esbugalhados pela fome, que «representavam» as populações controladas pela guerrilha. Após várias horas de caminho feito em Berliets, os dois grupos de combate foram deixados no local previsto para iniciarem a operação a pé. Antes de começar a jornada «pedestre», os dois alferes chamaram o «João» à parte. Diz o alferes no comando: «Olha, vamos combinar uma coisa. Não penses em fugir, pois se tal acontecer os 'entalados' somos nós!». Acrescenta o Alferes: «E quanto a conduzir-nos onde te disseram para nos conduzires, ficas a saber que não estamos interessados em cair na 'boca-do-lobo'!» O «João» sorriu e respondeu no «seu» português: «Fiquem descansados, pois não estava a pensar em fazer nenhuma das duas coisas.». Entendidas as «regras do jogo», a operação decorreu com normalidade, sempre sobrevoada por uma aeronave Dornier da FAP, que pretendia monitorizar a localização da tropa. O pacote da propaganda ficou numa vala e o patrulhamento foi feito até onde havia segurança. Durante os dois meses seguintes, sempre que o pessoal do Batalhão vinha ao Colonato jogar à bola com o pessoal da Companhia, lá estava o «João» entre os «adeptos» que acompanhavam a equipa visitante. Um dia, o «João» deixou de vir apoiar a equipa. «Que é feito do 'João'?», perguntou o Alferes a um colega do Batalhão. «Olha, desapareceu de repente. Fugiu!». «Ai sim?», disse curioso o Alferes. Acrescenta o outro: «E o pior, é que levou três soldados angolanos que desertaram com ele.»... Nunca mais se ouviu falar, nem do «João», nem dos outros três...

sábado, 26 de dezembro de 2009

Estes «patrões» são muito engraçados...

Pois é! Querem diminuir os feriados... De vez em quando, os «nossos patrões» saem-se com estas piadas... Muitos deles podiam tentar o circo, que é uma vida honesta para a qual, aparentemente muitos deles terão mais jeito do que para os negócios que dirigem... Aliás, o que eles gostavam mesmo era, para além de não haver feriados, não haver ordenado mínimo, não haver aumentos, poder despedir «à americana» e «chupar» o Estado com apoios sempre que a ocasião se proporcionasse...
Mas a RTP1 também ajuda imenso! Falam dos feriados que vão existir em 2010 e das «pontes»! Quais «pontes»? As «pontes» são apenas para quem as pode ter... Ou lá na televisão são obrigatórias? Estes também devem andar parvos...

Já cinco anos...

Passam hoje cinco anos sobre o tsunami que ocorreu no Oriente. Como o tempo passa... Foi, sem dúvida, a situação internacional que mais acompanhei de perto, sem estar no local, pois tinha retomado uma função relacionada com esta área, apenas, há doze dias... Parece impossível como morreram mais de 230.000 pessoas nesta catástrofe. E, para «comemorar», as forças da natureza brindaram a região com um sismo de magnitude 6.7... Mas, é assim! Nunca se sabe o que nos espera daqui a instantes...

Será que o homem devia ter confirmado?

Na televisão deram uma notícia de uns desacatos à porta de uma discoteca na Margem Sul, nos quais estaria envolvido um jogador de futebol. A jornalista falou com um porta voz da PSP - um comissário - que confirmou os acontecimentos, dizendo dos passos que foram dados pela polícia e da identificação que foi feita ao grupo de indivíduos. Até aqui, tudo bem. Mas, ao ser-lhe perguntado se o tal jogador estava no grupo, o oficial disse que sim!? Bom, será que é esse o papel da polícia? Será que não deveria ter respondido que estavam identificados e ficado por aí? É desta forma, «inocente» que muitas das notícias são trazidas a público pelas «fontes». Aliás, já a televisão saber da novidade passada durante a noite poderá ter tido origem na própria polícia... Eu se fosse o tal jogador, pedia explicações à PSP...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Cumpriu-se a tradição...

Já está! Jantar, prendinhas e almoço. Cumprimentos do primeiro-ministro. Palavras do cardeal patriarca, que gosta muito de «dizer coisas». Enfim, uma festa de família que muito prezo, mas que contribui bastante para que eu fique «baixo demais para o peso que tenho». Bom, na verdade, como já ouvi dizer, o que engorda não é o que comemos entre o Natal e o Ano Novo... É mais o que comemos entre o Ano Novo e o Natal...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Boas Festas...

Hoje, 24 de Dezembro, faz 9 meses que faleceu a minha mãe. É a primeira vez na minha vida que vou passar o Natal sem a minha mãe. Se excluir, é claro, os anos de 1973 e 1974, nos quais fui obrigado a passar o Natal bem longe, no norte de Angola. Com o meu pai foi diferente, pois, como era da marinha mercante, passámos muitos natais separados. Algumas vezes, chegou a sair para viagem na véspera ou no próprio dia de Natal. Apesar de tudo, se toda a gente - crentes e não crentes (como eu...) - pudesse passar estas Festas, pelo menos, como eu as passo, seria fantástico. É uma Utopia, bem sei! Na verdade, já acreditei mais do que acredito agora na possibilidade do Mundo poder, um dia, vir a ser mais fraterno, solidário e igualitário. Mas... haja esperança! Boas Festas!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Os cumprimentos de Natal...

Antes de terem acontecido, já os jornalistas andavam todos excitados com o que se iria passar... Até mostraram os «cumprimentos» do ano passado e tudo, só com a excitação de fazerem comparações. O que vale é que esta gentinha se excita com pouca coisa... Quando não há que falar, «cria-se»... Obviamente, os «cumprimentos de Natal» não foram os mais calorosos... Estavam à espera de quê? Beijinhos e abraços? Com uma pessoa destas em Belém, rodeado de crápulas, não há nada a fazer. O que vale é que as eleições para Presidente da República são já em Janeiro de 2011...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Eu não disse?

Estou de férias. Aproveitei para passar a tarde a ver o debate na Assembleia da República. Em casa, claro, que este Inverno começou com tudo aquilo a «que temos direito». Chuva «a rodos»! Agora, quanto ao debate, lembram-se de qual foi o tema proposto para a quinzena? Pois, eu também não. E por que será? Porque falou-se de tudo, menos do tal de «tema da semana»! Claro, a oposição estava interessada era noutras coisas. A «velha senhora» parecia uma «doente» com tanta raiva naquele corpo, que até metia dó! Coitada, eu não disse que ela estava a bater «no fundo»? E, ainda por cima, não deixou falar o parolo do Aguiar Branco, que ao menos esforça-se. Agora, a «vedeta», para mim, foi o Louçã. A defender o Professor Cavaco como um «herói». Vai longe este «esquerdista empalhado»... Problemas do país? Não! O interessante, mais uma vez, era tentar «entalar» o primeiro-ministro... É isto que o Louçã acha que é «fazer política»! Que se lixe o país, o que é preciso é «bagunça»! Que vergonha...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ai, Manuela, minha «velha senhora»...

Bolas, não tenho qualquer interesse em embirrar com a «velha senhora», mas... é demais! A mulher não dá uma para a caixa... Volta Santana Lopes, volta Marques Mendes, volta Filipe Menezes... voltem todos, pois estão «aperdoados»! Se alguém achava que o PSD não podia descer mais, aí tem a resposta... Não tirem de lá a «velha senhora», não...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Os recados do Professor Marcelo...

Pois é! Aquilo é que é aproveitar os «tempos de antena» para fazer campanha dirigida ao interior do PSD! E, ainda por cima, a RTP paga-lhe... Grandes vidas...

sábado, 19 de dezembro de 2009

Memórias da tropa (21): a primeira operação...

A Companhia estava há dois meses em África e ia fazer a primeira operação chamada de «intervenção». Calhou ao Alferes e ao seu pelotão. Cerca das 4 da manhã, o pelotão do Alferes e outro, de escolta, embarcaram nas Berliets que os iriam levar ao ponto de encontro com um terceiro grupo de combate de outra companhia, já com quase dois anos de comissão. Junta a tropa, levaram algumas horas a vencer os cerca de 150 quilómetros de distância até ao local onde seriam «largados». Desembarcaram na «base das máquinas», antigo acantonamento usado pelos militares. A partir daí, os cerca de 60 homens continuaram a pé, enquanto os veículos e o pelotão de escolta regressaram ao Colonato. O objectivo era marcar presença e, eventualmente entrar em confronto com os guerrilheiros, que tinham acampamentos na confluência de dois importantes rios. Progrediram em «bicha de pirilu». O Alferes à frente do seu pessoal e o alferes dos «mais velhos» atrás do respectivo pelotão. Caminhavam já há cerca de duas horas, quando o oficial«mais velho» apontou para uma estaca espetada junto ao trilho e chamou a atenção do Alferes: «Aqui morreu um soldado da companhia anterior à tua. Uma mina que, só por sorte não causou mais vítimas.». O Alferes olhou, engoliu em seco e continuou. Afinal, era a primeira vez que tinha contacto com a realidade da guerra. Já o «mais velho» tinha perdido três soldados ali bem perto, num ataque ao amanhecer. As três vítimas tinham dormido ao lado do alferes e, ao primeiro tiro, instintivamente, levantaram o tronco e foram atingidos mortalmente por uma rajada.
Chegados a uma elevação de onde se avistava um rio, através dos binóculos conseguiram vislumbrar na outra margem um acampamento feito de tradicionais «palhotas», rodeadas de bananeiras e outras culturas. Mas nem vivalma. Era sinal de que tinham dado pela presença da tropa. Por necessidade, decidiu-se enviar uma secção para recolher água no rio. O Alferes acompanhou um furriel «mais velho» e uma dúzia de soldados. Após uma descida de vinte minutos, mais complicada do que se estava à espera, o furriel disse: «Meu Alferes, a noite vai cair, entre a clareira e o rio há uma mata bastante fechada. O melhor é regressarmos.» Assim, se fez. E os 20 minutos da descida transformaram-se numa subida de hora e meia, já noite escura. Com pouca água para beber, preparou-se a dormida (...por que será que quando a água é pouca a sede aumenta?). Deitado no chão sob o poncho camuflado, o Alferes questionava-se sobre o mal que teria feito para, aos 22 anos, se encontrar naquele lugar a 15 dias do Natal... E chorou de raiva...
A noite não ficou por ali. De repente, à boa maneira tropical, a chuva começou a cair como «se não houvesse amanhã». De falta de água para beber, passou-se quase ao «dilúvio»... E até amanhecer, enregelados e ensopados, o Alferes e dois dos seus soldados entretiveram-se a contar anedotas sob uma «tenda» feita pelos três ponchos... O calor do dia seguinte haveria de secar tudo. Felizmente, a chuva quando caía era para todos.... guerrilheiros incluídos...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A Cimeira de Copenhaga...

Pois, afinal quem é que achava que seria fácil chegar a um acordo que salvaguardasse as questões relativas às alterações climatéricas? Com os interesses particulares dos países mais ricos presentes em jogo? Até parece que este mundo não é o que é... A Cimeira de Copenhaga vai ficar, no máximo, pelas boas intenções...

Cada pessoa quer, em média, gastar 620 euros?

Ele há estudos que, rigorosamente não devem servir para nada! Então, dizem uns «estudiosos», este Natal, em média, cada português conta gastar 620 euros... Pois, as estatísticas têm destas coisas. Só não se percebe é para que servem estes estudos «científicos»... Obviamente, há portugueses que vão gastar várias vezes ao quadrado os tais 620 euros. Mas, infelizmente, outros...
Faz lembrar a tal história em que uma pessoa comia um galinha inteira e outra nada comia, mas, em média, cada uma comeu meia galinha...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Peço desculpa, mas...

Não sou muito destas coisas, mas hoje, dia 17 de Dezembro, faz exactamente 17 anos que o meu pai faleceu. Tinha 70 anos...
Será só comigo, ou quando ficamos mais velhos achamos que, cada vez mais, nos parecemos com o nosso pai? Talvez seja por isso que raro é o dia em que o meu pai não me venha à memória...

Com 100 metros de altura? E quantos de parvoíce?

Muito se gosta cá pela nossa terra de contribuir com futilidades para o Guiness Book! Desta vez, porém, não será com o objectivo do Guiness (embora lá bem no fundo...), mas a pretexto das comemorações dos Cem Anos da Implantação da República. A Câmara Municipal de Paredes - que não deve ter mais nada com que se preocupar - quer fazer uma espécie de monumento com um mastro de 100 metros de altura, para lá erguer uma enorme Bandeira Nacional. Assim, de repente, a ideia passa um «bocado ao lado». Mas se tivermos em conta que se prevê vir a custar um milhão de euros, já a conversa é outra... Claro, é preciso fazer circular o dinheiro. Se não houver circulação não há desenvolvimento da economia. Mas, francamente, não haverá outra maneira de gastar o tal milhão de euros em coisas mais palpáveis do que simbólicas? Eu tenho todo o respeito pela Bandeira e pela República e «talassas» é coisa de que não gosto «nem pintados»! Mas República significa, também, social! Por favor, senhores de Paredes, entretenham-se com outra coisa! Olhem, sejam solidários com as «grunhices» de Rui Rio e do inegualável Filipe Menezes e não deixem que o Air Race venha para Lisboa! Fiquem com essa linda coisa... Sabem, é que barulho já nós cá temos muito...

Qual sismo?

Eu que acordo aí umas «200» vezes por noite, não dei pelo sismo...
Agora, pelo menos, durante uma semana, não faltarão as habituais perguntas e comentários dos jornalistas sobre sismos, a culminar na clássica: Estará Portugal preparado para fazer face a um sismo de grande magnitude? Aposto...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Não, desta vez, o Louçã «passou-se»...

Vi , ouvi e não quis acreditar! Ontem, Francisco Louçã disse ir propor a abolição das propinas no ensino superior porque - reparem - porque na Alemanha não se pagam propinas!? O homem terá enlouquecido? Claro que não! É mais uma demonstração do grau de demagogia e populismo que atingiu este indivíduo... Que o fizesse noutra altura, até se aceitava, mas neste momento, só se for para gozar com a «nossa cara»...
Ah, mas esperem para ver. Será que a coligação «Esquerda/Centro-Direita/Direita» vai ter pernas para funcionar?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Viva a coerência...

Se há neste País pessoa coerente, ele é certamente o bastonário da Ordem dos Médicos e oftalmologista Pedro Nunes! Tudo o que o Governo fizer ou procurar fazer, ele é contra! Agora é com as vagas em medicina, a propósito da criação do curso em Aveiro. Que não sei quê, que os médicos vão para o desemprego, que é enganar as gerações futuras... Vá mas é lamber sabão, senhor doutor! O que V. Exa. pretende é manter a «oferta» bem abaixo da «procura» com o objectivo de conseguir sempre «preços altos», independentemente da qualidade e do profissionalismo! Esta coisa das Ordens não cheira ainda um bocado a Estado Novo?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Empresários e patrões...

Depois de ouvir os patrões dizerem que não podem suportar o aumento proposto para o salário mínimo, é reconfortante assistir aos exemplos de boas práticas que estão a ser expostos neste momento no programa de Fátima Campos Ferreira. Na verdade, às vezes parece que vivemos num país em que tudo é mal feito, o que, felizmente, não é verdade. Estou a assistir a um programa com empresários, mas, realmente, a maior parte dos donos de empresas em Portugal não passam de patrões!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Memórias da tropa (20): a extrema-direita... *

Era estranho. Naquele ano de 1973, a única revista que aparecia disponível na messe dos oficiais de Infantaria 16, era de extrema-direita, chamava-se Política e era dirigido pelo «neo-fascista» Jaime Nogueira Pinto! Um dia, oito dos aspirantes almoçavam na mesma mesa. Eram quase sempre os mesmos. A propósito da conversa que estava a ter lugar, um dos aspirantes - ribatejano de gema - contou: «Sabem, lá na minha terra há um médico que costuma dizer que a vida agora está muito boa, pois se até os operários bebem cerveja!». Reacção espontânea do Aspirante, não deixando de comer a sopa: «Esse gajo deve ser da corja do senhor Jaime Nogueira Pinto...». Na cabeceira da mesa, outro aspirante, açoriano de S. Miguel, com um grande sorriso na cara, interpelou o Aspirante: «O que é que tu achas que se devia fazer ao Jaime Nogueira Pinto e aos seus amigos?». Resposta imediata do Aspirante, continuando a ingerir a sopa: «No mínimo, era comê-los vivos...». Alguns sorrisos e comentários e o almoço prosseguiu. No final, o açoriano, chamando à parte o Aspirante, disse-lhe: «Não reparaste que F....., quando disseste aquilo, ia engolindo a colher da sopa?» Sem perceber, o Aspirante respondeu que não e perguntou ao outro qual era o problema. Diz-lhe o micaelense a rir: «Tem cuidado. É que ele escreve na 'Política'. Como é que achas que aparecem cá estas revistas todas?».

* Esta memória foi-me avivada pelo episódio da deputada do PSD que chamou «palhaço» ao deputado do PS. Por seria?

sábado, 12 de dezembro de 2009

Lá vai o TGV, lá vai, lá vai...*

Finalmente foi anunciado qual a empresa que vai fazer a linha do TGV entre Poceirão e Caia! Para mal daqueles que já se preparavam para dar«notícias frescas» durante uns tempos, a obra não foi para a Mota-Engil... Vamos a ver se o dono desta não «despede» Jorge Coelho por não ter ficado com a construção da linha...
O PCP e o BE aplaudem, mas com as «necessárias» críticas. O CDS é contra por oportunismo, já que quer fazer passar a sua mensagem junto das PME. O PSD nada diz e ainda bem, pois, para dizer disparates mais vale estar calado...
Não parece que, desta vez, o Parlamento se «una» para contrariar o Governo...

* Para cantar com a música do «Lá vai o comboio...»

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Desta vez...

Desta vez até estou tentado a concordar com Cavaco Silva! Os governos minoritários têm que criar condições de governabilidade. Aliás, segundo parece, não é muito normal na Europa governar-se em minoria, isto é, quando não há uma maioria absoluta, o partido ganhador arranja maneira de formar uma coligação pós-eleitoral, de modo a fazer passar as suas ideias com o apoio de outro ou outros partidos, não ficando sujeito às bagunças como as que se têm assistido na Assembleia da República. Naturalmente, não será fácil. À esquerda, nem se coloca a hipótese, pois, qualquer um dos protagonistas não tem interesse. À direita só com o PSD, mas com a «velha senhora» e a cambada de grunhos instalados na direcção, raivosos, vingativos, sedentos de retaliação, nem «de bico»! Talvez, quando mudar a direcção do PSD...
Sei que os políticos não dizem as coisas por acaso. Ouvi em directo António Vitorino lançar o «recado» para o ar. Não ouvi o que Ricardo Rodrigues disse sobre o assunto. Mas, convenhamos, a «maior parte da despesa» foi feito pela comunicação social. É esse o seu papel? De um «cabelo fazer uma cabeleira completa com caracóis e tudo»? Se calhar é. E o interesse do país que se «lixe», claro...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Tanta raiva e tanto ódio...

Após a entrevista de Vara a Judite Sousa, procurei comentários noutros canais. Na RTPN estava a falar uma senhora, loira pintada, cuja maneira de pronunciar e voz levavam a crer que teria ingerido qualquer tipo de substância líquida, gasosa ou sólida. Era, nem mais, nem menos, do que a «jornalista» Felícia Cabrita (não será mais c......), «sócia» do arquitecto esquizofrénico do Sol. A «senhora» passou praticamente ao lado do ponto essencial da entrevista, ou seja, do processo Face Oculta e do arguido Armando Vara. Rapidamente (e em força...) passou ao tema que elegeu como «objectivo de vida»: tentar «lixar» o primeiro-ministro... Ele eram as escutas para alí, as escutas para aqui, enfim, o folclore do costume. Afinal, não terá ingerido nada, tinha era uma raiva dentro de si muito forte...
Do outro lado, estava um «arrumadinho» da concorrência, do Expresso. Embora mais contido, o homem «achava» muito. Tanto, tanto que «de um cabelo fazia uma cabeleira». Mas, sim senhor, lá vocifrou sobre a «encomenda», pois certamente não queria contribuir para que o seu patrão passasse a vender menos papel que o outro.
Mas, quando se esperava já ter visto tudo, eis que aparecem dois colunistas do Correio da Manhã (da manha...). Um deles, aliás, Emílio Rangel, está muito mal naquele pasquim. Só lá o devem ter para dar um ar de «independência». O outro, Carlos Abreu Amorim, gosta muito de realçar que é professor universitário de Direito... Bom, na verdade, pelo menos, professor universitário «de Direita» será e disso se gaba. Seja o que for, o indivíduo desatou a falar de Armando Vara demonstrando um tal ódio, que só pode ter origem em qualquer coisa muito feia que este lhe fez. A tal Felícia ao pé dele parecia um «anjo»... E é com este tipo de energúmenos que se vai «construíndo» a opinião pública, ou melhor, a «opinião publicada»...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ai, a «dona zézinha», tão «tia» e veja-se lá...

Como deve ser difícil à «tiorra» Nogueira Pinto participar nesta «coisa» da democracia! Sim, porque ser «proto-fascistóide» não é para todos... A senhora bem se esforçou para ser eleita. Teve de mudar de «camisola» e tudo! Agora, vem lá um indivíduo saído não se sabe de onde contestar a opinião da «sôdona» esposa do «salazarento» Jaime Nogueira Pinto. Havia de ser no tempo do «amado botas». Ia logo parar com os costados a Caxias, para não ser parvo... Ai, que saudades deve ter a «tia Zézita» desses tempos... Felizmente, isto é, «graças a deus», lá em casa o 25 de Abril não entrou...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Os guardas prisionais andam à procura de quê?

Muito aborrecido estava o «sindicalista» dos guardas prisionais! É certo que não se percebe muito bem onde estava o interesse sindical da coisa, mas...
O homem estava aborrecido por a GNR ter revistado uma cadeia e ter encontrado uma data de produtos que competia aos guardas prisionais encontrar. Competia, mas não encontraram, não é? Ai e tal, há droga nas cadeias! Ai há? E guardas, há? É que, às vezes, não parece...
Que tal se a GNR passasse uma revista a todas as cadeias? Isso é que era em bom...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

As unidoses e os bastonários...

Já viram, com certeza, nos filmes americanos, uns frasquinhos com medicamentos nos quais há um rótulo com o princípio activo, a forma de tomar e o destinatário. É assim que nos Estados Unidos se prescrevem e aviam os medicamentos em unidose. Cá tinha que ser considerado uma operação difícil, claro... Naturalmente, as farmácias para aviarem as unidoses daquela forma não podem ser, apenas, «lojas de medicamentos». Será preciso garantir que a colocação dos medicamentos nos frasquinhos a partir das embalagens maiores seja feita em condições de higiene e segurança. Mas, as vantagens na luta contra o desperdício são enormes. Para quem? Obviamente, ficou despertada a reacção de quem se sente atingido por mais esta medida do Governo. O primeiro-ministro que se cuide e não adoeça, senão ainda vai ter problemas O bastonário da ordem dos médicos já veio dizer que o facto de não ter havido aderência por parte das farmácias não é grave. O dos farmacêuticos veio «meter as mãos pelos pés» com aquela conversa de quem não quer a medida, mas não pode dizer abertamente porque ela é popular... Pois, pois, sem os desperdícios, quem é que passava a vender menos? As fábricas de medicamentos, claro! Essa é que é essa, então e as «viagenzinhas de estudo» pagas a quem receita muitos medicamentos da marca? Naturalmente, ficam em risco e os médicos não são «de ferro»...
Curioso é o meu conterrâneo «imperador das farmácias» ter optado pelo silêncio. Ali há coisa!
Já com os genéricos eram só dificuldades, mas lá vão devagarinho...

domingo, 6 de dezembro de 2009

A «Árvore de Natal»...

Este ano lá me convenci a comprar uma «Árvore de Natal» artificial, feita na Tailândia. Pois é, apesar de não ser crente, nunca dispensei tudo aquilo a que «temos direito» nestas festividades. Ele é a «Árvore de Natal», a decoração em forma de coroa à porta, os presentes, o jantar e o almoço em família, etc. Só «passo» a missa do galo, o «pai natal» a trepar pela janela e a grande novidade do pano pendurado na janela ou na varanda, com o «menino jesus», como se vê este ano... Ah, e em geral, não como bacalhau, o que é uma ofensa às tradições nacionais. É mais peru ou pato... Mesmo agora, nestes últimos anos, com a casa reduzida a duas pessoas e um gato, as decorações da época não faltam. E assim, à custa da «árvore» tailandesa, passei a manhã a fazer bricolage, isto é, a montar a dita que vem toda aos «bocadinhos». Mas acho que, ao fim de alguns anos de montar e desmontar a «árvore» natalícia, adquire-se o jeito...
É a minha contribuição para os propósitos da Cimeira de Copenhaga...
O meu gato, porém, é que parece não ter achado muita graça. Falta-lhe o cheirinho a árvore verdadeira... Também a mim...

sábado, 5 de dezembro de 2009

O «Saddan das Beiras» continua...

Já era esperado, pois existe um acordo entre partidos que estabelece que a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses fique para o que tiver mais presidências de câmaras municipais. O «Saddan das Beiras» lá foi reeleito à moda da Coreia do Norte, como costumam dizer os «jornalistas»! Ah, mas quando se tratam de outras pessoas, claro, pois, neste caso, sendo Fernando Ruas já é «aceitável»...
E lá esteve ele mais a sua «tinta de cabelo e bigode», a fazer a habitual intervenção reivindicativa, na qual, mais uma vez, fez comparações com Espanha! Estes «grunhos» ainda não perceberam que a Espanha é cinco vez maior que Portugal e tem cinco vezes mais população? Claro que sim! Mas o que interessa é o que fica no ar...

A propósito, por que será que o Correio da Manhã (da manha...) ficou tão indignado com o aparecimento na internet de «falsas transcrições» das famosas escutas Vara-Sócrates? Será que já partilha a posse das verdadeiras com o Sol do arquitecto esquizofrénico? Pois é, assim tiram a graça toda...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Que linda figura...

Hoje, na Assembleia da República, Manuela Ferreira Leite, a «velha senhora», deu de si própria uma imagem vergonhosa de pessoa sem escrupulos, raivosa, desorientada, a quem a discussão séria dos assuntos do País não interessa. MFL só tem sentidos para a coscuvelhice, como disse o primeiro-ministro. A mulher até se atrapalhava com as palavras que lhe saiam da boca, tal era a ferocidade com que as dizia... E logo no dia em que passa mais um ano da morte de Sá Carneiro... Bem podem Balsemão e os outros «barões» estarem preocupados com o rumo do PSD. Com a «velha senhora», o «bimbo» Aguiar Branco e quejandos, não vai longe.
Curiosa foi, também, a forma com os «jornalistas» noticiaram a sondagem que dava nova vitória ao PS, acentuando logo que era «sem maioria absoluta». Obviamente, por que «carga-de-água» é que havia de ser com maioria absoluta a tão pouco tempo das eleições?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Lá estava a «condessa da Pena» outra vez...

Ela bem tentou, coitada... Judite Sousa bem tentou dar a volta a Alberto Martins... Mas quando ela nasceu lá nas «berças», já o ministro a sabia toda... Percebe-se bem o que pretende a «condessa da Pena»... Saber como se melhora a justiça? Não! É preciso é perguntar aquilo que, nas suas palavras «...todos os portugueses querem saber...»!! Ou seja, respostas que alimentem polémicas e continuem a trazer para a praça pública as desconfianças no primeiro-ministro... Mas com este não se safa... Aliás, não se vai safar com nenhum, pois já lhe «tiraram a pinta»...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O Primeiro de Dezembro...

Ontem foi um dia em grande! Final da Cimeira Ibero-americana, cerimónia da entrada em vigor do Tratado de Lisboa, enfim, um dia em festa...
Ah, e também foi o feriado comemorativo do «Dia da Independência»! Bom, na verdade, a independência tinha sido 500 anos antes. O que aconteceu foi a «reparação» de uma cavalada só possível porque os «talassas» não se enxergam. É verdade que naquele tempo usava-se... Mas, se os «talassas» não tivessem aquela mariquice de que só pode ser rei quem seja descendente e tal, nada daquilo tinha acontecido. Claro, Filipe II de Espanha aproveitou-se. Sempre era descendente de um rei português, porque eles e elas gostavam muito de se casar uns com os outros... E, diga-se de passagem, os nobres bateram as palmas até que foram obrigados a «abrir os olhos».
A propósito deste dia, há quem diga que «não havia necessidade», que devíamos ter continuado a ser espanhóis, etc. Nada tenho contra Espanha ou os espanhóis, mas cada um em seu sítio... Para já, se fossemos espanhóis, se calhar já tinhamos dado cabo daquilo tudo... E aos «patriotas» que gostavam de ser espanhóis, mais por oportunismo, é certo, do que por «não patriotismo», sempre lhes digo: vendam os pertences, façam as malas e vão para lá, pois a fronteira está aberta...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Painel dos «fala-barato»...

Fátima Campos Ferreira levou ao programa um conjunto de indivíduos que é pena não estarem no Governo! É que eles sabem tudo e têm a solução para todas as crises. É certo que alguns já por lá andaram e pouco ou nada fizeram! Mas, sabem tudo, tudo, como se devia fazer, o que não se devia fazer, etc. Economistas! E bem instalados na vida, claro! Disseram novidades? Não! Disseram o mesmo que diz o Governo: melhoria da competitividade, aumento das exportações, melhoria das qualificações dos portugueses, controlo da despesa pública e da dívida externa. Onde estão as novidades? Estas mesmas coisas são as apontadas pelo Governo! A diferença está basicamente no seguinte: em primeiro lugar, falam do assunto como se nada estivesse a ser feito, depois apostam no costume, isto é, liberalização das leis laborais, nada de obras públicas e menos impostos. Pois, pois, se isso resultasse sem que os «patrões» se apropriassem em proveito próprio das mais-valias daí resultantes...
Ah, e todos «independentes»! Até o «beato» César das Neves, que falava 30 segundos de aspectos económicos e passava, de imediato a dar opiniões políticas... Como é bom poder teorizar e criticar sem ter qualquer responsabilidade... É caso para dizer: vão mas é «lamber sabão»...