quarta-feira, 14 de abril de 2010
«Corruptores» sem «corrupto»? Essa é boa...
Cada vez percebo menos de «justiça»! Na realidade, também, não tenho que perceber, diga-se de passagem! Então, a procuradora acusa os administradores da Taguspark de serem «corruptores passivos», isto é, de procurarem comprar Luís Figo com um contrato publicitário em troca do seu apoio ao PS e este não é acusado de ser um «corrupto activo»? E, alegadamente, porque Figo desconhecia o estatuto do Taguspark? Bom. Vamos lá por partes. Se os administradores fizeram um contrato fora da lei e ruinoso para a empresa, não é «corrupção», mas sim outra figura jurídica. Agora, se o fizeram com intenção de «comprar» Luís Figo e este, por via disso, em contrapartida, foi tomar o pequeno-almoço com Sócrates, então, entrou no «jogo», logo deixou-se corromper. Mas, se foi feito um contrato publicitário com Luís Figo e este foi, por opção, «pequeno-almoçar» com Sócrates, onde está a corrupção, de um e dos outros? O que a procuradora «presume» é que Luís Figo é um grande «aldrabão» e terá combinado tudo com os tais administradores. Se é assim, não entendo qual a razão porque não o acusam. Aqui há gato! Ou será que a procuradora acusa em função do que dizem os «politiqueiros» e os «jornalistas»?
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