terça-feira, 8 de junho de 2010

Ele há «pensões» e «pensões»...

Falar de pensões ou levantar a questão do valor das pensões mais altas, é sempre algo que colhe junto da opinião pública! É claro, cada um tem a tendência para criticar as altas pensões que recebem as pessoas com quem não simpatiza. O Professor Cavaco Silva diz que só recebe duas «chorudas» pensões, sendo uma do Banco de Portugal e outra como professor universitário. Isto para salientar que não tem pensão como político! Pois não, nem podia ter, pois está a desempenhar um cargo público. E se tudo estiver em ordem, só recebe 1/3 do vencimento de PR. A questão das pensões não será tanto o seu valor ou a acumulação, mas saber se correspondem, realmente, a descontos reais e tempo efectivo de prestação. E isso, no Banco de Portugal e em outras empresas e institutos públicos tem sido uma «balda», com a justificação de que, se assim não for, ninguém aceita os lugares. No Estado, as regras são mais rigorosas, pese embora o facto de muita gente achar que os vencimentos são muito superiores ao que realmente são.
A propósito: será que as pessoas se lembram que, em 2005, foram abolidas as pensões vitalícias para os políticos? Foram só para os novos, é certo, mas foram...

(declaração de interesses: não trabalho no Estado, nem a minha reforma vai, «nem-de-bico», atingir o máximo que querem impôr! Mas lá que tenho pena, isso tenho...)

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