Bom, já recebi «reclamações» por abordar pouco os sectores onde sempre trabalhei: os bombeiros e a protecção civil. Não o tenho feito, é verdade, não porque não haja assunto, mas por estar em período de «repouso»...
De qualquer forma, hoje vou abordar o tema a propósito do que ontem vi no incêndio que teve lugar no centro histórico de Guimarães. As imagens mostraram - presumo que logo à chegada dos bombeiros - uma linha de mangueira de alta pressão a trabalhar em cima de um lanço de escada. Uma linha de alta pressão para a quantidade de fogo que se via, é como querer «alimentar um elefante com uma folha de alface»... «Pouco fogo, pouca água, muito fogo, muita água», é uma setença antiga, mas que tem feito pouca «escola» em muitos corpos de bombeiros. Tentar extinguir um incêndio como o que se viu na televisão com uma linha que debita 150 litros/minuto, é um erro crasso do ponto de vista técnico. No mínimo, deveriam começar por pôr a trabalho duas linhas de mangueira de 45 mm (ou DN45 = diâmetro nominal 45 mm). Claro, não foi por isto que o fogo aconteceu. Também é verdade que há várias formas de extinção, sendo uma delas quando o combustível se acaba... O que nos vale é que não há memória de um fogo ter ficado por apagar...
sábado, 24 de outubro de 2009
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