Não! Eu disse a Madeira é «um jardim» e não, é «do Jardim»!!!
Quinze anos volvidos desde a outra vez em que estive na Madeira, as diferenças são substanciais. Na verdade, também durante estes quinze anos, o Continente e os Açores deram um pulo muito grande. Na Madeira, a diferença mais notória prende-se com a rede viária e os famosos túneis. São dezenas de «furados» que encurtaram as distâncias de uma forma absoluta. Têm um senão: a forma como se conduz. A sensação é de «arrepio». As vias rápidas só têm duas faixas sem escapatória. Qualquer avaria implica que o carro fique na via. Dizem que o número de acidentes diminuiu mas, em contrapartida, aumentou a sua gravidade. Não é de admirar, pela velocidade a que os carros circulam.
Claro que os madeirenses estão muito orgulhosos pela evolução da sua terra, e com razão. Acham, porém, que os continentais dizem mal da Madeira. Procurei explicar que, em geral, só não gostamos é que o Alberto João diga as parvoíces que diz. Resposta pronta do meu interlocutor «cão que ladra não morde...».
Embora, por razões profissionais, tenha estado, apenas, na área que vai da Ponta do Sol ao Machico, passando obviamente pelo Funchal, gostei do que vi e fiquei com muita vontade de lá voltar com mais tempo. Vale bem a pena...
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