terça-feira, 11 de agosto de 2009

Que engraçadinhos são os «talassas»...

Cada um é como cada qual! Num país como o nosso onde parvos não faltam, também tem de haver «talassas». Não pensei, porém, que gostassem de se armar em engraçadinhos. Geralmente são pessoas «fora do seu tempo», que julgam ser da família das salsichas nobre (passe a publicidade...), a maior parte alinham pela Direita política, são mesmo reacionários. E depois, junto deles - dos tais das salsichas - existem outros com espírito de «servos de gleba». Muito adeptos da Hola!, para ver como andam os seus «soberanos» favoritos. Enfim, querem é publicidade. O triste desta história é pensar como foi possível trocar a bandeira da Câmara Municipal de Lisboa sem haver quem tenha dado por isso. Parece que, na Câmara, já a manhã ia longa quando repararam. Primeiro, a bandeira da Câmara nem devia estar hasteada de noite. Depois, se fossem ladrões, eventualmente até poderiam ter entrado nas instalações, que a vigilância estaria a «descansar». Disse o Senhor Duarte de Bragança, e muito bem, que a bandeira azul e branca é um estandarte nacional. É verdade. Faz parte da História de Portugal, a tal que os «talassas» acham que é só deles... Mais uma razão para não andarem a brincar com ela. Não é assim que a respeitam. Mas os engraçadinhos prometem mais. Andam nervosos com o Centenário da República. Temos pena! Espero que as autoridades não deixem passar em claro esta garotice de gente que não deve ter mais que fazer!
Este cena recorda-me uma redacção feita na primária pela minha filha, vão uns 25 anos, na qual, sendo perguntado o que achavam da República e da Monarquia (era próximo do 5 de Outubro), ela escreveu que preferia a República porque, ao menos, não era preciso que o rei morresse para ir para lá outro. Grande sabedoria a das crianças. VIVA A REPÚBLICA, abaixo os «talassas»...

1 comentário:

  1. Tem piada, este rapaz que trabalha numa daquelas agências de comunicação, fundadas com único propósito de mandar areia para os olhos ou limpar "porcaria" dos outros (como foi exemplo o estranho caso do apagão provocado por uma cegonha), vem agora mandar supostas pedras num charco. Compreendo que não tenham nada para fazer, deve ser chato ter de cozinhar as próprias refeições, agora que os papás estão de férias. O meio até foi engraçado no marasmo da silly season, mas o fim é ridículo, trata-se de um retrocesso civilizacional que só iria provocar revoluções violentas. Cartesiano, até a sua filha na flor da inocência conseguiu perceber: Imaginem se tivéssemos de esperar que um mau governante morresse para o substituir, ainda por cima o que vinha a seguir tinha a maior das probabilidades de ser igual, ou bem pior. O que se segue Rodriguinho? Invadir o Rádio Clube Português na madrugada do 25 de Abril? Cá te espero.

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