É engraçado ver as reacções às declarações que Saramago fez quando da apresentação do seu novo livro. Que assim, que «assado», que ofende, etc. Quer dizer, as pessoas que não são crentes numa religião, têm de levar todos os dias com assuntos das religiões, principalmente da católica, e quando exprimem o que pensam sobre as «vacas sagradas», é um «sacrilégio»... O que é verdade, é que durante séculos e neste momento até, a maior parte dos conflitos e guerras no Mundo tiveram e têm a sua base religiosa, esteja ela ligada à Bíblia cristã, ao Corão muçulmano ou à Tora dos judeus. Saramago tem tanto direito de interpretar aqueles livros e dizer o que pensa sobre eles, como os outros têm a «obrigação» de abrir a televisão e levar a toda a hora com o que fez ou pensa o chefe do Vaticano e «associados». Os mais críticos, porém, não se movem pelas posições ateias de Saramago. O que eles não gostam mesmo nele é o facto de se situar politicamente à esquerda e, ainda por cima, ter recebido o Nobel. E, sem querer, acabam por fazer a maior das publicidades possíveis e de borla... Temos pena...
Estou ansioso por começar a ler o novo livro de José Saramago.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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