quinta-feira, 25 de março de 2010

Um amigo meu...

Um amigo meu, comentou comigo o facto de nunca ter abordado o tema da pedófilia na igreja católica apostólica romana (ICAR). É verdade! E o facto de não ser crente (como eles dizem...), não me impede de falar desse assunto, que interessa a toda a Sociedade e não só à «padralhada». Sinceramente, nunca falei do tema, porque me faltam as palavras. Ou melhor, se calhar gostaria de usar umas tantas palavras para caracterizar a coisa, mas a «decência» e os «bons costumes» da «civilização ocidental», aos quais não me posso furtar, não me autorizam...
Não nego que a ICAR e outras congregações religiosas têm feito muito pelas pessoas que a tal «civilização ocidental» apelida eufemisticamente de «mais desfavorecidas», seja através de escolas, lares ou outras instituições. Mas, também, é verdade que, geralmente este tipo de pedófilos não vai à procura das vítimas. Estas estão, digamos, ali «à mão». Ora, não sendo algo que, por si só, justifique os actos (até porque não têm qualquer justificação...), creio que há uma das maiores hipocrisias da ICAR que contribui bastante para a existência destes pedófilos: o celibato! Pedófilia e homossexualismo são coisas diferentes. Se tivessem uma família constituída, fosse com uma mulher ou, mesmo, com um homem, talvez muitos destes padres nunca viessem a cometer semelhantes actos!

1 comentário:

  1. Atenção que se não existisse o celibato, as freiras não andavam todas loucas, a subir paredes, tão carentes que se encharcavam em gemas d'ovos. Não eram só os doces conventuais que se perdiam, e os frades com aquela cervejinha tão boa?
    Afinal o celibato faz bem... a nós que não o fazemos.

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