Dois dias seguidos, duas mortes entre os Bombeiros Portugueses! Três este ano em incêndios florestais e num curto espaço de tempo. Não se pode dizer que seja o primeiro ano em que tal acontece, mas é sempre uma realidade dura de «
roer»!
Um acidente na estrada e outro na linha de fogo. Os acidentes com veículos de combate e apoio, normalmente acontecem em estrada. Todo o cuidado é pouco na condução destas «
máquinas» preparadas para os incêndios florestais, mesmo quando os «
tanques» estão classificados como urbanos.
Um acidente na linha de fogo é algo que ainda impressiona mais! A sectorização do terreno preconizada pelo
sistema de comando operacional, que é
ensinado em Portugal desde meados dos anos 80, agora designado
sistema de gestão de operações, tem dois objectivos:
extinguir o incêndio com maior eficácia e garantir a segurança do pessoal, criando sectores de menor dimensão, comandados de forma mais «
apertada», cujos responsáveis reportam ao comandante das operações de socorro. Infelizmente, não se conseguem evitar todas as situações! Mas,
se há uma lição que deve ser tirada, é a necessidade de, cada vez mais, aprofundar e aplicar no terreno a organização operacional! A memória dos que partiram assim o exige! Sentidas condolências aos Bombeiros de Alcobaça e de Lourosa...
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