Fui almoçar com um grupo de antigos alunos da extinta Escola Comercial Ferreira Borges, organizados numa associação que existe desde 1941. Nunca fui sócio, mas convidaram-me e decidi ir para tentar encontrar alguns dos meus antigos colegas. Na verdade, saí daquela escola em 1969 e passados quarenta anos não seria muito fácil reconhecer os «jovens» com quem partilhei alguns anos da minha vida. Das cerca de cem pessoas presentes, apenas três foram meus colegas de turma e, por coincidência, já tinha estado com todos eles numa ou noutra ocasião. Encontrei, também, duas professoras, uma das quais - a Dra. Amélia, professora de Português - já muito idosa. A outra - Dra. Ilda, professora de Técnicas de Venda - não terá mais dez anos do que eu. Mas quando temos 14 ou 15 anos, os maiores de 20 já nos parecem «velhos»...
A «Ferreira», como era conhecida à época, era uma escola técnica de referência que existia desde o Século XIX e que rivalizava com a «Marquês», escola industrial. Não se sabe bem por quê, mas em 2002, o ministro da Educação de Durão Barroso decidiu extinguir a escola e colocar nas suas instalações - na Rua Jau, no Alto de Santo Amaro, em Lisboa - a Escola Secundária Rainha D. Amélia. Da «Ferreira» resta a associação dos antigos alunos, que mantém uma sala no edifício do princípio dos anos 60 e a estátua do patrono, Ferreira Borges, da autoria de Lagoa Henriques. Reza a história que Ferreira Borges foi o principal autor do primeiro Código Comercial português, de 1833.
A foto é da minha turma no 3.º ano comercial (hoje, 9.º ano), em Fevereiro de 1967...
Para o próximo convívio e se te lembrares, diz-me! Também gostava de ver se encontro e reconheço, algumas das minhas antigas colegas. Gostava mesmo!
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