quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Esta também tem a mania que é esperta...

No programa Nós por Cá, de Conceição Lino, foi apresentada uma peça sobre um incêndio na habitação de um casal, que terá tido origem numa sobrecarga eléctrica. O incêndio foi há sete meses e as pessoas continuam à espera que a companhia de seguros pague a indemnização. Aparentemente, os lesados pedem 100 000 euros e a seguradora só quer dar metade. Ora, a EDP assumiu a responsabilidade do incêndio e accionou a seguradora, pois é para isso que servem os seguros. Claro que, nem a EDP é uma «santinha», nem as companhias de seguros se fizeram para dar o que quer que seja a alguém. A terminar a peça, com o seu ar de «sabe-tudo», Conceição Lino referiu que a EDP tinha lucros fabulosos, como quem quer dizer que, apesar disso, não assumiu a responsabilidade. Mas, sobre a companhia de seguros que quer levar «à perna» os lesados, nem uma palavra. Qual era o seu objectivo? Não sei. Mas que não fez comentários sobre o comportamento da seguradora, lá isso não fez... Dois pesos e duas medidas?

1 comentário:

  1. Caro Cartesiano,
    ao comentar o "Nós por cá" o senhor abriu um precedente, ou melhor, uma caixa de pandora que nunca mais tem fim. É que a "Liga dos Últimos" ainda tem alguma piada pelo retrato pitoresco de um Portugal profundo, agora a Conceição Lino, deve ser a pior companhia para um jantar, não é que ela não me atraia as vistas, mas de certeza que todas as suas conversas (de café) terminam com um: "isto só neste país". É que já não há paciência, pelo menos para mim, que não me assumo como um "bitateiro" profissional. Talvez um dia eu saia do armário dos bitates e convide para jantar, não a Conceição Lino, mas uma ainda pior: a outra coxa bitateira que levou um tiro na perna: Maria João Ruela (ou melhor: de Viela).

    Homem das Vírgulas

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