Esta era uma ideia que vinha prosseguindo há bastante tempo.
Não terei muito a comunicar. Mas, por vezes, a vontade de desabafar isto e aquilo face às imbecilidades que se vão ouvindo e lendo é muita...
Vamos ver no que isto dá (e aquilo, também...).
Rebuscando as memórias, começo por esta imagem que me «perseguiu» durante anos e anos. O «Niassa» é de má memória para tantos das gerações antes da minha, que, um dia, se viram embarcados numa viagem para a qual nem sempre houve «bilhete de volta». Mas para mim, este navio - que não teve culpa alguma quanto à utilização que lhe deram - representa os 22 anos nos quais só via o meu pai, umas vezes de mês a mês, outras de dois em dois meses, outras, ainda, só ao fim de seis meses, conforme o local do globo onde era «necessário» deixar os jovens transformados em militares...
Embora a memória colectiva às vezes pareça curta, nunca é de mais salientar que, felizmente a minha geração foi a última a embarcar...
Ambos, o «Niassa» e o tripulante que mais tempo nele andou embarcado, já não existem, excepto na memória de quem os recordam com saudade.
Eh pá ! Passei por este teu blog, e deparei por este post. Acontece que por vicissitudes várias, veio-me parar à mãos o receptor de tsf do Niassa...O mundo é pequeno com'caraças !
ResponderEliminarAbraço,
Pedro Carvalho (como anónimo...É claro!)