domingo, 1 de agosto de 2010
Mais uma morte a lamentar...
Hoje, fomos surpreendidos com um brutal acidente ocorrido na AE 1, protagonizado por um veículo de combate a incêndios florestais do Corpo de Bombeiros Voluntários de Cabo Ruivo (Cidade de Lisboa), do qual resultou a morte do seu segundo comandante! Infelizmente, não é caso virgem. Nos anos de maior intensidade no que respeita a incêndios florestais, outros acidentes, quer na estrada, quer na floresta em plena operação, têm acontecido e com resultados semelhantes. Desta situação e de outras, muitas perguntas haveria para fazer. Desde logo, como se compreende que um veículo de Lisboa vá participar em operações de extinção de incêndios florestais no distrito de Braga? Não há bombeiros entre Lisboa e Braga? Claro que há! Tal como nos anos anteriores, obriga-se pessoal e veículos - em particular, da área metropolitana de Lisboa - a cobrirem centenas de quilómetros, para auxiliar distritos que por si só e pela negligência dos responsáveis locais, não são capazes de resolver as ocorrências! E, ainda por cima, sujeitos a serem «maltratados» pelas palavras de alguns dos que não dão «conta-do-recado»! Tivessem os autarcas locais a responsabilidade de pagar todas as ajudas externas que recebem e «outro-galo-cantaria»! Mas, não! Para quê ter corpos de bombeiros eficazes se quando é preciso o Estado encarrega-se de lá colocar meios, nem que tenham de fazer centenas de quilómetros? Este tema, na verdade, tem sido muito discutido, mas como muitas coisas neste sector, sem conclusões que se vejam! As minhas condolências à família e aos companheiros de mais esta vítima...
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