O «rigor» da televisão SIC (Sistema Informativo da Crise...)

O «leitor de notícias» Rodrigo Guedes de Carvalho, alegadamente «jornalista» e «escritor», brindou-nos com mais um daqueles erros de geografia imperdoáveis. A propósito de uma biblioteca itinerante, disse ser em «...Proença-a-Nova, na Covilhã...»! É de rir! Proença-a-Nova e Covilhã são dois concelhos diferentes, ambos do distrito de Castelo Branco. E é deste rigor que se «fazem» as notícias. Deste e daquele, como as que passaram sobre os ganhos dos gestores das grandes empresas. Ora, não sou, propriamente um entusiasta do sistema «capitalista», nem da «economia de mercado». Mas, quer queira, quer não, as regras de jogo instituídas pelos senhores da «massa» ditam que os gestores das grandes empresas ganham ordenados e prémios de fazer «corar as pedrinhas da calçada»! É assim em Portugal e no estrangeiro, nas empresas e bancos totalmente privados e nas empresas e bancos com alguma participação do Estado. A comunicação social, incluíndo, claro, a SIC, porém, só agora é que descobriu. Coitados! Será que na Impresa, dona da SIC, é diferente? Não creio. Até porque, alguns apresentadores da televisão rivalizam com os tais gestores na quantidade de dinheiro que recebem ao fim de cada mês... A questão não está em dizer publicamente quanto é que essas «alminhas» ganham. Está na forma capiciosa de o dizer, como se fosse algo que eles não aprovam! Naturalmente, agora é para virar a opinião pública contra os gestores da PT, com o objectivo de atingir o governo. Amanhã, quando já não for preciso fazer «frete político» nunca mais se vão lembrar do assunto...