Os sindicatos da PSP rejeitam o novo estatuto. Querem mesmo ir fazer «queixinhas» ao Presidente da República... Pudera, se o dos magistrados se lá foi queixar, não há razão para que os polícias também não o façam. Estes sindicalistas, porém, confudem reivindicações salariais com o seu papel enquanto profissionais de uma força de segurança. Já há bem pouco tempo se assistiu, com surpresa, a declarações de um deles junto do local onde, pouco tempo antes, dois colegas tinham sido atacados por um bando que lhes fez uma espera. Com este tipo de atitude, depois queixam-se de não serem levados a sério pelos prevericadores da Lei. Claro que a comunicação social pela-se por este tipo de entrevistas, tendo como pano de fundo os nossos «CSI» a fazerem o seu trabalho.
Não me parece que seja por causa dos vencimentos que, por vezes, a atitude dos polícias é tão passiva. É mais uma questão de atitude e formação. Os tiques «militaristas» da formação dos polícias não foi, ainda, substituída pelas questões «cívicas». Ele é muita espadeirada, muita continência, muito marchar e fazer manobras com G3, etc. E, depois, assiste-se a cenas como, por exemplo, um automóvel no meio da cidade em dificuldades, atravancando o trânsito, e o carro patrulha da Divisão de Trânsito a passar ao lado como «cão em vinha vindimada». Infelizmente, a atitude dos sindicalistas da polícia contribui, se querer (será sem querer?), para dar força aos que defendem que as forças de segurança não devem ter direito a sindicatos. Na verdade, eles falam de tudo e mais alguma coisa, inclusivé de assuntos técnicos da responsabilidade da hierárquia. Assim é difícil.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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