Uma parte do despacho de arquivamento das «escutas» a primeiro-ministro foram publicadas no Diário de Notícias e no Correio da Manhã (da manha...). Naturalmente, estavam em segredo de justiça, que parece ser uma coisa de somenos importância... O procurador-geral, furioso, mandou abrir um inquérito para saber quem foi o «bufo». Diz o senhor que só seis pessoas sabiam da coisa... só seis e, com certeza, todos lá da justiça (a menos que ele conte em casa à família...). Querem uma aposta em como, mesmo assim, «não foi ninguém»? Ou terá sido a «mulher da limpeza»?
Por outro lado, o procurador na Madeira que vai coordenar os inquéritos às mortes provocadas pelo temporal, decidiu reunir tudo num só inquérito, em vez de um inquérito por falecimento. Boa decisão. Mas, segundo a RTP1, terá acrescentado que, sim senhor, o deficiente ordenamento do território poderá ser uma das causas da morte das pessoas! Bom, isso é do domínio público. Mas será que não é falar demais? Será que um procurador tem de dizer esse tipo de coisas cada vez que um qualquer jornalista lhe põe o microfone à frente, ou o seu dever é de reserva? Os procuradores e os juízes existem para trabalhar discretamente ou para se pavonearem á frente dos jornalistas? Infelizmente, parece que é desta massa grunhenta que é feita uma grande parte da justiça em Portugal...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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