quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Qual acordo?

Alguém de bom senso acreditava que o professor primário Mário Nogueira (que parece já não dar aulas vai para uns 20 anos...) iria aceitar qualquer coisa da ministra? Claro que não! Ainda por cima de uma senhora que já partilhou ideias com o dito e que agora é ministra de outro partido... Só quem ainda não percebeu a «peça». O homem não vai descansar enquanto tudo não voltar ao «normal», isto é, ao que era antes. E, mesmo assim, ainda arranjará mais uma resma de papel cheia de «ideias» novas...
Quer que os «bons» cheguem ao topo da carreira. Então os «muito bons» e «excelentes» vão chegar onde? Amanhã vai querer que os «medíocres» também lá cheguem, vão ver!
O negociador da FNE, o outro dos sindicatos, disse uma coisa interessante. Que o conteúdo funcional dos professores é todo o mesmo. Se calhar aí é que está o problema. Será que um professor do ensino básico deverá ter o mesmo conteúdo funcional de um professor do secundário? Não há diferenças, inclusivé, na formação? Não haverá no básico e secundário áreas a coordenar que mereçam ter professores coordenadores ou coisa que valha? Por que será que no ensino superior, seja politécnico ou universitário, há categorias diferentes com conteúdos diferentes? Ou as pessoas pensam que todos chegam a «catedráticos»? Será que as escolas com bons projectos e, nomeadamente os professores que para eles contribuem, não têm de ser diferenciados positivamente? Ou será que todos os professores têm vocação para o ser ou são todos bons?

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