sexta-feira, 30 de abril de 2010
Memórias da tropa (33): a deserção...
Tinha chegado o «grande» dia! A tropa mandou o Mancebo apresentar-se no quartel das Caldas da Rainha durante a tarde do dia 12 de Outubro de 1972. Sem grande pressa, sozinho, o Mancebo juntou-se às centenas de pessoas, entre jovens e familiares, que aguardavam a sua vez à porta do quartel, na estrada principal do acesso sul à Cidade. Após uma espera de três horas, um graduado veio dar uma «nova». Naquele dia não havia mais entradas. Que viessem no dia seguinte logo de manhã. Que remédio teve o Mancebo senão pernoitar numa pensão. No outro dia tudo se compôs: admissão, preenchimento de papelada, distribuição de fardamentos e alojamento, primeiras instruções para seguir «à risca», inspecção médica, etc. Os jovens recrutas começavam a «experimentar» aquela coisa da tropa, das continências, das armas, das formaturas e, principalmente o que é «morar» numa caserna com mais de uma centena de beliches duplos. Havia quem mostrasse grande entusiasmo e ansiedade em «defender» a Pátria. Outros, porém, não estavam para «aí virados». Formaram-se grupos. «És de onde? É pá, então somos quase vizinhos…». O Mancebo cedo descobriu que tinha um «quase vizinho» com automóvel, morador no Linhó. Apurou, também, que um dos recrutas do pelotão era, nem mais nem menos, um jovem músico que pertencia a uma banda pop muito em voga. Era «vizinho» de Cascais. Rapidamente, combinaram-se as «excursões» de fim-de-semana. O carro trazia cinco jovens recrutas para casa. No regresso, às seis horas da manhã de segunda-feira, o instruendo-músico metia-se num táxi em Cascais. Passava pelo Monte Estoril e «apanhava» o Instruendo. No Linhó, deixavam o táxi e entravam no carro do «felizardo», direitos à Amadora, onde outros dois camaradas se juntavam ao grupo. O combustível era dividido pelos «passageiros». Aqueles três meses passaram a correr. Um dia, receberam um papel e instruções para escreverem as «especialidades» que desejavam. Que simpatia! O pior é que já tinha feito provas para ingresso no curso de oficial. Se fosse admitido, não havia hipótese: «atirador»! Mas, «quem não arrisca não petisca». Não custava nada tentar. O Instruendo escolheu as «especialidades» de «enfermeiro» (sempre era bombeiro, não é…), «foto-cine» (andava numa de cinema…) e «contabilidade e pagadorias» (área onde trabalhava antes da tropa o ter chamado…). Já o jovem músico contava poder ingressar no programa de rádio das Forças Armadas. Saiu a «fava»: ambos para «atiradores», sendo que o Instruendo iria para o curso de oficial, na modalidade de «operações especiais». Bonito! Entretanto, chegou o último fim-de-semana em casa antes do juramento de Bandeira. No domingo à noite, o jovem músico telefonou ao Instruendo: «Se amanhã eu não estiver aí à hora do costume, não te preocupes, apanha um táxi e segue para o Linhó!». O Instruendo percebeu logo. Várias vezes tinham discutido as hipóteses quanto a dizer «adeus à tropa»! No dia seguinte, não apareceu qualquer carro vindo de Cascais. O Instruendo correu à paragem de táxis perto de casa e iniciou a viagem de volta ao quartel. O jovem músico regressou de Inglaterra após o 25 de Abril. Foi obrigado a ingressar na tropa e a cumprir o tempo. É hoje um produtor musical bastante conhecido. Já passaram 38 anos e, por acaso, nunca mais se encontraram.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A «pulhice» está em todo o lado...
O PM do Reino Unido, Gordon Brown, acaba de falar com uma apoiante que, de forma bastante contundente lhe faz perguntas embaraçosas sobre os imigrantes de Leste. O PM-candidato tinha um microfone directamente ligado à carrinha de exteriores de uma cadeia de televisão. Quando entrou no carro, o PM desatou a desconsiderar a apoiante, com quem estava furioso. Mas, esqueceu-se que o micro estava ligado. Resultado os senhores «jornalistas» foram «enfiar-no-rabo» da cidadã a gravação das palavras do PM. Interesse jornalístico? Não! «Pulhice», «bufisse», «filha-de-putice», «mau carácter» de energúmenos armados em «jornalistas»! Ao que chegaram os «jornalistas». Como é possível aproveitar palavras ditas em privado a assessores, para fazer disso «notícia» e, naturalmente «arremesso» político? Admirados? Nem por isso! basta ver o que se passa, também, por cá...
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Gaita, pá! Isso não se faz aos «cavaquistas»...
A «boa» da Manuela FL (salvo seja!), mais o «deputado-inquisidor» Pacheco, também conhecido como o «grunho da Marmeleira» e essa «sumidade» desterrada em Bruxelas, o «grilo falante», não mereciam isto, pá! Então, o PM e o presidente do PSD, outra vez na «converseta» a sós? É de desconfiar, pá! Querem ver que os homens se vão entender e acabam com a «guerrilha» que custou tanto suor a criar? Se assim for, abençoadas «agências-de-rating» (mesmo as que estão sob investigação do Senado americano...)!
terça-feira, 27 de abril de 2010
É o capitalismo, senhores...
Mais uma vez, as tais de «agências de rating» - compostas, certamente por pessoas «doutas» em economia e finanças - decidiram criar dificuldades a Portugal, quanto à posição face ao risco que os investidores correm se «comprarem a dívida» portuguesa. Ai e tal, é o «mercado» a funcionar livremente! Uma treta! O tal «mercado» não é, nem nunca foi «livre». Só se for o da Ribeira ou o do Bolhão! O tal «mercado» está e esteve sempre ao serviço dos especuladores, que fazem com que o valor das «coisas» subam ou desçam conforme os seus interesses imediatos. Estas mesmas «doutas» pessoas enganaram-se redondamente na avaliação que faziam antes da crise financeira. Estas «doutas» pessoas - que ganham rios de dinheiro todos os meses - estão ao serviço dos especuladores. Agora, procuram «defender» os interesses dos americanos e vai de encontrar «bombos-da-festa»! Mas, não julguem que estão sózinhos, não! Cá dentro, no nosso país, há muito «boa» gente que passou os últimos meses a «enterrar» Portugal com aquilo que andaram a dizer, inclusivé no estrangeiro! Desde políticos «oportunistas», a «professores-da-gaita», passando por economista/financeiros que nunca produziram a «ponta-de-um-corno»... Pode ser que agora estejam mais satisfeitos...
segunda-feira, 26 de abril de 2010
O 25ABR na assembleia da República...
Assisti pela televisão às comemorações que tiveram lugar na AR. Bom, acaba por ser um pouco «mais-do-mesmo», mas vale a pena arejar o espírito, de modo a que a memória não se vá apagando. Do PEV e do PCP, intervenções dentro da linha habitual, mas importantes para nos fazerem pensar. No mesmo tom, o BE, com um texto muito bem escrito pelo historiador-deputado Fernando Rosas, onde se «jogava» com o centenário da República e o 25 de Abril. Do CDS, naturalmente, as palavras «magoadas» daqueles que acham que o 25 de Abril só os veio atrapalhar, pois estariam agora no Poder, sem ser preciso grandes preocupações com actos eleitorais. Enfim, um CDS demagogo, «amigo-dos-pobrezinhos», quanto baste. Do PSD veio a grande surpresa da sessão, com uma intervenção muito original de Aguiar Branco, com o objectivo claro de «namorar» o PS e provocar o confronto à direita e à esquerda deste. A cara de Paulo Portas quando Aguiar Branco disse que o CDS evitava a palavra «povo» e não queria nada com «cravos», foi hilariante. E a surpresa da esquerda com a citação de Lenine? Mas, o objectivo político estava lá: a tal da revisão constitucional que, obviamente só poderá ser feita com a vontade do PS. João Soares, por parte do PS, teve uma intervenção inicial muito boa, recordando muitos daqueles que, ao longo de décadas lutaram contra o fascismo, incluíndo Álvaro Cunhal. Na segunda parte, porém, caiu um pouco em generalidades. Do presidente da AR, discurso institucional com alguns desejos, isto é, aquilo que os jornalistas chamam de «recados». Finalmente, do Professor Cavaco recordo que se referiu a Salgueiro Maia (são as eleições, senhor...) e que desatou a dar conselhos sobre o que fazer e não fazer, principalmente na região Norte e sobre a orla marítima. Sem «história». Curiosamente, como é costume, os jornalistas fazem as interpretações do discurso do PR conforme lhes agrada ou não a figura e o governo, como se o homem tivesse feito meia dúzia de intervenções diferentes. A AR estava cheia de cravos vermelhos. Como habitualmente, a esquerda usava o cravo, no PSD nem todos e no CDS «cruzes-canhoto». Porém, contariamente ao que Aguiar Branco disse, não foi a esquerda que se «apropriou» do cravo enquanto símbolo. Foi a direita que sempre o repudiou. Como, desta vez, o orador do PSD e o próprio Passos Coelho usaram cravo, pode ser que, finalmente deixem de ter «vergonha»...
domingo, 25 de abril de 2010
25 DE ABRIL, SEMPRE!
25 de Abril de 1974. Ao fim da tarde, os oficiais da Companhia aguardavam a hora de jantar, aproveitando para conversar e beber «umas e outras» sentados no alpendre da messe. De repente, o Unimog da ronda sobe a ladeira, pára junto à casa e um furriel do 4.º Pelotão, «equipado» com uma enorme telefonia de ondas curtas, diz meio alvoraçado para os outros: «Houve qualquer coisa em Lisboa! Parece uma revolta da tropa! Estão aqui a dar numas rádios estrangeiras!» Ficaram todos a tentar ouvir o que se dizia na rádio e, para melhorar a audição, alguém se lembrou que o Administrador de Posto (espécie de regedor lá nas colónias...), que morava ao lado, tinha um aparelho muito bom cuja audição costumava partilhar com os oficiais quando vinha beber café após o jantar. Grande euforia pela refeição dentro. Se nem todos tinham grande consciência política, de uma coisa estavam certos: não queriam estar ali! Entretanto, o capitão, via rádio, procurou saber se o Batalhão tinha conhecimento do evento. A resposta foi para se manterem calmos que no dia seguinte receberiam instruções. Embora eufórico e expectante, o Alferes acabou apreensivo, pois tinha viagem de férias marcada no dia 27 para a Cidade e voo para Lisboa no dia 29. No dia seguinte veio a instrução: todos os oficiais e sargentos disponíveis deveriam dirigir-se à sede do Batalhão para uma reunião com o comandante. Assim se fez. E qual foi o espanto de todos quando, a certa altura, a meio da reunião, diz o tenente-coronel: «Antes é que o comandante podia ser considerado um fascista, agora não, agora é um democrata como os outros». Pois, pois, haveria ali algum receio de que os acontecimentos o atingissem. E então, quando o alferes de administração militar (ou «padeiro», na gíria...) foi mandado apresentar em Luanda para trabalhar com a Comissão Coordenadora do Programa (do MFA) em Angola, é que foram elas! É que o comandante estava «sempre em cima» do alferes-padeiro, professor na Universidade de Coimbra, que estava na tropa com a classificação de «politicamente suspeito». Porém, nada aconteceu ao comandante, já falecido, mas que chegou a ser juíz do tribunal militar. Já o segundo comandante - um major - foi reformado compulsivamente por questões antigas. E as férias sempre se concretizaram. Já na Cidade, o Alferes conseguiu apanhar o primeiro avião que vinha de Moçambique para Lisboa, com escala em Luanda. Chegou a 30, ainda a tempo de ver o primeiro 1.ª de Maio em liberdade...
(Reedição de um post da série «memórias da tropa», publicado em 20NOV2009)
(Reedição de um post da série «memórias da tropa», publicado em 20NOV2009)
sábado, 24 de abril de 2010
E João Rendeiro, hem!? Era só «rendas»...
Já com o BPP em dificuldades, não teve problemas em arrebanhar 3 milhões de euros para os seus «alfinetes»! E depois, os outros é que ganham muito! Mas, como é um «cavaquista» amigo dos seus amigos, não há qualquer «escândalo». A menos que se descubra que a culpa foi do governo, claro! Não sei, não: juntando o Correio da Manhã (da manha...), o arquitecto esquizofrénico do Sol mais a sua «querida» Felícia, o «bando» de jornalistas do costume e o júiz de Aveiro mais o procurador «não-sei-de-onde», vão ver que ainda «descobrem» qualquer coisa! A propósito, e o Dias Loureiro? Alguém o tem visto? É que no «social» lá vai aparecendo numa boa...
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Bem, os da «toga» ficaram mal dispostos, coitados...
«Forte e feio» cantaram-lhes os manos Sá Fernandes e Marinho Pinto. Os «tóinos da toga» até «andaram de lado»! E lá veio o «juíz-sindicalista» Martins defender a classe, como se os «justiceiros» tivessem dado uma sentença que todos percebessem ao inocentar o tal Névoa! Coitadinhos dos senhores juizes, são uns incompreendidos...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Mais uma dos «tóinos» de toga...
Os senhores juízes da Relação de Lisboa decidiram absolver o tal Névoa do crime de corrupção com que tinha sido condenado na Boa-Hora (então, e agora? os tais que dizem, não-sei-quê que os juízes da primeira instância é que são os bons? ou só é bom o tal de Aveiro?). Acham que a coisa se deu, isto é, que o Névoa quis mesmo dar o dinheiro a Sá Fernandes, mas que este não tinha poderes para alterar a decisão da Câmara Municipal! Ou seja, Sá Fernandes podia ter recebido a «massa» que não tinha qualquer mal! Bonito servido dos juízes à luta contra a corrupção. Aliás, já o irmão Ricardo Sá Fernandes tinha sido condenado a pagar mais ao Névoa por dizer que ele era corrupto, do que o valor da multa com que este foi condenado. Bonita «justiça». Belos «tóinos» da toga temos cá. Gostava de saber como é que os «senhores-da-toga» querem que as pessoas acreditem na justeza deste tipo de decisões...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Um autêntico «tiro-no-pé»...
O conselho de administração da assembleia da República autorizou a deputada do PS, Inês de Medeiros a receber o valor da ida a casa - em Paris - por avião, todas as semanas! O PS votou a favor, o CDS absteve-se (?!), o PSD e o BE votaram contra, o PCP e o PEV não estavam lá (!?). Isto é um autêntico «tiro-no-pé» do PS! Curiosa, também, é a abstenção do CDS (deve trazer «água-no-bico»...). Na verdade, Inês de Medeiros lançou o «barro-à-parede». E, vergonhosamente «pegou». Ai e tal, é uma excepção porque a lei não é clara! Uma vergonha! Mas a questão é, a meu ver, mais funda. Porque «carga-de-água» é que uma pessoa que mora em Paris pode ser deputada pelo círculo distrital de Lisboa? Faz sentido? Não, a menos que os círculos eleitorais distritais sejam para «enfeitar». E, realmente, são. Os partidos colocam os seus militantes mais activos nos lugares que, à partida, estão garantidos, independentemente dos distritos onde moram! Todos os partidos, claro! José Sócrates, que mora na Rua Castilho, foi eleito pelo círculo distrital de Castelo Branco. É certo que começou a vida política lá na Covilhã, mas não mora para aquelas «bandas»... Paulo Portas foi eleito pelo círculo de Aveiro. Aquilo é que o homem tem muito a ver com Aveiro! Noutra dimensão, Passos Coelho, que mora em Massamá (Sintra) é presidente da assembleia municipal de Vila Real. E o Professor Marcelo (o sabe-tudo...) também é presidente da assembleia municipal de Celorico de Basto e mora por Cascais! Afinal, que garantia têm os eleitores quanto aos «seus» deputados e aos «seus» eleitos «locais»? Nenhuma! E depois, admiram-se que as pessoas digam «raios-e-coriscos» dos políticos...
terça-feira, 20 de abril de 2010
A comissão de «inquisição» está viciada? A sério?
O deputado do PS, Ricardo Rodrigues, contestou a posição de relator do deputado do BE, João Semedo, por este ter dado uma entrevista onde, taxativamente disse que o PM tinha «culpas-no-cartório» no caso que a dita «inquisição» está a averiguar sobre a «bendita TVI». Na verdade, também o deputado do PS andou a dizer o contrário. No final, os elementos da dita comissão acharam «normal», o que, certamente, não aconteceria se tivesse sido só o último a falar do assunto . Ou seja, «pecaram» os dois, pois, será que, quem faz parte de uma comissão de inquérito da assembleia da república, que até tem poderes quase como um tribunal, poderá andar por aí a falar dos assuntos «à balda»? Bom, se calhar pode, pois, com o que se vê por aí de fugas de informação a nível da «justiça», bem como do comportamento «intelectualmente desonesto» de alguns deputados, já nada parece ser impossível...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
«Pimentinha» em forma...
Carlos Pimenta, adepto das energias renováveis desde sempre, deu um «baile» a Henrique Neto, dito «membro do PS», industrial e amigo dos «amigos-do-nuclear». Foi no programa de Miguel Sousa Tavares. Aparentemente, o desconhecimento de Henrique Neto sobre as eólicas e outras renováveis que se fazem em Portugal é tanto, que Pimenta até estava de boca aberta! E foi interessante ver um militante do PSD (Carlos Pimenta) defender a estratégia do governo PS quanto às renováveis, bem como a excelência do trabalho que, nesse âmbito, se tem feito no nosso País, perante um «alegado» militante do PS, meio «gágá», que de vez em quando aparece a dizer coisas para a comunicação social! Pois, se o homem, que faz moldes, não está identificado com as renováveis, por «carga d' água» se dispõe a ir a um debate? Só pode ter sido «empurrado» pelos outros, os «amigos-do-nuclear». De qualquer forma, valeu pelas palavras de Carlos Pimenta sobre o que se faz de bom neste campo. É que dizer mal das coisas que cá se fazem, já há gente que chegue. E depois admiram-se que as «agências especuladoras internacionais» nos classifiquem mal...
domingo, 18 de abril de 2010
Foi, novamente bonito de se ver...
Sócrates e Jardim, juntos na Festa da Flor! Sim, senhor! Que coisa bonita de se ver. Durante os últimos cinco anos, Jardim disse de Sócrates o que «Maomé-nunca-disse-do-chouriço» e, infelizmente, teve que haver um acontecimento trágico como o que houve na Madeira, para se entenderem como pessoas responsáveis (quem deve ter ficado «contente» foi Passos Coelho, de quem Jardim parece não gostar lá muito...)! Afinal, prova-se que a política não tem de ser feita de «guerrilha» constante e que o interesse de todos pode ser posto em primeiro lugar (acho que este tempo instável está a dar-me cabo do descernimento... será?)...
sábado, 17 de abril de 2010
O «baixote» é mesmo «grunho»...
O «baixote» Marques Mendes, para aparecer tem de dizer coisas. Nem que sejam as maiores parvoíces! Um indivíduo que não durou muito tempo à frente do seu partido, arma-se agora em moralista da «gaita». O homem foi à Anadia (como dizia o outro, eu também sou da Anadia, por parte da mãe...) fazer lá uma conferência a convite do PSD local. Então, a propósito da assembleia geral da EDP continuar a querer pagar o que paga aos gestores, sai-se com esta, já muito vista, aliás: a culta é do Sócrates! E porquê? Porque, tendo o Estado, apenas, 25% do capital, não teve «força» para impôr a medida contrária!? Bom, ele não deve sabe fazer contas, ou então, como queria a «querida Manuela FL», também é adepto de «suspender» a democracia quando as coisas não lhe correm de feição! Pois é. É um escândalo, não é? «Inventado» por quem? Este «baixote» é mesmo desonesto intelectualmente...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Está aqui um ano para «esquecer»...
Desde o início de 2010 que não param os acidentes graves e as catástrofes um pouco por todo o planeta! E Portugal, que normalmente anda «atrasado», já se «estreou» com o caso da Madeira, a chuva que não pára e os tornados que continuam a fazer das suas. Agora, mais um sismo na China (também, não há nada que não se «pegue» na China...) e o vulcão na Islândia, que tantos transtornos está a provocar na Europa. Nunca se viu nada assim, para dizer a verdade! Até o PR mais a «Maria» têm que ficar na República Checa à espera de melhor oportunidade para regressarem. Olha, sempre se pode entreter com o PR de lá, que também é das «economias e finanças», foi ministro das finanças e primeiro-ministro, como o Professor Cavaco. Mas parece haver uma diferença entre eles: o checo, ainda, é mais «parvo»! Sim, só um «imbecil» é que se punha a dizer as aleivosidades que disse a respeito do nosso défice na presença de um convidado! Deve ter a mania que é engraçadinho ou terá sido «encomenda» de cá?
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Novas eleições em seis freguesias...
Em seis das freguesias do Continente e Açores vão realizar-se novas eleições porque, meia dúzia de meses após as eleições autárquicas de Outubro, não houve entendimento na respectiva assembleia de freguesia sobre quem vai para o executivo da junta, para além do «cabeça» da lista que recebeu mais votos. Isto acontece porque (e muito bem, digo eu...), só se vota numa lista e não em duas como para os municípos (câmara e assembleia municipal). Pois, apesar de algum inconveniente provocado por situações deste tipo, continuo a ser adepto de que não deviam existir listas separadas para a câmara municipal e para a assembleia municipal. Como já aqui defendi, penso que é tempo de alterar a legislação que suporta as eleições autárquicas, de modo a que se vote, apenas, em duas listas: assembleia de freguesia e assembleia municipal. O «cabeça» da lista ganhadora seria sempre o chefe do executivo (presidente da CM), como já acontece com as freguesias. O resto do executivo seria encontrado através do «jogo de forças» na assembleia municipal, procurando-se entendimentos para formar maiorias, tal como já acontece na assembleia de freguesia em relação à junta (executivo). E porquê? Primeiro, porque a política não deve ser comparada a um jogo de futebol, sempre em competição estéril que muitas vezes nada favorece os interesses da população! Por outro lado, porque não há nada mais ridículo e anormal do que vereadores sem pelouro! Se não tem pelouro, o que está a fazer no executivo? Nada, claro...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
«Corruptores» sem «corrupto»? Essa é boa...
Cada vez percebo menos de «justiça»! Na realidade, também, não tenho que perceber, diga-se de passagem! Então, a procuradora acusa os administradores da Taguspark de serem «corruptores passivos», isto é, de procurarem comprar Luís Figo com um contrato publicitário em troca do seu apoio ao PS e este não é acusado de ser um «corrupto activo»? E, alegadamente, porque Figo desconhecia o estatuto do Taguspark? Bom. Vamos lá por partes. Se os administradores fizeram um contrato fora da lei e ruinoso para a empresa, não é «corrupção», mas sim outra figura jurídica. Agora, se o fizeram com intenção de «comprar» Luís Figo e este, por via disso, em contrapartida, foi tomar o pequeno-almoço com Sócrates, então, entrou no «jogo», logo deixou-se corromper. Mas, se foi feito um contrato publicitário com Luís Figo e este foi, por opção, «pequeno-almoçar» com Sócrates, onde está a corrupção, de um e dos outros? O que a procuradora «presume» é que Luís Figo é um grande «aldrabão» e terá combinado tudo com os tais administradores. Se é assim, não entendo qual a razão porque não o acusam. Aqui há gato! Ou será que a procuradora acusa em função do que dizem os «politiqueiros» e os «jornalistas»?
terça-feira, 13 de abril de 2010
O «cacique» de Valença...
Ontem, no programa de Fátima Campos Ferreira, lá estava o «boçal» que lidera a «revolução» em Valença, com a boca a «fugir-para-a-verdade». Sem querer, conseguiu demonstrar o que já se desconfiava: que se trata de um problema de «bairrismo». Como é costume em «comissões», há três anos, alguém terá feito «fugir» a informação de que Valença seria escolhida para ter uma «urgência básica». E, claro, ficaram a contar com o ovo no «cú-da-galinha». Só que essa não foi a opção final, porque não se tratava, apenas, de Valença e Monção, mas também de Melgaço e outras localidades. Logo, Monção era mais central. Bonito! Caiu o «Carmo e a Trindade». Foi o que se viu há três anos e, agora, a população liderada pelo «cacique», vai de desfraldar as «espanholadas». Querem ir ao médico a Tuy e os impostos de todos que paguem aos espanhóis os 150 euros da consulta! Aliás, foi bem notória a posição dos diferentes autarcas: uns empenham-se para que as coisas corram bem... outros, como, aparentemente o de Valença, deixam o «barco-correr-desgovernado» por um qualquer «cacique» que não deve ter mais nada com que se entreter... E ali, também, há «mãozinha» de alguns médicos locais, como o que é, simultaneamente presidente da assembleia municipal. Dava-lhes jeito estarem toda a noite a dormir e não terem de trabalhar no dia seguinte! Temos pena...
(É engraçado: aquele médico de «perinha» que já foi ao «prós-e-contras» umas três vezes falar de Saúde, cada vez mais dá a impressão que está ressabiado por não ter feito parte das comissões que estudam o problema. Será?)
(É engraçado: aquele médico de «perinha» que já foi ao «prós-e-contras» umas três vezes falar de Saúde, cada vez mais dá a impressão que está ressabiado por não ter feito parte das comissões que estudam o problema. Será?)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Passos Coelho quer a «direita» só para ele...
Que Passos Coelho se apresenta como um Liberal, já era de esperar. Quer ser o líder da Direita e, para isso, vai ter que «neutralizar» Paulo Portas que, com as suas «falinhas mansas» e propostas concretas (goste-se delas ou não...), foi aparecendo aos olhos dos eleitores da Direita como um indivíduo muito mais capaz do que a «velha senhora», cujo objectivo primeiro foi sempre tentar «entalar» o PM. Se quiser «derrotar» o PS, Passos Coelho vai ter que «reconquistar» as boas graças dos direitistas, afastando-os de Paulo Portas e do CDS. Afinal, chega de confusões com a Social-Democracia. O PSD nunca foi social-democrata, nunca foi de centro-esquerda. O PSD foi sempre um partido da área Liberal, de centro-direita. Diz-se, até, que a mudança de nome de PPD para PSD (para mal dos «pecados» do grande defensor do PPD/PSD, Santana Lopes...) deu-se para evitar que o PS adoptasse aquela sigla. Na realidade o PS é um partido da área Social-Democrata. Mas, há uma coisa que distingue bem estes dois partidos chamados do «centrão»: a esmagadora maioria dos apoiantes do PS revê-se no 25 de Abril... no PSD é ao contrário, pois a maioria ainda «suspira» pelo «24 de Abril»...
domingo, 11 de abril de 2010
É mesmo à «tuga»...
sábado, 10 de abril de 2010
Será que também deram vinho «Carcavelos» para aperitivo?
Bolas! Hoje é só Carcavelos, Carcavelos, Carcavelos... Tenho a impressão que as grandes tiradas de unidade já deram o que tinham a dar... O PSD é, cada vez mais, um «saco de gatos», todos a «cheirarem» a oportunidade do poder (estou a brincar, não é? Se um dia lá chegarem não vão querer os lugares da Administração Pública, claro, isso são só os «outros» que fazem...)!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Memórias da tropa (32): o paludismo e o padre...
9 de Abril de 1974. O Alferes tinha «escapado» ao paludismo durante seis meses. É verdade que tomava sempre os comprimidos de resoquina do Laboratório Militar. Como todos os outros medicamentos, também estes tinham inscrito a marca LM, o que levava alguns soldados a afirmar que eram sempre os mesmos comprimidos, fosse qual fosse a doença. Para além das pílulas que eram, religiosamente distribuídas à tropa, o Alferes, também, aproveitava todo o quinino disponível na água tónica com que acompanhava o gin. Porém, naquele dia, o Alferes não escapou às febres e ficou de cama a tremer de frio, como se o Colonato fosse na Sibéria. Foi um dia que ficou para sempre na memória. Por duas razões. A primeira, porque neste mesmo dia, mas em 1918, teve lugar a célebre batalha de La Lys, em França, na qual a tropa portuguesa teve 7500 baixas, frente a uma ofensiva alemã com cerca de 50 000 militares. A segunda, porque, ao anoitecer, um soldado africano, já muito «liambado», desatou aos tiros em todas as direcções a partir do posto onde estava de sentinela. Com muito custo, lá foi desarmado e encarcerado passadas algumas horas de muita conversa, choro, ameaças e tiros. No dia seguinte, a Companhia recebeu uma visita especial do alferes-capelão, um padre do Porto, que ainda hoje está numa paróquia da Cidade Invicta. A PIDE tinha-o classificado como «politicamente suspeito» e, se ele não tivesse acedido a ir para a tropa como capelão, teria sido chamado a cumprir o serviço militar como qualquer mancebo. As deslocações do capelão às Companhias eram regulares, mas, desta vez, tinha como objectivo dar apoio moral, não só ao soldado «exaltado», mas também ao pessoal que se viu envolvido naquele susto. Toda a gente – crente ou não crente - gostava do capelão. Era, de facto, uma pessoa excepcional, muito humana e amiga, que não procurava «catequizar» quem não estivesse para ai virado. Todos os meses ia ao Colonato dar missa, à qual assistiam militares, colonos e uma pequena parte da população nativa, pois a esmagadora maioria praticava uma religião evangelista muito vulgar no Uíge, chamada tocoísmo. Dos seis oficiais da Companhia, só um costumava assistir à missa e, apenas, no período em que a esposa esteve «na tropa». O alferes-capelão passou o dia com o pessoal. À noite, jantou na messe, passou o serão em tertúlia «líquida» com os oficiais da Companhia, incluindo o Alferes, embrulhado num cobertor. Chegada a sua hora, cansado, o alferes-capelão recolheu-se ao quarto que lhe tinha sido destinado. Já dormia a «sono solto», quando um barulho enorme dentro do quarto o fez acordar: «Ai, minha Nossa Senhora, o que se passa?», gritou estremunhado. A resposta foi uma risota pegada. Já sob o efeito dos «antídotos» para o paludismo e afins, os alferes decidiram atirar um grande pedaço de árvore para o interior da divisão onde o capelão dormia. O bom do padre ia desmaiando de susto…
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Ele não será mais «nuclear»?
Um novo grupo de «individualidades», constituído por «velhos-cá-da-praça», anda a «mandar vir» com as opções do governo em matéria de energias renováveis. O governo acha que deve ser assim, zás, elas acham que deve ser «assado»! O «chefe» do grupinho dos 33 é o «fora-de-prazo» Mira Amaral que, de vez em quando, faz saber que está vivo. Mas, afinal, o que propõem os tais 33 «espertos»? Aparentemente, nada... na verdade, são adeptos do «nuclear». Com o «nuclear» haveria muitos lugares dos bons a distribuir por aquelas «alminhas», que tão invejosos terão ficado com os dinheiritos que os gestores das grandes empresas estão a amealhar (como se eles também não ganhem mais do que o suficiente...).
Confesso: não sou fanático do «Nuclear, não, obrigado!». Mas, enquanto houver espaço para utilizarmos as alternativas que a «mãe-natureza» oferece, seria um desperdício não o fazer...
Confesso: não sou fanático do «Nuclear, não, obrigado!». Mas, enquanto houver espaço para utilizarmos as alternativas que a «mãe-natureza» oferece, seria um desperdício não o fazer...
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Ai, que ofendidos que eles ficaram...
Pois é. Não gostaram de ouvir Emídio Rangel a dizer que os «sindicatos» dos juízes e dos procuradores «trocam» ideias com os senhores dos jornais! Temos pena! Agora, qual «virgens arrependidas», ameaçam com o tribunal. E quem é que vai fazer a acusação? E quem é que vai julgar? Um «sócio» procurador? Um «sócio» juiz? É por estas e outras que, se calhar, estes senhores não deviam ter «sindicatos»... Na verdade, são profissões que deviam guardar a máxima discrição, para que o Povo possa confiar na Justiça. Agora, quando começam a dar entrevistas por tudo e por nada, a dar palpites sobre isto e aquilo, etc., acabam por perder credibilidade... Ainda vamos ver o «sindicalista-procurador» Palma outra vez a fazer queixinhas a Cavaco Silva...
terça-feira, 6 de abril de 2010
Será que a «ética» está a dar a volta?
Mais três pessoas ouvidas na tal comissão da «ética». Só foi pena que a «cambada» de deputados que esteve na primeira parte das audições não esteja lá agora, que as coisas estão a animar. Mas, coitados, fazem parte da «inquisição» de inquérito com o mesmo tema: «queremos-entalar-o-PM»! Bom, é verdade, que os três de hoje eram dos «que-não-interessam-nada», isto é, dos que não tiraram o ano para «entalar» o PM. Tanto assim, que parte da «União Nacional» nem fez perguntas, não fossem ter de ouvir mais «das boas» da parte de Santos Silva, Emídio Rangel e Paes do Amaral. Mas, o «baile» continua...
(O «ranhoso» que manda nos das bandeiras espanholas lá em Valência, disse que a média de utentes do SAP entre a meia-noite e a manhã era de 17 e não de 1,7! Grande bebedeira deve ter aquele «cacique»!)
(O «ranhoso» que manda nos das bandeiras espanholas lá em Valência, disse que a média de utentes do SAP entre a meia-noite e a manhã era de 17 e não de 1,7! Grande bebedeira deve ter aquele «cacique»!)
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Assim, perdem a «razão» toda...
O «cacique» que está à frente das pessoas lá em Valência, acha muito bem a colocação de bandeiras espanholas nas fachadas dos edifícios. Mais. Não só acha, como incentiva! Pois, se querem ser espanhóis têm bom remédio: é só passar o «risco» da fronteira um bocadinho mais a sul. «Galegos» já são e, assim como assim, já vivem de vender toalhas e paninhos aos «hermanos»! Vamos lá a ver se as autoridades têm «coragem» para acabar com esta bandalheira...
Naturalmente, a «comunicação social» aproveita para «embandeirar» a coisa! Com isso e com as «casas-feitas-pelo-PM»! Mais uma vez se «prova» que os donos dos jornais (Belmiro de Azevedo) não «orientam» as redacções... Está-se mesmo a ver que não... Então quando se tem «jornalistas» no Público como o tal Cerejo, cujo objectivo de vida é «entalar» o PM, temos «espectáculo»!
Naturalmente, a «comunicação social» aproveita para «embandeirar» a coisa! Com isso e com as «casas-feitas-pelo-PM»! Mais uma vez se «prova» que os donos dos jornais (Belmiro de Azevedo) não «orientam» as redacções... Está-se mesmo a ver que não... Então quando se tem «jornalistas» no Público como o tal Cerejo, cujo objectivo de vida é «entalar» o PM, temos «espectáculo»!
domingo, 4 de abril de 2010
E pronto, cumpriu-se mais uma «tradição»...
Como já disse várias vezes, não sou crente. Mas, no que toca aos festejos religiosos tradicionais, como o Natal e a Páscoa, essencialmente festas de família, gosto de ter «tudo-aquilo-a-que-tenho-direito». Na Páscoa são amêndoas, cabrito ou borrego, folar, etc. As amêndoas é que são uma desgraça, pois não consigo comer só uma de cada vez. E pronto, agora fico a aguardar que venha o Natal que, aliás, cada vez parece que chega mais «depressa»...
Para final do dia, estive a ver a entrevista/conversa de Manuel Goucha com a escritora Alice Vieira, na TVI24. Muito interessante, até porque são dois formidáveis comunicadores. Algumas coisas que foram ditas fizeram-me «recuar» no tempo. Alice Vieira referiu os dois jornais que eu lia diáriamente na minha adolescência: o Diário de Lisboa e o República! E, naturalmente, tendo tido Mário Castrim por companheiro de toda a vida, as referências ao jornalista, escritor e crítico de televisão foram inevitáveis. O que, ainda, me fez «recuar» mais nos pensamentos. No ano lectivo 1964/1965, frequentava o 1.º ano comercial (actual 7.º ano) na extinta «Ferreira Borges» e tinha um professor de caligrafia que se chamava Manuel Nunes da Fonseca. Lá aprendiamos a escrever com uns aparos especiais a letra inglesa e o cursivo francês, naquela época essenciais para a escrituração dos livros de contabilidade. Muita paciência tinha o professor! Só mais tarde percebi que o meu professor de caligrafia era, de facto, o conhecido crítico Mário Castrim, pseudónimo de Manuel Nunes da Fonseca. Foi muito bom recordar o Diário de Lisboa, o República e o meu professor de caligrafia...
Para final do dia, estive a ver a entrevista/conversa de Manuel Goucha com a escritora Alice Vieira, na TVI24. Muito interessante, até porque são dois formidáveis comunicadores. Algumas coisas que foram ditas fizeram-me «recuar» no tempo. Alice Vieira referiu os dois jornais que eu lia diáriamente na minha adolescência: o Diário de Lisboa e o República! E, naturalmente, tendo tido Mário Castrim por companheiro de toda a vida, as referências ao jornalista, escritor e crítico de televisão foram inevitáveis. O que, ainda, me fez «recuar» mais nos pensamentos. No ano lectivo 1964/1965, frequentava o 1.º ano comercial (actual 7.º ano) na extinta «Ferreira Borges» e tinha um professor de caligrafia que se chamava Manuel Nunes da Fonseca. Lá aprendiamos a escrever com uns aparos especiais a letra inglesa e o cursivo francês, naquela época essenciais para a escrituração dos livros de contabilidade. Muita paciência tinha o professor! Só mais tarde percebi que o meu professor de caligrafia era, de facto, o conhecido crítico Mário Castrim, pseudónimo de Manuel Nunes da Fonseca. Foi muito bom recordar o Diário de Lisboa, o República e o meu professor de caligrafia...
sábado, 3 de abril de 2010
Vista deslumbrante...
sexta-feira, 2 de abril de 2010
É de todo incompreensível...
Como é possível, desde há alguns anos, promoverem-se «excursões» de finalistas do secundário a uma praia de Espanha, quando, todos os anos, há sempre qualquer coisa que não corre bem? O problema é que já não se trata de viagens espontâneas, trata-se de «excursões» promovidas por agências de viagens, com a cumplicidade de todos, nomeadamente das escolas e dos pais! Os «excursionistas» vão para Espanha com a ideia de passarem os dias a beber. Responsabilidade? Nada! Depois, acontecem os incidentes, as mortes e tudo o resto. Enfim, é mais uma daquelas «modas» nacionais que só revelam a «parolice» que vai neste País...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Ah, se fossem os «outros»...
O Correio da Manhã (da manha...) brindou-nos com mais uma peça de «bom jornalismo»! Uma peça, não, mais um título daqueles de fazer arrepiar as «pedrinhas da calçada»! Políticos «não-sei-quê» recebem luvas, etc. Reparem «políticos», com omissão ao facto de serem do governo PSD-CDS! E os nomes? Nada, claro. Mas se fossem os «outros», era limpinho! Nem que tivessem que inventar... O que vale é que os jornalistas são «independentes»! Pois, pois...
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