Já viram, com certeza, nos filmes americanos, uns frasquinhos com medicamentos nos quais há um rótulo com o princípio activo, a forma de tomar e o destinatário. É assim que nos Estados Unidos se prescrevem e aviam os medicamentos em unidose. Cá tinha que ser considerado uma operação difícil, claro... Naturalmente, as farmácias para aviarem as unidoses daquela forma não podem ser, apenas, «lojas de medicamentos». Será preciso garantir que a colocação dos medicamentos nos frasquinhos a partir das embalagens maiores seja feita em condições de higiene e segurança. Mas, as vantagens na luta contra o desperdício são enormes. Para quem? Obviamente, ficou despertada a reacção de quem se sente atingido por mais esta medida do Governo. O primeiro-ministro que se cuide e não adoeça, senão ainda vai ter problemas O bastonário da ordem dos médicos já veio dizer que o facto de não ter havido aderência por parte das farmácias não é grave. O dos farmacêuticos veio «meter as mãos pelos pés» com aquela conversa de quem não quer a medida, mas não pode dizer abertamente porque ela é popular... Pois, pois, sem os desperdícios, quem é que passava a vender menos? As fábricas de medicamentos, claro! Essa é que é essa, então e as «viagenzinhas de estudo» pagas a quem receita muitos medicamentos da marca? Naturalmente, ficam em risco e os médicos não são «de ferro»...
Curioso é o meu conterrâneo «imperador das farmácias» ter optado pelo silêncio. Ali há coisa!
Já com os genéricos eram só dificuldades, mas lá vão devagarinho...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
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