Como já disse várias vezes, não sou crente. Mas, no que toca aos festejos religiosos tradicionais, como o Natal e a Páscoa, essencialmente festas de família, gosto de ter «tudo-aquilo-a-que-tenho-direito». Na Páscoa são amêndoas, cabrito ou borrego, folar, etc. As amêndoas é que são uma desgraça, pois não consigo comer só uma de cada vez. E pronto, agora fico a aguardar que venha o Natal que, aliás, cada vez parece que chega mais «depressa»...
Para final do dia, estive a ver a entrevista/conversa de Manuel Goucha com a escritora Alice Vieira, na TVI24. Muito interessante, até porque são dois formidáveis comunicadores. Algumas coisas que foram ditas fizeram-me «recuar» no tempo. Alice Vieira referiu os dois jornais que eu lia diáriamente na minha adolescência: o Diário de Lisboa e o República! E, naturalmente, tendo tido Mário Castrim por companheiro de toda a vida, as referências ao jornalista, escritor e crítico de televisão foram inevitáveis. O que, ainda, me fez «recuar» mais nos pensamentos. No ano lectivo 1964/1965, frequentava o 1.º ano comercial (actual 7.º ano) na extinta «Ferreira Borges» e tinha um professor de caligrafia que se chamava Manuel Nunes da Fonseca. Lá aprendiamos a escrever com uns aparos especiais a letra inglesa e o cursivo francês, naquela época essenciais para a escrituração dos livros de contabilidade. Muita paciência tinha o professor! Só mais tarde percebi que o meu professor de caligrafia era, de facto, o conhecido crítico Mário Castrim, pseudónimo de Manuel Nunes da Fonseca. Foi muito bom recordar o Diário de Lisboa, o República e o meu professor de caligrafia...
domingo, 4 de abril de 2010
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