Sinceramente, não sei se a melhor forma para lidar com as agressões físicas e verbais entre alunos das escolas, é a publicidade que a televisão dá ao assunto. Acho que estes temas devem ser tratados com muita firmeza, mas com discrição, pois podem ter efeito contrário! Na verdade, os jovens habituados a agredir podem «achar engraçado» continuar a fazer o que fazem. Principalmente, agora que os «fazedores de opinião» martelam todos os dias com um novo «brinquedo»: o nome da «coisa» em inglês! Parecem uns tontinhos, tão contentes que estão com a palavra que »descobriram»: bullying!
Não é que seja um fenómeno, exclusivamente actual. Lembro-me bem, que no meu tempo do preparatório e do secundário, as agressões verbais e físicas entre alunos já existiam. E estou a referir-me aos anos 60! Eu mesmo, que sempre fui pacífico, preguei um valente murro no nariz de um colega que tinha «tirado o dia» para me «moer o juízo». Foi na «Francisco Arruda». Vinhamos uns cinco ou seis das oficinas para o edifício principal. Farto de o ouvir, dei-lhe um soco com toda a força que ele ficou a sangrar. E o assunto ficou por ali, porque os outros nos separaram. Foi remédio santo. Nunca mais me dirigiu palavra! Na verdade, o assunto hoje é mais grave e muito mais meditizado do que naquela altura. Mas, digam-me lá: uma sociedade que produz «jogos» de computador para os jovens, onde se mata à descrição, ele é à mão, ao tiro, à facada, ao murro, à bomba... está à espera de quê? Milagres? E quem compra os «jogos» para os meninos e os oferece no Natal? Os paizinhos, claro! Depois queixam-se...
sexta-feira, 5 de março de 2010
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