segunda-feira, 29 de março de 2010

Lá vêm as «urgências» outra vez...

Por momentos, pensei que a comunicação social, finalmente tivesse «percebido» que os SAP não são «urgências», mas sim, consultas fora de horas para situações de doença ligeira. Mas, não! Lá continuam a falar de «urgências», como se os SAP fossem bancos de hospital. Naturalmente, as pessoas que sabem que têm a possibilidade de ir a um médico fora de horas nunca vão aceitar de bom grado que lhes tirem esse direito. Para «ajudar», vêm ao de cima todas as rivalidades entre localidades (agora «apelidadas» de cidades...), que não querem ceder ou partilhar serviços umas com as outras. É inevitável, mesmo que se explique que retirar os médicos da noite faz com que haja mais médicos de dia e maior possibilidade de consultas disponíveis. No fundo, há uma sensação, que é falsa, de maior protecção, pois, na realidade, esses SAP não têm qualquer competência para situações verdadeiramente urgentes e quando surgem casos desse tipo, chamam a ambulância do INEM e «despacham» o doente para a unidade de referência. Mas, uma coisa é a população não querer perder o que acha ser um direito adquirido, outra é o oportunismo de «cretinos» como Francisco Louçã que, com a sua maneira de falar à «bispo», acaba por contribuir, deliberadamente para o extremar de posições...

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