Por mais que se deseje todos os fins-de-ano, um Bom Ano Novo, parece que as coisas ficam na mesma, ou quase! Cá por mim, vou fazer a «promessa» do costume: emagrecer aí uns vinte quilos! Pois, pois, qualquer dia «mudo de nome» para sexagenário (calma, ainda não é no próximo...) e cumprir nada...
BOM ANO NOVO...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Vão ver que o novo «herói nacional» ainda vai ser o juiz de Aveiro...
Finalmente, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça fez vir a público os despachos sobre as «benditas» escutas Vara-Sócrates! Mas, vai ficar tudo dito e esclarecido? Vai a «opinião pública» aceitar o que o homem decidiu? Não acredito! A pressão dos que querem o contrário, a maior parte deles relacionada com a «venda de jornais», bem como os «políticos» cheios de «honestidade intelectual» não vão desarmar. De repente, o juiz de Aveiro pode vir a ser considerado um «herói nacional», quiça um «mártir da Pátria» com uma estátua no campo dos ditos... O pasquim do arquitecto «esquizofrénico» (Sol) já hoje trás quase uma vaga de fundo para a futura «canonização»... O tema ainda vai vender muito papel e «dar de comer» a muita gente...
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Qual acordo?
Alguém de bom senso acreditava que o professor primário Mário Nogueira (que parece já não dar aulas vai para uns 20 anos...) iria aceitar qualquer coisa da ministra? Claro que não! Ainda por cima de uma senhora que já partilhou ideias com o dito e que agora é ministra de outro partido... Só quem ainda não percebeu a «peça». O homem não vai descansar enquanto tudo não voltar ao «normal», isto é, ao que era antes. E, mesmo assim, ainda arranjará mais uma resma de papel cheia de «ideias» novas...
Quer que os «bons» cheguem ao topo da carreira. Então os «muito bons» e «excelentes» vão chegar onde? Amanhã vai querer que os «medíocres» também lá cheguem, vão ver!
O negociador da FNE, o outro dos sindicatos, disse uma coisa interessante. Que o conteúdo funcional dos professores é todo o mesmo. Se calhar aí é que está o problema. Será que um professor do ensino básico deverá ter o mesmo conteúdo funcional de um professor do secundário? Não há diferenças, inclusivé, na formação? Não haverá no básico e secundário áreas a coordenar que mereçam ter professores coordenadores ou coisa que valha? Por que será que no ensino superior, seja politécnico ou universitário, há categorias diferentes com conteúdos diferentes? Ou as pessoas pensam que todos chegam a «catedráticos»? Será que as escolas com bons projectos e, nomeadamente os professores que para eles contribuem, não têm de ser diferenciados positivamente? Ou será que todos os professores têm vocação para o ser ou são todos bons?
Quer que os «bons» cheguem ao topo da carreira. Então os «muito bons» e «excelentes» vão chegar onde? Amanhã vai querer que os «medíocres» também lá cheguem, vão ver!
O negociador da FNE, o outro dos sindicatos, disse uma coisa interessante. Que o conteúdo funcional dos professores é todo o mesmo. Se calhar aí é que está o problema. Será que um professor do ensino básico deverá ter o mesmo conteúdo funcional de um professor do secundário? Não há diferenças, inclusivé, na formação? Não haverá no básico e secundário áreas a coordenar que mereçam ter professores coordenadores ou coisa que valha? Por que será que no ensino superior, seja politécnico ou universitário, há categorias diferentes com conteúdos diferentes? Ou as pessoas pensam que todos chegam a «catedráticos»? Será que as escolas com bons projectos e, nomeadamente os professores que para eles contribuem, não têm de ser diferenciados positivamente? Ou será que todos os professores têm vocação para o ser ou são todos bons?
É pá, afinal, «népias»...
Neste País, nem as inundações são bem feitas! Afinal, tanta coisa e vai-se a ver, «népia». As inundações ficaram-se pelo «meio»... Os jornalistas ficaram muito descorçoados, pá... Já tinham tudo preparado e nada... Mas, não só. E o «grunho» do presidente da Câmara Municipal de Peso da Régua? Nhó, nhó, nhó, que lançaram o pânico, que assim não pode ser... Só faltou dizer que se é para haver inundações, então que as haja! Mas houve outro de «alugar cadeiras». Um tal «sinhore» da Ribeira do Porto a dizer que, antes da Protecção Civil ter falado do assunto, ele e os amigalhaços já sabiam o que se iria passar! Teve azar, coitado...
Aposto que a culpa é de «quem já se sabe»...
Aposto que a culpa é de «quem já se sabe»...
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Ou falta a água nas barragens ou há água a mais...
Parece que se esperam inundações para esta noite, nomeadamente na bacia do rio Tejo. É certo que o pessoal lá do Ribatejo já está habituado, mas de certeza que preferiam outro cenário. Ai e tal, faz bem aos campos agrícolas... Pois faz, mas nem toda a gente vive da agricultura! Bom, não se trata, apenas, da bacia do Tejo. O Douro, também, está «nervoso». E como o leito é mais cavado o perigo é maior, pois a água «corre» com bastante velocidade. No Tejo as coisas são mais «calmas». Vamos a ver como se «comportam»...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Protagonismo à custa da desgraça alheia...
Sempre que acontece qualquer coisa de extraordinário, lá aparecem uns tipos em «bicos-de-pés»... Logo a seguir ao temporal que assolou o oeste do distrito de Lisboa, nada mais importante do que uma visita do parolo Aguiar Branco. Agora foi o «grilo falante» que, lá do alto da sua sabedoria como novato deputado europeu, veio «ensinar» o Governo sobre o pedido de fundos comunitários. É pá, ainda bem! Pois, se calhar os do Governo não sabiam!
Mas, não são só os políticos da oposição que gostam de «dar nas vistas»... Ele há, também, «presidentes» de associações que não representam ninguém, a não ser eles próprios e os amigos mais chegados, que aproveitam estas ocasiões para terem tempo de antena. O pior é que, quando a televisão os convida para falar, no meio de coisas acertadas e mais do que evidentes, dizem disparates de tal ordem e de uma forma tão arrogante, que perdem a credibilidade toda! Depois, há ainda os governadores civis, que à falta de outras competências aproveitam todos estes momentos, mesmo que estejam a ferir os princípios mais básicos da actividade de Protecção Civil, tal como estão consignados na lei! Na verdade, a legislação da Protecção Civil parece, por vezes, que foi feita só para não se cumprir. A televisão mostrou uma reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil de Torres Vedras que, de acordo com a lei, é presidida pelo próprio presidente da Câmara Municipal. Neste caso, quem apareceu foi o vereador vice-presidente. Até aqui, tudo bem! Que o governador civil do distrito de Lisboa e o comandante operacional distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil tenham sido convidados, sim senhor! Mas que seja o governador civil a fazer de «porta-voz» dando a entrevista, é que já «cheira» a desrespeito pelas autoridades locais e pela lei em vigor...
Quanto às supostas indemnizações que a EDP «terá» de dar, começo por dizer que a minha relação com a distribuidora de electricidade é, apenas, de cliente para fornecedor. Isto é, não tenho qualquer procuração para a defender. Mas, parece-me abusivo querer passar as culpas da falta de energia para a EDP, quando o que se passou tem a ver com um acidente grave de origem natural. Claro, que as pessoas são muito «empurradas» pela comunicação social, que procura a «notícia». Ora, a legislação prevê os mecanismos de actuação neste particular e o Estado, se quiser, pode accionar esses meios.
Ou será que a legislação da Protecção Civil não é mesmo para cumprir?
Mas, não são só os políticos da oposição que gostam de «dar nas vistas»... Ele há, também, «presidentes» de associações que não representam ninguém, a não ser eles próprios e os amigos mais chegados, que aproveitam estas ocasiões para terem tempo de antena. O pior é que, quando a televisão os convida para falar, no meio de coisas acertadas e mais do que evidentes, dizem disparates de tal ordem e de uma forma tão arrogante, que perdem a credibilidade toda! Depois, há ainda os governadores civis, que à falta de outras competências aproveitam todos estes momentos, mesmo que estejam a ferir os princípios mais básicos da actividade de Protecção Civil, tal como estão consignados na lei! Na verdade, a legislação da Protecção Civil parece, por vezes, que foi feita só para não se cumprir. A televisão mostrou uma reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil de Torres Vedras que, de acordo com a lei, é presidida pelo próprio presidente da Câmara Municipal. Neste caso, quem apareceu foi o vereador vice-presidente. Até aqui, tudo bem! Que o governador civil do distrito de Lisboa e o comandante operacional distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil tenham sido convidados, sim senhor! Mas que seja o governador civil a fazer de «porta-voz» dando a entrevista, é que já «cheira» a desrespeito pelas autoridades locais e pela lei em vigor...
Quanto às supostas indemnizações que a EDP «terá» de dar, começo por dizer que a minha relação com a distribuidora de electricidade é, apenas, de cliente para fornecedor. Isto é, não tenho qualquer procuração para a defender. Mas, parece-me abusivo querer passar as culpas da falta de energia para a EDP, quando o que se passou tem a ver com um acidente grave de origem natural. Claro, que as pessoas são muito «empurradas» pela comunicação social, que procura a «notícia». Ora, a legislação prevê os mecanismos de actuação neste particular e o Estado, se quiser, pode accionar esses meios.
Ou será que a legislação da Protecção Civil não é mesmo para cumprir?
domingo, 27 de dezembro de 2009
Memórias da tropa (22): o prisioneiro «João»...
O «João» tinha sido aprisionado já há alguns meses. Guerrilheiro de Holden Roberto (FNLA), ainda criança tinha fugido com a família para o Zaire no início da guerra. Donde, falava o português com dificuldade, mas exprimia-se razoavelmente bem em francês.Toda a sua vida tinha sido dedicada à luta anti-colonial. Naquele mês, a operação de «intervenção» cabia aos 1.º e 4.º pelotões. Naturalmente, a operação deveria ser comandada directamente pelo comandante da Companhia. Mas, o capitão, mais uma vez, arranjou uma desculpa para não sair e coube, assim, ao alferes mais velho o comando da operação. No dia anterior, o Alferes e o colega foram informados de que se fariam acompanhar por um «terrorista já recuperado», que os iria guiar até aos locais onde, alegadamente se encondiam os guerrilheiros. Mais do que o confronto directo, a operação visava a distribuição de propaganda que «convidava» as populações encondidas na mata a entregarem-se à tropa, onde «seriam muito bem recebidas». Um pouco surpreendidos, os dois oficiais lá foram preparar os seus grupos de combate, tendo recebido um grande pacote de panfletos, nos quais, de um dos lados, tinha desenhados uns africanos bem vestidos, a trabalhar e sorridentes, ao lado da Bandeira Nacional. Do outro, uns maltrapilhos, de olhos esbugalhados pela fome, que «representavam» as populações controladas pela guerrilha. Após várias horas de caminho feito em Berliets, os dois grupos de combate foram deixados no local previsto para iniciarem a operação a pé. Antes de começar a jornada «pedestre», os dois alferes chamaram o «João» à parte. Diz o alferes no comando: «Olha, vamos combinar uma coisa. Não penses em fugir, pois se tal acontecer os 'entalados' somos nós!». Acrescenta o Alferes: «E quanto a conduzir-nos onde te disseram para nos conduzires, ficas a saber que não estamos interessados em cair na 'boca-do-lobo'!» O «João» sorriu e respondeu no «seu» português: «Fiquem descansados, pois não estava a pensar em fazer nenhuma das duas coisas.». Entendidas as «regras do jogo», a operação decorreu com normalidade, sempre sobrevoada por uma aeronave Dornier da FAP, que pretendia monitorizar a localização da tropa. O pacote da propaganda ficou numa vala e o patrulhamento foi feito até onde havia segurança. Durante os dois meses seguintes, sempre que o pessoal do Batalhão vinha ao Colonato jogar à bola com o pessoal da Companhia, lá estava o «João» entre os «adeptos» que acompanhavam a equipa visitante. Um dia, o «João» deixou de vir apoiar a equipa. «Que é feito do 'João'?», perguntou o Alferes a um colega do Batalhão. «Olha, desapareceu de repente. Fugiu!». «Ai sim?», disse curioso o Alferes. Acrescenta o outro: «E o pior, é que levou três soldados angolanos que desertaram com ele.»... Nunca mais se ouviu falar, nem do «João», nem dos outros três...
sábado, 26 de dezembro de 2009
Estes «patrões» são muito engraçados...
Pois é! Querem diminuir os feriados... De vez em quando, os «nossos patrões» saem-se com estas piadas... Muitos deles podiam tentar o circo, que é uma vida honesta para a qual, aparentemente muitos deles terão mais jeito do que para os negócios que dirigem... Aliás, o que eles gostavam mesmo era, para além de não haver feriados, não haver ordenado mínimo, não haver aumentos, poder despedir «à americana» e «chupar» o Estado com apoios sempre que a ocasião se proporcionasse...
Mas a RTP1 também ajuda imenso! Falam dos feriados que vão existir em 2010 e das «pontes»! Quais «pontes»? As «pontes» são apenas para quem as pode ter... Ou lá na televisão são obrigatórias? Estes também devem andar parvos...
Mas a RTP1 também ajuda imenso! Falam dos feriados que vão existir em 2010 e das «pontes»! Quais «pontes»? As «pontes» são apenas para quem as pode ter... Ou lá na televisão são obrigatórias? Estes também devem andar parvos...
Já cinco anos...
Passam hoje cinco anos sobre o tsunami que ocorreu no Oriente. Como o tempo passa... Foi, sem dúvida, a situação internacional que mais acompanhei de perto, sem estar no local, pois tinha retomado uma função relacionada com esta área, apenas, há doze dias... Parece impossível como morreram mais de 230.000 pessoas nesta catástrofe. E, para «comemorar», as forças da natureza brindaram a região com um sismo de magnitude 6.7... Mas, é assim! Nunca se sabe o que nos espera daqui a instantes...
Será que o homem devia ter confirmado?
Na televisão deram uma notícia de uns desacatos à porta de uma discoteca na Margem Sul, nos quais estaria envolvido um jogador de futebol. A jornalista falou com um porta voz da PSP - um comissário - que confirmou os acontecimentos, dizendo dos passos que foram dados pela polícia e da identificação que foi feita ao grupo de indivíduos. Até aqui, tudo bem. Mas, ao ser-lhe perguntado se o tal jogador estava no grupo, o oficial disse que sim!? Bom, será que é esse o papel da polícia? Será que não deveria ter respondido que estavam identificados e ficado por aí? É desta forma, «inocente» que muitas das notícias são trazidas a público pelas «fontes». Aliás, já a televisão saber da novidade passada durante a noite poderá ter tido origem na própria polícia... Eu se fosse o tal jogador, pedia explicações à PSP...
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Cumpriu-se a tradição...
Já está! Jantar, prendinhas e almoço. Cumprimentos do primeiro-ministro. Palavras do cardeal patriarca, que gosta muito de «dizer coisas». Enfim, uma festa de família que muito prezo, mas que contribui bastante para que eu fique «baixo demais para o peso que tenho». Bom, na verdade, como já ouvi dizer, o que engorda não é o que comemos entre o Natal e o Ano Novo... É mais o que comemos entre o Ano Novo e o Natal...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Boas Festas...
Hoje, 24 de Dezembro, faz 9 meses que faleceu a minha mãe. É a primeira vez na minha vida que vou passar o Natal sem a minha mãe. Se excluir, é claro, os anos de 1973 e 1974, nos quais fui obrigado a passar o Natal bem longe, no norte de Angola. Com o meu pai foi diferente, pois, como era da marinha mercante, passámos muitos natais separados. Algumas vezes, chegou a sair para viagem na véspera ou no próprio dia de Natal. Apesar de tudo, se toda a gente - crentes e não crentes (como eu...) - pudesse passar estas Festas, pelo menos, como eu as passo, seria fantástico. É uma Utopia, bem sei! Na verdade, já acreditei mais do que acredito agora na possibilidade do Mundo poder, um dia, vir a ser mais fraterno, solidário e igualitário. Mas... haja esperança! Boas Festas!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Os cumprimentos de Natal...
Antes de terem acontecido, já os jornalistas andavam todos excitados com o que se iria passar... Até mostraram os «cumprimentos» do ano passado e tudo, só com a excitação de fazerem comparações. O que vale é que esta gentinha se excita com pouca coisa... Quando não há que falar, «cria-se»... Obviamente, os «cumprimentos de Natal» não foram os mais calorosos... Estavam à espera de quê? Beijinhos e abraços? Com uma pessoa destas em Belém, rodeado de crápulas, não há nada a fazer. O que vale é que as eleições para Presidente da República são já em Janeiro de 2011...
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Eu não disse?
Estou de férias. Aproveitei para passar a tarde a ver o debate na Assembleia da República. Em casa, claro, que este Inverno começou com tudo aquilo a «que temos direito». Chuva «a rodos»! Agora, quanto ao debate, lembram-se de qual foi o tema proposto para a quinzena? Pois, eu também não. E por que será? Porque falou-se de tudo, menos do tal de «tema da semana»! Claro, a oposição estava interessada era noutras coisas. A «velha senhora» parecia uma «doente» com tanta raiva naquele corpo, que até metia dó! Coitada, eu não disse que ela estava a bater «no fundo»? E, ainda por cima, não deixou falar o parolo do Aguiar Branco, que ao menos esforça-se. Agora, a «vedeta», para mim, foi o Louçã. A defender o Professor Cavaco como um «herói». Vai longe este «esquerdista empalhado»... Problemas do país? Não! O interessante, mais uma vez, era tentar «entalar» o primeiro-ministro... É isto que o Louçã acha que é «fazer política»! Que se lixe o país, o que é preciso é «bagunça»! Que vergonha...
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Ai, Manuela, minha «velha senhora»...
Bolas, não tenho qualquer interesse em embirrar com a «velha senhora», mas... é demais! A mulher não dá uma para a caixa... Volta Santana Lopes, volta Marques Mendes, volta Filipe Menezes... voltem todos, pois estão «aperdoados»! Se alguém achava que o PSD não podia descer mais, aí tem a resposta... Não tirem de lá a «velha senhora», não...
domingo, 20 de dezembro de 2009
Os recados do Professor Marcelo...
Pois é! Aquilo é que é aproveitar os «tempos de antena» para fazer campanha dirigida ao interior do PSD! E, ainda por cima, a RTP paga-lhe... Grandes vidas...
sábado, 19 de dezembro de 2009
Memórias da tropa (21): a primeira operação...
A Companhia estava há dois meses em África e ia fazer a primeira operação chamada de «intervenção». Calhou ao Alferes e ao seu pelotão. Cerca das 4 da manhã, o pelotão do Alferes e outro, de escolta, embarcaram nas Berliets que os iriam levar ao ponto de encontro com um terceiro grupo de combate de outra companhia, já com quase dois anos de comissão. Junta a tropa, levaram algumas horas a vencer os cerca de 150 quilómetros de distância até ao local onde seriam «largados». Desembarcaram na «base das máquinas», antigo acantonamento usado pelos militares. A partir daí, os cerca de 60 homens continuaram a pé, enquanto os veículos e o pelotão de escolta regressaram ao Colonato. O objectivo era marcar presença e, eventualmente entrar em confronto com os guerrilheiros, que tinham acampamentos na confluência de dois importantes rios. Progrediram em «bicha de pirilu». O Alferes à frente do seu pessoal e o alferes dos «mais velhos» atrás do respectivo pelotão. Caminhavam já há cerca de duas horas, quando o oficial«mais velho» apontou para uma estaca espetada junto ao trilho e chamou a atenção do Alferes: «Aqui morreu um soldado da companhia anterior à tua. Uma mina que, só por sorte não causou mais vítimas.». O Alferes olhou, engoliu em seco e continuou. Afinal, era a primeira vez que tinha contacto com a realidade da guerra. Já o «mais velho» tinha perdido três soldados ali bem perto, num ataque ao amanhecer. As três vítimas tinham dormido ao lado do alferes e, ao primeiro tiro, instintivamente, levantaram o tronco e foram atingidos mortalmente por uma rajada.
Chegados a uma elevação de onde se avistava um rio, através dos binóculos conseguiram vislumbrar na outra margem um acampamento feito de tradicionais «palhotas», rodeadas de bananeiras e outras culturas. Mas nem vivalma. Era sinal de que tinham dado pela presença da tropa. Por necessidade, decidiu-se enviar uma secção para recolher água no rio. O Alferes acompanhou um furriel «mais velho» e uma dúzia de soldados. Após uma descida de vinte minutos, mais complicada do que se estava à espera, o furriel disse: «Meu Alferes, a noite vai cair, entre a clareira e o rio há uma mata bastante fechada. O melhor é regressarmos.» Assim, se fez. E os 20 minutos da descida transformaram-se numa subida de hora e meia, já noite escura. Com pouca água para beber, preparou-se a dormida (...por que será que quando a água é pouca a sede aumenta?). Deitado no chão sob o poncho camuflado, o Alferes questionava-se sobre o mal que teria feito para, aos 22 anos, se encontrar naquele lugar a 15 dias do Natal... E chorou de raiva...
A noite não ficou por ali. De repente, à boa maneira tropical, a chuva começou a cair como «se não houvesse amanhã». De falta de água para beber, passou-se quase ao «dilúvio»... E até amanhecer, enregelados e ensopados, o Alferes e dois dos seus soldados entretiveram-se a contar anedotas sob uma «tenda» feita pelos três ponchos... O calor do dia seguinte haveria de secar tudo. Felizmente, a chuva quando caía era para todos.... guerrilheiros incluídos...
Chegados a uma elevação de onde se avistava um rio, através dos binóculos conseguiram vislumbrar na outra margem um acampamento feito de tradicionais «palhotas», rodeadas de bananeiras e outras culturas. Mas nem vivalma. Era sinal de que tinham dado pela presença da tropa. Por necessidade, decidiu-se enviar uma secção para recolher água no rio. O Alferes acompanhou um furriel «mais velho» e uma dúzia de soldados. Após uma descida de vinte minutos, mais complicada do que se estava à espera, o furriel disse: «Meu Alferes, a noite vai cair, entre a clareira e o rio há uma mata bastante fechada. O melhor é regressarmos.» Assim, se fez. E os 20 minutos da descida transformaram-se numa subida de hora e meia, já noite escura. Com pouca água para beber, preparou-se a dormida (...por que será que quando a água é pouca a sede aumenta?). Deitado no chão sob o poncho camuflado, o Alferes questionava-se sobre o mal que teria feito para, aos 22 anos, se encontrar naquele lugar a 15 dias do Natal... E chorou de raiva...
A noite não ficou por ali. De repente, à boa maneira tropical, a chuva começou a cair como «se não houvesse amanhã». De falta de água para beber, passou-se quase ao «dilúvio»... E até amanhecer, enregelados e ensopados, o Alferes e dois dos seus soldados entretiveram-se a contar anedotas sob uma «tenda» feita pelos três ponchos... O calor do dia seguinte haveria de secar tudo. Felizmente, a chuva quando caía era para todos.... guerrilheiros incluídos...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
A Cimeira de Copenhaga...
Pois, afinal quem é que achava que seria fácil chegar a um acordo que salvaguardasse as questões relativas às alterações climatéricas? Com os interesses particulares dos países mais ricos presentes em jogo? Até parece que este mundo não é o que é... A Cimeira de Copenhaga vai ficar, no máximo, pelas boas intenções...
Cada pessoa quer, em média, gastar 620 euros?
Ele há estudos que, rigorosamente não devem servir para nada! Então, dizem uns «estudiosos», este Natal, em média, cada português conta gastar 620 euros... Pois, as estatísticas têm destas coisas. Só não se percebe é para que servem estes estudos «científicos»... Obviamente, há portugueses que vão gastar várias vezes ao quadrado os tais 620 euros. Mas, infelizmente, outros...
Faz lembrar a tal história em que uma pessoa comia um galinha inteira e outra nada comia, mas, em média, cada uma comeu meia galinha...
Faz lembrar a tal história em que uma pessoa comia um galinha inteira e outra nada comia, mas, em média, cada uma comeu meia galinha...
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Peço desculpa, mas...
Não sou muito destas coisas, mas hoje, dia 17 de Dezembro, faz exactamente 17 anos que o meu pai faleceu. Tinha 70 anos...
Será só comigo, ou quando ficamos mais velhos achamos que, cada vez mais, nos parecemos com o nosso pai? Talvez seja por isso que raro é o dia em que o meu pai não me venha à memória...
Será só comigo, ou quando ficamos mais velhos achamos que, cada vez mais, nos parecemos com o nosso pai? Talvez seja por isso que raro é o dia em que o meu pai não me venha à memória...
Com 100 metros de altura? E quantos de parvoíce?
Muito se gosta cá pela nossa terra de contribuir com futilidades para o Guiness Book! Desta vez, porém, não será com o objectivo do Guiness (embora lá bem no fundo...), mas a pretexto das comemorações dos Cem Anos da Implantação da República. A Câmara Municipal de Paredes - que não deve ter mais nada com que se preocupar - quer fazer uma espécie de monumento com um mastro de 100 metros de altura, para lá erguer uma enorme Bandeira Nacional. Assim, de repente, a ideia passa um «bocado ao lado». Mas se tivermos em conta que se prevê vir a custar um milhão de euros, já a conversa é outra... Claro, é preciso fazer circular o dinheiro. Se não houver circulação não há desenvolvimento da economia. Mas, francamente, não haverá outra maneira de gastar o tal milhão de euros em coisas mais palpáveis do que simbólicas? Eu tenho todo o respeito pela Bandeira e pela República e «talassas» é coisa de que não gosto «nem pintados»! Mas República significa, também, social! Por favor, senhores de Paredes, entretenham-se com outra coisa! Olhem, sejam solidários com as «grunhices» de Rui Rio e do inegualável Filipe Menezes e não deixem que o Air Race venha para Lisboa! Fiquem com essa linda coisa... Sabem, é que barulho já nós cá temos muito...
Qual sismo?
Eu que acordo aí umas «200» vezes por noite, não dei pelo sismo...
Agora, pelo menos, durante uma semana, não faltarão as habituais perguntas e comentários dos jornalistas sobre sismos, a culminar na clássica: Estará Portugal preparado para fazer face a um sismo de grande magnitude? Aposto...
Agora, pelo menos, durante uma semana, não faltarão as habituais perguntas e comentários dos jornalistas sobre sismos, a culminar na clássica: Estará Portugal preparado para fazer face a um sismo de grande magnitude? Aposto...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Não, desta vez, o Louçã «passou-se»...
Vi , ouvi e não quis acreditar! Ontem, Francisco Louçã disse ir propor a abolição das propinas no ensino superior porque - reparem - porque na Alemanha não se pagam propinas!? O homem terá enlouquecido? Claro que não! É mais uma demonstração do grau de demagogia e populismo que atingiu este indivíduo... Que o fizesse noutra altura, até se aceitava, mas neste momento, só se for para gozar com a «nossa cara»...
Ah, mas esperem para ver. Será que a coligação «Esquerda/Centro-Direita/Direita» vai ter pernas para funcionar?
Ah, mas esperem para ver. Será que a coligação «Esquerda/Centro-Direita/Direita» vai ter pernas para funcionar?
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Viva a coerência...
Se há neste País pessoa coerente, ele é certamente o bastonário da Ordem dos Médicos e oftalmologista Pedro Nunes! Tudo o que o Governo fizer ou procurar fazer, ele é contra! Agora é com as vagas em medicina, a propósito da criação do curso em Aveiro. Que não sei quê, que os médicos vão para o desemprego, que é enganar as gerações futuras... Vá mas é lamber sabão, senhor doutor! O que V. Exa. pretende é manter a «oferta» bem abaixo da «procura» com o objectivo de conseguir sempre «preços altos», independentemente da qualidade e do profissionalismo! Esta coisa das Ordens não cheira ainda um bocado a Estado Novo?
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Empresários e patrões...
Depois de ouvir os patrões dizerem que não podem suportar o aumento proposto para o salário mínimo, é reconfortante assistir aos exemplos de boas práticas que estão a ser expostos neste momento no programa de Fátima Campos Ferreira. Na verdade, às vezes parece que vivemos num país em que tudo é mal feito, o que, felizmente, não é verdade. Estou a assistir a um programa com empresários, mas, realmente, a maior parte dos donos de empresas em Portugal não passam de patrões!
domingo, 13 de dezembro de 2009
Memórias da tropa (20): a extrema-direita... *
Era estranho. Naquele ano de 1973, a única revista que aparecia disponível na messe dos oficiais de Infantaria 16, era de extrema-direita, chamava-se Política e era dirigido pelo «neo-fascista» Jaime Nogueira Pinto! Um dia, oito dos aspirantes almoçavam na mesma mesa. Eram quase sempre os mesmos. A propósito da conversa que estava a ter lugar, um dos aspirantes - ribatejano de gema - contou: «Sabem, lá na minha terra há um médico que costuma dizer que a vida agora está muito boa, pois se até os operários bebem cerveja!». Reacção espontânea do Aspirante, não deixando de comer a sopa: «Esse gajo deve ser da corja do senhor Jaime Nogueira Pinto...». Na cabeceira da mesa, outro aspirante, açoriano de S. Miguel, com um grande sorriso na cara, interpelou o Aspirante: «O que é que tu achas que se devia fazer ao Jaime Nogueira Pinto e aos seus amigos?». Resposta imediata do Aspirante, continuando a ingerir a sopa: «No mínimo, era comê-los vivos...». Alguns sorrisos e comentários e o almoço prosseguiu. No final, o açoriano, chamando à parte o Aspirante, disse-lhe: «Não reparaste que F....., quando disseste aquilo, ia engolindo a colher da sopa?» Sem perceber, o Aspirante respondeu que não e perguntou ao outro qual era o problema. Diz-lhe o micaelense a rir: «Tem cuidado. É que ele escreve na 'Política'. Como é que achas que aparecem cá estas revistas todas?».
* Esta memória foi-me avivada pelo episódio da deputada do PSD que chamou «palhaço» ao deputado do PS. Por seria?
* Esta memória foi-me avivada pelo episódio da deputada do PSD que chamou «palhaço» ao deputado do PS. Por seria?
sábado, 12 de dezembro de 2009
Lá vai o TGV, lá vai, lá vai...*
Finalmente foi anunciado qual a empresa que vai fazer a linha do TGV entre Poceirão e Caia! Para mal daqueles que já se preparavam para dar«notícias frescas» durante uns tempos, a obra não foi para a Mota-Engil... Vamos a ver se o dono desta não «despede» Jorge Coelho por não ter ficado com a construção da linha...
O PCP e o BE aplaudem, mas com as «necessárias» críticas. O CDS é contra por oportunismo, já que quer fazer passar a sua mensagem junto das PME. O PSD nada diz e ainda bem, pois, para dizer disparates mais vale estar calado...
Não parece que, desta vez, o Parlamento se «una» para contrariar o Governo...
* Para cantar com a música do «Lá vai o comboio...»
O PCP e o BE aplaudem, mas com as «necessárias» críticas. O CDS é contra por oportunismo, já que quer fazer passar a sua mensagem junto das PME. O PSD nada diz e ainda bem, pois, para dizer disparates mais vale estar calado...
Não parece que, desta vez, o Parlamento se «una» para contrariar o Governo...
* Para cantar com a música do «Lá vai o comboio...»
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Desta vez...
Desta vez até estou tentado a concordar com Cavaco Silva! Os governos minoritários têm que criar condições de governabilidade. Aliás, segundo parece, não é muito normal na Europa governar-se em minoria, isto é, quando não há uma maioria absoluta, o partido ganhador arranja maneira de formar uma coligação pós-eleitoral, de modo a fazer passar as suas ideias com o apoio de outro ou outros partidos, não ficando sujeito às bagunças como as que se têm assistido na Assembleia da República. Naturalmente, não será fácil. À esquerda, nem se coloca a hipótese, pois, qualquer um dos protagonistas não tem interesse. À direita só com o PSD, mas com a «velha senhora» e a cambada de grunhos instalados na direcção, raivosos, vingativos, sedentos de retaliação, nem «de bico»! Talvez, quando mudar a direcção do PSD...
Sei que os políticos não dizem as coisas por acaso. Ouvi em directo António Vitorino lançar o «recado» para o ar. Não ouvi o que Ricardo Rodrigues disse sobre o assunto. Mas, convenhamos, a «maior parte da despesa» foi feito pela comunicação social. É esse o seu papel? De um «cabelo fazer uma cabeleira completa com caracóis e tudo»? Se calhar é. E o interesse do país que se «lixe», claro...
Sei que os políticos não dizem as coisas por acaso. Ouvi em directo António Vitorino lançar o «recado» para o ar. Não ouvi o que Ricardo Rodrigues disse sobre o assunto. Mas, convenhamos, a «maior parte da despesa» foi feito pela comunicação social. É esse o seu papel? De um «cabelo fazer uma cabeleira completa com caracóis e tudo»? Se calhar é. E o interesse do país que se «lixe», claro...
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Tanta raiva e tanto ódio...
Após a entrevista de Vara a Judite Sousa, procurei comentários noutros canais. Na RTPN estava a falar uma senhora, loira pintada, cuja maneira de pronunciar e voz levavam a crer que teria ingerido qualquer tipo de substância líquida, gasosa ou sólida. Era, nem mais, nem menos, do que a «jornalista» Felícia Cabrita (não será mais c......), «sócia» do arquitecto esquizofrénico do Sol. A «senhora» passou praticamente ao lado do ponto essencial da entrevista, ou seja, do processo Face Oculta e do arguido Armando Vara. Rapidamente (e em força...) passou ao tema que elegeu como «objectivo de vida»: tentar «lixar» o primeiro-ministro... Ele eram as escutas para alí, as escutas para aqui, enfim, o folclore do costume. Afinal, não terá ingerido nada, tinha era uma raiva dentro de si muito forte...
Do outro lado, estava um «arrumadinho» da concorrência, do Expresso. Embora mais contido, o homem «achava» muito. Tanto, tanto que «de um cabelo fazia uma cabeleira». Mas, sim senhor, lá vocifrou sobre a «encomenda», pois certamente não queria contribuir para que o seu patrão passasse a vender menos papel que o outro.
Mas, quando se esperava já ter visto tudo, eis que aparecem dois colunistas do Correio da Manhã (da manha...). Um deles, aliás, Emílio Rangel, está muito mal naquele pasquim. Só lá o devem ter para dar um ar de «independência». O outro, Carlos Abreu Amorim, gosta muito de realçar que é professor universitário de Direito... Bom, na verdade, pelo menos, professor universitário «de Direita» será e disso se gaba. Seja o que for, o indivíduo desatou a falar de Armando Vara demonstrando um tal ódio, que só pode ter origem em qualquer coisa muito feia que este lhe fez. A tal Felícia ao pé dele parecia um «anjo»... E é com este tipo de energúmenos que se vai «construíndo» a opinião pública, ou melhor, a «opinião publicada»...
Do outro lado, estava um «arrumadinho» da concorrência, do Expresso. Embora mais contido, o homem «achava» muito. Tanto, tanto que «de um cabelo fazia uma cabeleira». Mas, sim senhor, lá vocifrou sobre a «encomenda», pois certamente não queria contribuir para que o seu patrão passasse a vender menos papel que o outro.
Mas, quando se esperava já ter visto tudo, eis que aparecem dois colunistas do Correio da Manhã (da manha...). Um deles, aliás, Emílio Rangel, está muito mal naquele pasquim. Só lá o devem ter para dar um ar de «independência». O outro, Carlos Abreu Amorim, gosta muito de realçar que é professor universitário de Direito... Bom, na verdade, pelo menos, professor universitário «de Direita» será e disso se gaba. Seja o que for, o indivíduo desatou a falar de Armando Vara demonstrando um tal ódio, que só pode ter origem em qualquer coisa muito feia que este lhe fez. A tal Felícia ao pé dele parecia um «anjo»... E é com este tipo de energúmenos que se vai «construíndo» a opinião pública, ou melhor, a «opinião publicada»...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Ai, a «dona zézinha», tão «tia» e veja-se lá...
Como deve ser difícil à «tiorra» Nogueira Pinto participar nesta «coisa» da democracia! Sim, porque ser «proto-fascistóide» não é para todos... A senhora bem se esforçou para ser eleita. Teve de mudar de «camisola» e tudo! Agora, vem lá um indivíduo saído não se sabe de onde contestar a opinião da «sôdona» esposa do «salazarento» Jaime Nogueira Pinto. Havia de ser no tempo do «amado botas». Ia logo parar com os costados a Caxias, para não ser parvo... Ai, que saudades deve ter a «tia Zézita» desses tempos... Felizmente, isto é, «graças a deus», lá em casa o 25 de Abril não entrou...
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Os guardas prisionais andam à procura de quê?
Muito aborrecido estava o «sindicalista» dos guardas prisionais! É certo que não se percebe muito bem onde estava o interesse sindical da coisa, mas...
O homem estava aborrecido por a GNR ter revistado uma cadeia e ter encontrado uma data de produtos que competia aos guardas prisionais encontrar. Competia, mas não encontraram, não é? Ai e tal, há droga nas cadeias! Ai há? E guardas, há? É que, às vezes, não parece...
Que tal se a GNR passasse uma revista a todas as cadeias? Isso é que era em bom...
O homem estava aborrecido por a GNR ter revistado uma cadeia e ter encontrado uma data de produtos que competia aos guardas prisionais encontrar. Competia, mas não encontraram, não é? Ai e tal, há droga nas cadeias! Ai há? E guardas, há? É que, às vezes, não parece...
Que tal se a GNR passasse uma revista a todas as cadeias? Isso é que era em bom...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
As unidoses e os bastonários...
Já viram, com certeza, nos filmes americanos, uns frasquinhos com medicamentos nos quais há um rótulo com o princípio activo, a forma de tomar e o destinatário. É assim que nos Estados Unidos se prescrevem e aviam os medicamentos em unidose. Cá tinha que ser considerado uma operação difícil, claro... Naturalmente, as farmácias para aviarem as unidoses daquela forma não podem ser, apenas, «lojas de medicamentos». Será preciso garantir que a colocação dos medicamentos nos frasquinhos a partir das embalagens maiores seja feita em condições de higiene e segurança. Mas, as vantagens na luta contra o desperdício são enormes. Para quem? Obviamente, ficou despertada a reacção de quem se sente atingido por mais esta medida do Governo. O primeiro-ministro que se cuide e não adoeça, senão ainda vai ter problemas O bastonário da ordem dos médicos já veio dizer que o facto de não ter havido aderência por parte das farmácias não é grave. O dos farmacêuticos veio «meter as mãos pelos pés» com aquela conversa de quem não quer a medida, mas não pode dizer abertamente porque ela é popular... Pois, pois, sem os desperdícios, quem é que passava a vender menos? As fábricas de medicamentos, claro! Essa é que é essa, então e as «viagenzinhas de estudo» pagas a quem receita muitos medicamentos da marca? Naturalmente, ficam em risco e os médicos não são «de ferro»...
Curioso é o meu conterrâneo «imperador das farmácias» ter optado pelo silêncio. Ali há coisa!
Já com os genéricos eram só dificuldades, mas lá vão devagarinho...
Curioso é o meu conterrâneo «imperador das farmácias» ter optado pelo silêncio. Ali há coisa!
Já com os genéricos eram só dificuldades, mas lá vão devagarinho...
domingo, 6 de dezembro de 2009
A «Árvore de Natal»...
Este ano lá me convenci a comprar uma «Árvore de Natal» artificial, feita na Tailândia. Pois é, apesar de não ser crente, nunca dispensei tudo aquilo a que «temos direito» nestas festividades. Ele é a «Árvore de Natal», a decoração em forma de coroa à porta, os presentes, o jantar e o almoço em família, etc. Só «passo» a missa do galo, o «pai natal» a trepar pela janela e a grande novidade do pano pendurado na janela ou na varanda, com o «menino jesus», como se vê este ano... Ah, e em geral, não como bacalhau, o que é uma ofensa às tradições nacionais. É mais peru ou pato... Mesmo agora, nestes últimos anos, com a casa reduzida a duas pessoas e um gato, as decorações da época não faltam. E assim, à custa da «árvore» tailandesa, passei a manhã a fazer bricolage, isto é, a montar a dita que vem toda aos «bocadinhos». Mas acho que, ao fim de alguns anos de montar e desmontar a «árvore» natalícia, adquire-se o jeito...
É a minha contribuição para os propósitos da Cimeira de Copenhaga...
O meu gato, porém, é que parece não ter achado muita graça. Falta-lhe o cheirinho a árvore verdadeira... Também a mim...
É a minha contribuição para os propósitos da Cimeira de Copenhaga...
O meu gato, porém, é que parece não ter achado muita graça. Falta-lhe o cheirinho a árvore verdadeira... Também a mim...
sábado, 5 de dezembro de 2009
O «Saddan das Beiras» continua...
Já era esperado, pois existe um acordo entre partidos que estabelece que a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses fique para o que tiver mais presidências de câmaras municipais. O «Saddan das Beiras» lá foi reeleito à moda da Coreia do Norte, como costumam dizer os «jornalistas»! Ah, mas quando se tratam de outras pessoas, claro, pois, neste caso, sendo Fernando Ruas já é «aceitável»...
E lá esteve ele mais a sua «tinta de cabelo e bigode», a fazer a habitual intervenção reivindicativa, na qual, mais uma vez, fez comparações com Espanha! Estes «grunhos» ainda não perceberam que a Espanha é cinco vez maior que Portugal e tem cinco vezes mais população? Claro que sim! Mas o que interessa é o que fica no ar...
A propósito, por que será que o Correio da Manhã (da manha...) ficou tão indignado com o aparecimento na internet de «falsas transcrições» das famosas escutas Vara-Sócrates? Será que já partilha a posse das verdadeiras com o Sol do arquitecto esquizofrénico? Pois é, assim tiram a graça toda...
E lá esteve ele mais a sua «tinta de cabelo e bigode», a fazer a habitual intervenção reivindicativa, na qual, mais uma vez, fez comparações com Espanha! Estes «grunhos» ainda não perceberam que a Espanha é cinco vez maior que Portugal e tem cinco vezes mais população? Claro que sim! Mas o que interessa é o que fica no ar...
A propósito, por que será que o Correio da Manhã (da manha...) ficou tão indignado com o aparecimento na internet de «falsas transcrições» das famosas escutas Vara-Sócrates? Será que já partilha a posse das verdadeiras com o Sol do arquitecto esquizofrénico? Pois é, assim tiram a graça toda...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Que linda figura...
Hoje, na Assembleia da República, Manuela Ferreira Leite, a «velha senhora», deu de si própria uma imagem vergonhosa de pessoa sem escrupulos, raivosa, desorientada, a quem a discussão séria dos assuntos do País não interessa. MFL só tem sentidos para a coscuvelhice, como disse o primeiro-ministro. A mulher até se atrapalhava com as palavras que lhe saiam da boca, tal era a ferocidade com que as dizia... E logo no dia em que passa mais um ano da morte de Sá Carneiro... Bem podem Balsemão e os outros «barões» estarem preocupados com o rumo do PSD. Com a «velha senhora», o «bimbo» Aguiar Branco e quejandos, não vai longe.
Curiosa foi, também, a forma com os «jornalistas» noticiaram a sondagem que dava nova vitória ao PS, acentuando logo que era «sem maioria absoluta». Obviamente, por que «carga-de-água» é que havia de ser com maioria absoluta a tão pouco tempo das eleições?
Curiosa foi, também, a forma com os «jornalistas» noticiaram a sondagem que dava nova vitória ao PS, acentuando logo que era «sem maioria absoluta». Obviamente, por que «carga-de-água» é que havia de ser com maioria absoluta a tão pouco tempo das eleições?
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Lá estava a «condessa da Pena» outra vez...
Ela bem tentou, coitada... Judite Sousa bem tentou dar a volta a Alberto Martins... Mas quando ela nasceu lá nas «berças», já o ministro a sabia toda... Percebe-se bem o que pretende a «condessa da Pena»... Saber como se melhora a justiça? Não! É preciso é perguntar aquilo que, nas suas palavras «...todos os portugueses querem saber...»!! Ou seja, respostas que alimentem polémicas e continuem a trazer para a praça pública as desconfianças no primeiro-ministro... Mas com este não se safa... Aliás, não se vai safar com nenhum, pois já lhe «tiraram a pinta»...
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O Primeiro de Dezembro...
Ontem foi um dia em grande! Final da Cimeira Ibero-americana, cerimónia da entrada em vigor do Tratado de Lisboa, enfim, um dia em festa...
Ah, e também foi o feriado comemorativo do «Dia da Independência»! Bom, na verdade, a independência tinha sido 500 anos antes. O que aconteceu foi a «reparação» de uma cavalada só possível porque os «talassas» não se enxergam. É verdade que naquele tempo usava-se... Mas, se os «talassas» não tivessem aquela mariquice de que só pode ser rei quem seja descendente e tal, nada daquilo tinha acontecido. Claro, Filipe II de Espanha aproveitou-se. Sempre era descendente de um rei português, porque eles e elas gostavam muito de se casar uns com os outros... E, diga-se de passagem, os nobres bateram as palmas até que foram obrigados a «abrir os olhos».
A propósito deste dia, há quem diga que «não havia necessidade», que devíamos ter continuado a ser espanhóis, etc. Nada tenho contra Espanha ou os espanhóis, mas cada um em seu sítio... Para já, se fossemos espanhóis, se calhar já tinhamos dado cabo daquilo tudo... E aos «patriotas» que gostavam de ser espanhóis, mais por oportunismo, é certo, do que por «não patriotismo», sempre lhes digo: vendam os pertences, façam as malas e vão para lá, pois a fronteira está aberta...
Ah, e também foi o feriado comemorativo do «Dia da Independência»! Bom, na verdade, a independência tinha sido 500 anos antes. O que aconteceu foi a «reparação» de uma cavalada só possível porque os «talassas» não se enxergam. É verdade que naquele tempo usava-se... Mas, se os «talassas» não tivessem aquela mariquice de que só pode ser rei quem seja descendente e tal, nada daquilo tinha acontecido. Claro, Filipe II de Espanha aproveitou-se. Sempre era descendente de um rei português, porque eles e elas gostavam muito de se casar uns com os outros... E, diga-se de passagem, os nobres bateram as palmas até que foram obrigados a «abrir os olhos».
A propósito deste dia, há quem diga que «não havia necessidade», que devíamos ter continuado a ser espanhóis, etc. Nada tenho contra Espanha ou os espanhóis, mas cada um em seu sítio... Para já, se fossemos espanhóis, se calhar já tinhamos dado cabo daquilo tudo... E aos «patriotas» que gostavam de ser espanhóis, mais por oportunismo, é certo, do que por «não patriotismo», sempre lhes digo: vendam os pertences, façam as malas e vão para lá, pois a fronteira está aberta...
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Painel dos «fala-barato»...
Fátima Campos Ferreira levou ao programa um conjunto de indivíduos que é pena não estarem no Governo! É que eles sabem tudo e têm a solução para todas as crises. É certo que alguns já por lá andaram e pouco ou nada fizeram! Mas, sabem tudo, tudo, como se devia fazer, o que não se devia fazer, etc. Economistas! E bem instalados na vida, claro! Disseram novidades? Não! Disseram o mesmo que diz o Governo: melhoria da competitividade, aumento das exportações, melhoria das qualificações dos portugueses, controlo da despesa pública e da dívida externa. Onde estão as novidades? Estas mesmas coisas são as apontadas pelo Governo! A diferença está basicamente no seguinte: em primeiro lugar, falam do assunto como se nada estivesse a ser feito, depois apostam no costume, isto é, liberalização das leis laborais, nada de obras públicas e menos impostos. Pois, pois, se isso resultasse sem que os «patrões» se apropriassem em proveito próprio das mais-valias daí resultantes...
Ah, e todos «independentes»! Até o «beato» César das Neves, que falava 30 segundos de aspectos económicos e passava, de imediato a dar opiniões políticas... Como é bom poder teorizar e criticar sem ter qualquer responsabilidade... É caso para dizer: vão mas é «lamber sabão»...
Ah, e todos «independentes»! Até o «beato» César das Neves, que falava 30 segundos de aspectos económicos e passava, de imediato a dar opiniões políticas... Como é bom poder teorizar e criticar sem ter qualquer responsabilidade... É caso para dizer: vão mas é «lamber sabão»...
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Dia da «segurança» no Monte Estoril...
Hoje foi um dia muito seguro em minha casa! Há polícia por tudo quanto é sítio... É o que faz morar perto das traseiras do Hotel Cascais Miragem. A segurança da Cimeira Ibero-Americana tratou de tudo. Até de arranjar a maior das confusões nas ruas do Monte Estoril, com os carros que vinham dos lados de Lisboa a tentar descobrir o caminho para Cascais sem esbarrar na polícia... Mas, pronto, é por «uma boa causa»...
Ah, já agora, o Hotel Cascais Miragem é na freguesia de Cascais e não na do Estoril. Os da televisão insistem que é no Estoril, mas na verdade já é em Cascais, apesar de ficar junto à «fronteira» entre freguesias... Mas quem não sabe, é como quem não vê.
Uma das imagens engraçadas do evento foi o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, a falar «espanhol» quando recebeu a Dra. Maria Cavaco e as senhoras dos representantes dos países ibero-americanos no Cabo da Roca. É dos tais que pensa que basta falar assim à «palhacito» e pronto...
Ah, já agora, o Hotel Cascais Miragem é na freguesia de Cascais e não na do Estoril. Os da televisão insistem que é no Estoril, mas na verdade já é em Cascais, apesar de ficar junto à «fronteira» entre freguesias... Mas quem não sabe, é como quem não vê.
Uma das imagens engraçadas do evento foi o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, a falar «espanhol» quando recebeu a Dra. Maria Cavaco e as senhoras dos representantes dos países ibero-americanos no Cabo da Roca. É dos tais que pensa que basta falar assim à «palhacito» e pronto...
domingo, 29 de novembro de 2009
Os banhistas de Outono...
sábado, 28 de novembro de 2009
Velocidades, automóveis e acidentes...
A propósito do brutal acidente que vitimou Mário Mendes e os companheiros de viagem, vem «à baila» o comportamento das entidades oficiais, aqui e noutros países, que se deslocam, normalmente a grande velocidade, dentro e fora das cidades. Ai e tal, é para não chegarem tarde, são pessoas muito atarefadas e não podem passar muito tempo em viagem! Pois é, o pior é quando acontece o que aconteceu. Não sendo muito vulgar, pode originar acidentes muito graves. Sejamos justos: acho que toda a gente, umas mais do que outras, já ultrapassou os limites de velocidade. Às vezes até, sem querer ou inadvertidamente. Mas a questão também se prende com o tipo de formação que é ministrada aos agentes das forças de segurança e outros motoristas do Estado que trabalham para as entidades oficiais. A atitude com que saem dos cursos não é a mais correcta. Pensam que são «os maiores» e que tudo lhes é permitido. Obviamente, as pessoas que são conduzidas também têm culpa, pois, ao verem o motorista a abusar, podem muito bem mandá-las refrear o entusiasmo. Dizem que uma das pessoas que não aceitava abusos na comitiva era Jorge Sampaio. Na auto-estrada, a viatura oficial tinha de circular a 120 Km/hora. Só se o apanhássem a dormir...
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Memórias da tropa (19): o levantamento de rancho...
Durante as seis semanas que durava o curso de minas e armadilhas, em Tancos, os aspirantes das diferentes Armas e serviços (infantaria, artilharia, cavalaria e polícia militar) «contemplados» com o «prémio» de um curso adicional, tomavam as refeições na chamada messe dos cadetes da escola prática de engenharia. Afinal, eram alunos como os outros e, de acordo com o comando da unidade, sendo quase oficiais de pleno direito, só não partilhavam a messe dos oficiais de engenharia e famílias porque o espaço «era curto». Em cursos anteriores, ainda lá podiam ir tomar café, mas um dia a benesse terá acabado, alegadamente porque os jovens aspirantes «não engenheiros» olhavam demasiado e com muita insistência para as senhoras dos oficiais de engenharia. Assim, lá partilhavam a refeição com os cadetes de engenharia, o que, diga-se de passagem, não fazia com que «os parentes lhes caíssem na lama». Por curiosidade, naquela altura, o jornal mais disputado e lido entre os alunos daquela escola era o novíssimo Expresso, que tinha sido lançado havia meia dúzia de meses. Quem o viu e quem o vê...
Um dia, o almoço tinha favas e entrecosto. Quando começaram a comer, as caras encolheram-se em caretas, pois, havia algo que sabia mal. Breve troca de impressões e alguém gritou: «Ninguém come, isto está estragado!». A maior parte dos comensais posou imediatamente os talheres e apoiou a orientação. Logo todos os aspirantes e cadetes levantaram-se e ficaram junto à mesa, participando no chamado «levantamento de rancho». Obviamente, o Aspirante alinhou com os demais. Grande confusão! O responsável da messe e o oficial-de-dia bem tentaram demover os jovens. Que não, que não comiam, pois a comida estava estragada. Queriam outra coisa. O tempo foi passando e os «grevistas» continuavam de pé junto às mesas. De repente, entrou o comandante da escola com um ar furioso. Olhando para as mesas onde estavam os aspirantes do curso de minas e armadilhas, o coronel-engenheiro disse: «Garotões, não sabem manter a dignidade do posto!». Virando-se para os cadetes, acrescentou: «E de vocês, quem vos vai tratar da saúde sou eu!». Dito isto, saiu direito à cozinha, seguido dos responsáveis da messe. Os jovens mantiveram-se no lugar, sem ceder. Passado uns dez minutos, o oficial-de-dia veio à sala e ordenou que o pessoal esperasse no exterior. Ia ser preparada outra comida. Os aspirantes e os cadetes suspiraram de alívio. Afinal, a unidade demonstrada tinha dado frutos. E faltava menos de um ano para o 25 de Abril.
Um dia, o almoço tinha favas e entrecosto. Quando começaram a comer, as caras encolheram-se em caretas, pois, havia algo que sabia mal. Breve troca de impressões e alguém gritou: «Ninguém come, isto está estragado!». A maior parte dos comensais posou imediatamente os talheres e apoiou a orientação. Logo todos os aspirantes e cadetes levantaram-se e ficaram junto à mesa, participando no chamado «levantamento de rancho». Obviamente, o Aspirante alinhou com os demais. Grande confusão! O responsável da messe e o oficial-de-dia bem tentaram demover os jovens. Que não, que não comiam, pois a comida estava estragada. Queriam outra coisa. O tempo foi passando e os «grevistas» continuavam de pé junto às mesas. De repente, entrou o comandante da escola com um ar furioso. Olhando para as mesas onde estavam os aspirantes do curso de minas e armadilhas, o coronel-engenheiro disse: «Garotões, não sabem manter a dignidade do posto!». Virando-se para os cadetes, acrescentou: «E de vocês, quem vos vai tratar da saúde sou eu!». Dito isto, saiu direito à cozinha, seguido dos responsáveis da messe. Os jovens mantiveram-se no lugar, sem ceder. Passado uns dez minutos, o oficial-de-dia veio à sala e ordenou que o pessoal esperasse no exterior. Ia ser preparada outra comida. Os aspirantes e os cadetes suspiraram de alívio. Afinal, a unidade demonstrada tinha dado frutos. E faltava menos de um ano para o 25 de Abril.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Que «anjinho» me saíu o senhor juíz «sindicalista»...
Desde a manhã que está tudo (leia-se: os jornais e similares...) muito entusiasmado com o comunicado dos «juízes sindicalistas»! Basicamente, atiram-se à sua hierárquia e ao procurador-geral... Querem que o presidente do Supremo e o PG publiquem os despachos onde mandaram arquivar as benditas das escutas ao primeiro-ministro! Claro, nada disto tem interesse político, pois, os senhores juízes são «apolíticos»... Está bem abelha... Agora, à noite, o juíz «sindicalista» António Martins, andou a «vender o peixe» nos telejornais, colocando o seu ar mais cândido... Independentes? Pois, pois... Quem quiser que os compre...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
O homem da REN e os Passos do oportunista Coelho...
O homem da REN foi suspenso de funções. Não ponho a «mão no fogo» nem por ele, nem por outro qualquer. Quem tinha que decidir, decidiu e agora José Penedos tem que se defender da parte criminal, se puder. Com o «grande tribunal» montado pelos jornais para o «povo julgar», já não precisa de se ralar: está definitivamente condenado, mesmo que se venha a provar inocente. É esta a noção de «justiça» dos corruptos (ah, devem ser as senhoras da limpeza, claro, porque juízes, procuradores, escrivãos e polícias é tudo gente séria...)...) que bufam aos jornais o que está em segredo e dos cretinos que querem é vender papel impresso...
E lá vêm os oportunistas: O tal Passos Coelho, mais um bimbo que quer ser o «máior», como ninguém lhe liga, pois está tudo a «apostar» no Professor que «gosta-de-dizer-coisas», já veio a terreiro dar a sua opinião que ninguém pediu, acusando o Governo por o homem ter continuado em funções antes do juiz decidir o que quer que fosse. Coitado, acha que é assim que vai lá...
E lá vêm os oportunistas: O tal Passos Coelho, mais um bimbo que quer ser o «máior», como ninguém lhe liga, pois está tudo a «apostar» no Professor que «gosta-de-dizer-coisas», já veio a terreiro dar a sua opinião que ninguém pediu, acusando o Governo por o homem ter continuado em funções antes do juiz decidir o que quer que fosse. Coitado, acha que é assim que vai lá...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Ai, «leitinha», estás cada vez mais parva...
Das «discursatas» de Aguiar Branco e de Ferreira Leite lá nas jornadas parlamentares do PSD, só é possível tirar duas conclusões:
1.º - Estão a ver se não levam com os pés...
2.º - Não querem saber do País, só lhes interessam os propósitos do partido...
Com «gentalha» desta, Portugal não vai longe...
1.º - Estão a ver se não levam com os pés...
2.º - Não querem saber do País, só lhes interessam os propósitos do partido...
Com «gentalha» desta, Portugal não vai longe...
Pensava que os cretinos estavam de férias, mas...
É impressionante o que as pessoas fazem na vida para darem «nas vistas»! Um cretino chamado Pinto de Albuquerque, «jurista» saído debaixo não se sabe de que pedra, passou o dia a debitar veneno nas jornadas parlamentares do PSD. Claro, foi muito noticiado pela TSF, pois a alarvice tinha um objectivo: «entalar» o primeiro-ministro... De noite, em vez de ir descansar, não, lá foi ele ao Prós e Contras debitar os seus excelsos conhecimentos de direito! Bem lhe tentaram fazer ver que a sua posição era política e não de direito, o que não era para ali chamado... Mas ele, malcriadamente, vai de insistir na «tecla»... Desconfio que vai ser «promovido» a maior jurista nacional pelo Sol, TVI e Correio da Manhã (da manha...), pelo menos!
Ah, e para fazer figuras ridículas, lá estava o juiz do «lacinho». Porra, se não podem falar, por que carga de água aceitam os convites para ir a programas de televisão? Para dizer que os juízes e os magistrados são todos uns grandes profissionais? Só se estas duas profissões forem as únicas isentas de parvalhões... Não me parece...
E ficámos a saber uma coisa interessante: aquilo das fugas ao segredo de justiça pode ser muito bem que seja feita pelas empregadas da limpeza... Vão brincar com outro!
Ah, e para fazer figuras ridículas, lá estava o juiz do «lacinho». Porra, se não podem falar, por que carga de água aceitam os convites para ir a programas de televisão? Para dizer que os juízes e os magistrados são todos uns grandes profissionais? Só se estas duas profissões forem as únicas isentas de parvalhões... Não me parece...
E ficámos a saber uma coisa interessante: aquilo das fugas ao segredo de justiça pode ser muito bem que seja feita pelas empregadas da limpeza... Vão brincar com outro!
domingo, 22 de novembro de 2009
Memórias da tropa (18): sei lá o que é isso...
O alferes da manutenção-auto do Batalhão, um engenheiro mecânico do Porto, ruivo, recém-formado, gostava de fazer umas «escapadinhas» até ao Colonato, como forma de se manter «saudável» por não ter que aturar o comandante durante três ou quatro dias. Por vezes, aproveitava a «boleia» do alferes-capelão que, de tempos a tempos, aparecia para tentar «salvar umas almas». De dia, o alferes-mecânico tratava dos assuntos de serviço e aproveitava para dormir a seu belo prazer. Ao serão, conversava-se e bebia-se, claro, «umas e outras»! Um dia, após o jantar, os oficiais decidiram jogar monopólio! Bom, isto não abonava lá muito a «sanidade mental» do pessoal, mas, não havendo mais nada para fazer... O jogo levava sempre a grandes discussões, pois, era tudo muito bem «regadinho». No meio da discussão diz o Alferes para o colega da «ferrugem»: «É pá, joga, gaita. Tás à espera de quê?». O outro, procurava com os olhos muito abertos as peças em forma de automóvel que estavam no tabuleiro: «Qual é o meu?». Diz o Alferes: «É o vermelho, porra!». Replica o alferes-mecânico: «Qual vermelho, qual c......, eu sei lá o que é isso, não veem que sou daltónico!».
sábado, 21 de novembro de 2009
Já está! Agora o juíz e o procurador estão satisfeitos...
Os senhores juíz e procurador do caso Face Oculta alcançaram os seus objectivos! Sendo certo que o procurador-geral não encontrou elementos nas «certidões» das escutas para incriminar o primeiro-ministro de atentado contra o Estado de Direito, também, é certo que, para a opinião pública, as suspeitas se mantém... E seria só isso que eles queriam. É muito melhor haver a suspeita permanente, do que levar a coisa por diante... Daqui a trinta anos ainda haverá pessoas a dizer que José Sócrates, numa dada ocasião, em conversa telefónica com Armando Vara, atentou contra o Estado de Direito...
Mas mais do que isso, é de pasmar a fragilidade da interpretação das leis, seja pelo procurador-geral, seja pelo presidente do Supremo, ou mesmo pelas dezenas de experts na matéria que, de um dia para o outro, sairam do anonimato e desataram a perceber de leis, todos mais uns dos que os outros...
Ah, é claro que os «agentes da justiça» que todos os dias quebram o segredo da dita e os «jornalistas» que, sob a capa de não revelar as fontes, proporcionam julgamentos públicos irreversíveis, continuam alegremente as «encomendas» nas barbas do procurador-geral...
Mas mais do que isso, é de pasmar a fragilidade da interpretação das leis, seja pelo procurador-geral, seja pelo presidente do Supremo, ou mesmo pelas dezenas de experts na matéria que, de um dia para o outro, sairam do anonimato e desataram a perceber de leis, todos mais uns dos que os outros...
Ah, é claro que os «agentes da justiça» que todos os dias quebram o segredo da dita e os «jornalistas» que, sob a capa de não revelar as fontes, proporcionam julgamentos públicos irreversíveis, continuam alegremente as «encomendas» nas barbas do procurador-geral...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Esta também tem a mania que é esperta...
No programa Nós por Cá, de Conceição Lino, foi apresentada uma peça sobre um incêndio na habitação de um casal, que terá tido origem numa sobrecarga eléctrica. O incêndio foi há sete meses e as pessoas continuam à espera que a companhia de seguros pague a indemnização. Aparentemente, os lesados pedem 100 000 euros e a seguradora só quer dar metade. Ora, a EDP assumiu a responsabilidade do incêndio e accionou a seguradora, pois é para isso que servem os seguros. Claro que, nem a EDP é uma «santinha», nem as companhias de seguros se fizeram para dar o que quer que seja a alguém. A terminar a peça, com o seu ar de «sabe-tudo», Conceição Lino referiu que a EDP tinha lucros fabulosos, como quem quer dizer que, apesar disso, não assumiu a responsabilidade. Mas, sobre a companhia de seguros que quer levar «à perna» os lesados, nem uma palavra. Qual era o seu objectivo? Não sei. Mas que não fez comentários sobre o comportamento da seguradora, lá isso não fez... Dois pesos e duas medidas?
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Os padeiros e o desemprego...
Há pessoas que mais valiam estar caladas para não dizerem parvoeiras...
Um tal senhor das padarias veio dizer que as ditas têm falta de pessoal e a culpa é do subsídio de desemprego e outros apoios sociais... Pois, isto continua a ser uma grande desculpa, principalmente para os patrões que querem pagar uma «tuta-e-meia». É verdade que as pessoas fogem de trabalhar de noite. Eu que já o fiz, sei como é difícil... Mas também é verdade que, se uma pessoa recebe 500 ou 600 euros de subsídio de desemprego, porque descontou o necessário para que o Estado lhe tenha atribuído esse valor, só com muita boa vontade é que vai aceitar um valor inferior para trabalhar de noite e aos fins-de-semana! Aliás, a peça, a propósito de uma empregada que foi entrevistada, referia que estavam a pagar ordenado mínimo mais alimentação. Pois é, patrões há muitos, empresários, nem por isso...
Um tal senhor das padarias veio dizer que as ditas têm falta de pessoal e a culpa é do subsídio de desemprego e outros apoios sociais... Pois, isto continua a ser uma grande desculpa, principalmente para os patrões que querem pagar uma «tuta-e-meia». É verdade que as pessoas fogem de trabalhar de noite. Eu que já o fiz, sei como é difícil... Mas também é verdade que, se uma pessoa recebe 500 ou 600 euros de subsídio de desemprego, porque descontou o necessário para que o Estado lhe tenha atribuído esse valor, só com muita boa vontade é que vai aceitar um valor inferior para trabalhar de noite e aos fins-de-semana! Aliás, a peça, a propósito de uma empregada que foi entrevistada, referia que estavam a pagar ordenado mínimo mais alimentação. Pois é, patrões há muitos, empresários, nem por isso...
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Memórias da tropa (16): os sapatos de pala...
O Alferes e um colega tinham ido tratar de assuntos à Cidade. De repente, o Alferes avistou uma patrulha da Polícia Militar e alertou o colega para colocar a boina na cabeça. Quando se aproximaram da patrulha, um cabo PM dirigiu-se ao Alferes, fez continência e disse: «Meu alferes, está fardado com sapatos de pala. Por favor, peço-lhe que aguarde um minuto pela chegada do meu oficial». Bonito serviço! De facto, o Alferes tinha calçado uns sapatos civis em vez dos sapatos «da ordem». Entretanto, junto ao resto da patrulha já estava «de espera» um furriel que também trazia uns sapatinhos fora do talhe militar. Fora, aliás, a sua recusa em aceitar a ordem de detenção dada por um menos graduado que levou à vinda do alferes PM ao local. O Alferes foi aproveitando os poucos minutos que restavam até à chegada do colega PM para ir dizendo «umas verdades» ao cabo, mas sem que este se «comovesse». Quando o outro chegou e saltou do jipe brandindo um pingalim feito de mola de aço, o subordinado fez-lhe o relatório sobre os «esperados». O alferes PM, do alto da sua estatura toda ela militarizada, virou-se para o Alferes e disse: «Está detido, suba para o jipe!» O Alferes, ainda, tentou ripostar: «Então, isto é assim, está detido e pronto?». Diz o outro com ar ameaçador: «Suba para o jipe senão é pior!». Na verdade, não há como um «bom argumento» para a obediência ser imediata. A caminho do quartel da companhia da PM (cujo emblema era uma cabeça de chefe índio...) outro furriel, de meias azuis, foi também «convidado» a viajar «de borla» no jipe. Resultado: uma espera infinita, uma transferência com guia de marcha para um quartel de infantaria, uma rabecada do comandante da tal infantaria e, finalmente, uma «fuga» proporcionada pelo oficial-de-dia, já de noite, escondido na viatura que ia buscar presos não se sabe onde...
Mas a aventura não acabou aqui. No outro dia, o Alferes (e os seus sapatinhos de pala...), regressou à unidade, a cerca de 50 quilómetros da Cidade, num transporte militar que parou a meio caminho, no Cacuaco, para a necessária «satisfação da goela». Ao sair do estabelecimento, o Alferes dá de caras com o seu comandante de batalhão: «Olá, está bom? Vai para o quartel? Eu dou-lhe boleia, é só ir à casa-de-banho num instante!» Bem tentou o Alferes safar-se daquela, pois se o tenente-coronel olhasse para baixo, estava o «caldo entornado». Mas, não teve sorte. Ou melhor, teve até muita sorte, pois, metido na parte de trás do Volkswagen ao lado do comandante, conseguiu encolher os pés de tal maneira, que o outro não deu por nada...
Mas a aventura não acabou aqui. No outro dia, o Alferes (e os seus sapatinhos de pala...), regressou à unidade, a cerca de 50 quilómetros da Cidade, num transporte militar que parou a meio caminho, no Cacuaco, para a necessária «satisfação da goela». Ao sair do estabelecimento, o Alferes dá de caras com o seu comandante de batalhão: «Olá, está bom? Vai para o quartel? Eu dou-lhe boleia, é só ir à casa-de-banho num instante!» Bem tentou o Alferes safar-se daquela, pois se o tenente-coronel olhasse para baixo, estava o «caldo entornado». Mas, não teve sorte. Ou melhor, teve até muita sorte, pois, metido na parte de trás do Volkswagen ao lado do comandante, conseguiu encolher os pés de tal maneira, que o outro não deu por nada...
domingo, 15 de novembro de 2009
E vivam os «segredos» do procurador-geral...
Ouviram o comunicado que o procurador-geral enviou, ontem, às redacções dos telejornais e que foi divulgado já depois das 20 horas? Leram o que dizia, ontem, de manhã, o Correio da dita (manha...)? Basicamente, diziam a mesma coisa sobre as escutas a José Sócrates! Isto é, ou o procurador-geral, essa sumidade, «copiou» o que dizia o Correio da Manhã (da manha...) ou este, de madrugada, já sabia o que o procurador-geral, ao fim da tarde, ia dizer no comunicado! Escolham...
sábado, 14 de novembro de 2009
Agora é que ele disse tudo...
Na revista de imprensa da RTP1, a propósito dos títulos dos jornais de hoje relacionados com o processo da Face Oculta (a tal que é oculta, menos no que diz respeito ao segredo de justiça...), Joaquim Fidalgo chamou a atenção para o facto de as notícias reflectirem uma «guerra» entre patrões da comunicação social e entre estes e o Governo como, por exemplo, no Correio da Manhã (da manha...), com o seu título «assassino» contra José Sócrates. Então e a famosa «independência editorial» dos jornais? Uma treta, não é? Claro! Só existe enquanto o patrão não dá ordens directas... Agora, quando é preciso defender as posições empresariais do patrão, vale tudo, até a tentativa de «assassinato político». O pior, é que para a maioria das pessoas isto não é perceptível...
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Memórias da tropa (15): «bateu a asa»...
O Cadete recebeu guia de marcha para estar em Lamego no dia 3 de Janeiro de 1973. Infelizmente, não tinha sido eliminado nas provas para as operações especiais, mais por falta de pessoal qualificado, do que por boa prestação do Cadete, que bem se esforçou para demonstrar que «não tinha vida para aquilo». Chegou ao local de recepção já noite cerrada e gelada. Depois de ter sido obrigado a apresentar-se «como deve de ser» pelo aspirante de serviço, saindo e entrando aí umas seis vezes a bater as botas e a gritar cada vez mais alto: «Vossa Senhoria, meu aspirante, dá-me licença que me apresente?», o Cadete lá foi enfiado numa camioneta que transportou o grupo para o quartel de Penude, onde o frio gélido da noite apertava, principalmente quem estava habituado às temperaturas amenas do Estoril. Distribuídas as camas nas camaratas que pareciam feitas sob gelo, o Cadete lá estendeu os lençóis e os cobertores e tentou adormecer, já a madrugada ia alta. Às 6 da manhã, mal o calor do corpo tinha aquecido os lençóis, o Cadete e os companheiros foram acordados violentamente por uma marcha militar debitada no máximo de décibeis que a aparelhagem permitia. Com uma agravante: um dos altifalantes estava preso à parede mesmo por cima da cabeça do Cadete, que tinha ficado com a parte superior do beliche. Levantar, vestir, formar foi o que seguiu. Lavar, nem tanto, pois a água gelada nos canos não permitiu mais do que umas ténues abulações por parte dos jovens. Já na formatura, os cadetes e os soldados-instruendos (do curso de sargentos), começaram a ouvir nos altifalantes uma ordem insistente: «Atenção, soldado-instruendo Passarinho, deve comparecer imediatamente no comando de instrução». Esta ordem repetiu-se durante dois longos dias. Os cadetes e os soldados-instruendos, percebendo o que se passava, comentavam entre eles: «O Passarinho «bateu a asa»... Assim tinha sido. Por sorte, no terceiro dia, também o Cadete e outros dezanove felizardos foram recambiados para Mafra, alegadamente porque, por engano, havia pessoal a mais ... Mas o Passarinho, tanto quanto se soube, nunca mais lhe puseram a vista em cima...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A «condessa da Pena» estava mesmo danada...
Fula, mesmo fula... Judite Sousa foi completamente «neutralizada» por Isabel Alçada. Bom, não digo que a ministra fez de propósito, mas lá que deu a volta às perguntas da «condessa da Pena», deu! Aliás, a ministra teve o «desplante» de quer falar de Educação! Onde já se viu? Judite Sousa queria lá saber de Educação... Queria, isso sim, saber se a carreira dos professores ia ter duas ou uma categoria, o que a ministra vai fazer perante novas formas de luta, se mantém ou rasga a avaliação, enfim, coisas que interessam à jornalista e aos «mexeriqueiros» da praça, mas que em nada contribuem para a Educação... E a outra, pimba, toca a falar de coisas educativas... Já não há ministras como dantes... E desta vez, não há desculpa, a culpa é mesmo de José Sócrates...
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Já começa a fartar...
Hoje, dia de S. Martinho, dia de ir «(...) à adega provar o vinho», recuso-me a falar do «escárnio e mal-dizer» que grassa na nossa «praça»! Estou farto das «palhaçadas» (sem desprimor para os verdadeiros...) dos telejornais, jornais, tipos que gostam de dizer coisas, procuradores-gerais e presidentes do supremo que bem fariam se trabalhassem e estivessem calados, etc.
Assim, vou contar uma história. Ouvia-a em Angra do Heroísmo, em casa de amigos e, tal como muitas outras que me contaram sobre figuras típicas angrenses, é uma delícia. Vamos a ver se consigo ser fiel aos acontecimentos. É sobre um guarda-nocturno da Cidade de Angra, há muitos anos atrás. Um dia, um grupo de jovens deslocava-se a meio da noite por uma das ruas do centro de Angra, já bem bebidos e, naturalmente a fazerem barulho. O nosso protagonista aproximou-se do grupo e com a sua postura de autoridade, repreendeu-os: «Os senhores façam favor de circular calados, pois os senhores transeuntes estão descansando em suas casas!».
Assim, vou contar uma história. Ouvia-a em Angra do Heroísmo, em casa de amigos e, tal como muitas outras que me contaram sobre figuras típicas angrenses, é uma delícia. Vamos a ver se consigo ser fiel aos acontecimentos. É sobre um guarda-nocturno da Cidade de Angra, há muitos anos atrás. Um dia, um grupo de jovens deslocava-se a meio da noite por uma das ruas do centro de Angra, já bem bebidos e, naturalmente a fazerem barulho. O nosso protagonista aproximou-se do grupo e com a sua postura de autoridade, repreendeu-os: «Os senhores façam favor de circular calados, pois os senhores transeuntes estão descansando em suas casas!».
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Pois, aí é que está a questão...
Ontem, no programa da Fátima Campos Ferreira, a propósito de Portugal ser ou não um país atractivo para os investidores estrangeiros, Basílio Horta disse algo que é uma verdade e um problema que parece não ser sentido pela camada de «inteligentes» que se dedicam a quebrar o segredo de justiça: estes desvarios na publicação de informações que deveriam estar protegidas pelo segredo de investigação, em nada contribuem para atrair investimento estrangeiro, ou melhor, como é que os investidores estrangeiros vão acreditar num País onde tudo o que está a ser investigado pela polícia é «escarrapachado» nos jornais num abrir e fechar de olhos, com a maior das impunidades? Não se trata de proteger quem corrompeu ou foi corrompido, mas ou há justiça séria ou então Portugal não será mais do que uma república das bananas. E para «banana» já basta o procurador-geral, que parece que só veio cá «ver a bola»...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Os Muros...
Confesso que, em 1989, fiquei perplexo com o acontecimento. Não que já não houvesse indícios de que as coisas iam mudar. Gorbachev dirigia a URSS e deu um bom empurrão para que o insustentável fosse ultrapassado. Aparentemente o polaco Lech Walesa ficou hoje muito arreliado pela atribuição do «papel principal» a Gorbachev e foi dizendo que, o verdadeiro «obreiro» da queda do muro teria sido o cardeal polaco que foi chefe da igreja católica... Se calhar tem razão, pois nunca o homem tinha ido a papa se não se desse o caso de ser polaco. Aliás, esta «eleição» e muito do que está por detrás dos acontecimentos da segunda metade do século XX, ainda está por revelar. As coisas nunca foram tão lineares com «bons» de um lado e «maus» do outro, como nos querem fazer crer. É verdade que os «maus» perderam em toda a linha, mas muito se deve ao «investimento» colossal que os «bons» fizeram no ataque sistemático por todos os meios, cujo resultado foi o «fecho» daquelas sociedades na sua própria concha. São aspectos históricos que, um dia, serão certamente desvendados. Mas reconheço, obviamente a importância que aquele dia teve e tem na actual Europa, que considero, apesar de tudo, muito melhor do que há 20 anos atrás...
Toda a gente falou noutros muros a derrubar. Não vai ser fácil, pois todos eles resultam de uma realidade, infelizmente sem solução à vista: a separação entre quem tem tudo e quem não tem nada...
Toda a gente falou noutros muros a derrubar. Não vai ser fácil, pois todos eles resultam de uma realidade, infelizmente sem solução à vista: a separação entre quem tem tudo e quem não tem nada...
domingo, 8 de novembro de 2009
O tablóide...
Julgo que já referi numa ocasião que, por vezes, aos domingos, faço uma «sessão cultural» pelo Correio da Manhã (da manha!), esse exemplar de tablóide nacional que vende em média, segundo diz, mais de 100.000 jornais diários... Como não quer ficar atrás do Sol, o CM gosta de fazer parte do jornalismo que dedica uma parte da sua «inteligência» a tentar implicar o primeiro-ministro em tudo o que mexe... Só me admira como é que há pessoas da maior respeitabilidade como Moita Flores, Emídio Rangel ou Medeiros Ferreira, que ainda perdem tempo a escrever naquele tablóide que vive, essencialmente de grandes títulos, muitas das vezes sem que a notícia correspondente tenha qualquer valor, de crimes a fazer inveja ao Crime ele próprio, de mexericos e «gajas boas» a rivalizar com as «melhores» revistas da especialidade. Bom, e tem também uns «grandes repórteres» como António Ribeiro Ferreira, inqualificável de «primeira apanha», que vem hoje com um editorial de se lhe «tirar o chapéu», onde diz que a única pessoa que «se safa» no nosso País, é o Professor Cavaco! Que fique com ele, todinho...
sábado, 7 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Estava a ver que não...
Como era de esperar, lá está o «bailinho armado» para tentar implicar o primeiro-ministro no caso da Face Oculta. Pois é, em Portugal as surpresas já não são o que eram... Como um destes dias se dizia num blogue, o terrorismo político travestido de jornalismo não desarma... E o jeitão que isto dá à Direita? Assim, as pessoas podem esquecer o BPN, o BPP, os submarinos, os sobreiros, etc. Então agora, desviando as atenções para as «conversas entre Vara e Sócrates», é um espectáculo... Vendem-se jornais em grande, «borrifa-se» no segredo de justiça (de quê?), o procurador-geral continua a fazer papel de parvo, enfim, um regabofe...
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Ainda os executivos camarários...
Li num jornal da zona que a Câmara de Cascais fez a apresentação pública dos novos (?) vereadores e respectiva distribuição de pelouros. Cá na terra continua tudo na mesma, isto é, a coligação liderada por António Capucho ficou com sete lugares, o PS com três e a CDU com um. Na distribuição de pelouros, para além dos membros da coligação, recebeu, também, um pelouro (da protecção civil) o vereador eleito pela CDU. Quanto aos três eleitos do PS, ficaram sem pelouros. Diz António Capucho que eles recusaram à partida e eu acredito. Entretanto, o lider concelhio do PS, Alípio Magalhães, um dos eleitos (por acaso, meu colega de turma na Escola Comercial Ferreira Borges, já lá vão mais de 40 anos...), veio dizer que nem sequer foram convidados para a apresentação. Bom, cá está o que eu queria dizer num anterior post sobre o assunto: não há qualquer razão para que se elejam pessoas que não vão ter qualquer papel nos executivos camarários. Só deveria haver uma lista - a da assembleia municipal - ficando o cabeça-de-lista ganhador com a responsabilidade de formar o executivo, tal como acontece com as juntas de freguesia. Poupavam-se milhares de boletins de voto e não se assistiria a este triste espectáculo de vereadores que não servem para nada... Quando é que haverá coragem para alterar isto?
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Outro que quer mandar «mais que o chefe»...
Já anteriormente referi alguns dos «modernos sindicalistas», como os da PSP, dos magistrados ou dos juízes que, mais do que tratarem dos assuntos dos seus colegas de profissão, passam a vida a dar palpites sobre a forma como as suas organizações funcionam... Bom, na verdade, os simpáticos «fazedores de notícias» estão sempre a colocar-lhes o microfone debaixo do queixo e eles, coitados, não são de ferro... Um desses «sindicalistas» é o da polícia judiciária, um tal Carlos Anjos. Qual Nuno Rogeiro, também Carlos Anjos fala de tudo, sabe tudo... Agora sobre o Face Oculta vem dizer, mais ou menos, que o ponto a que chegou a investigação é suficiente para formular as acusações. Pois é, então lá na PJ os documentos produzidos por uma investigação são do conhecimento de todos ou estão à disposição de qualquer inspector, esteja ou não naquela missão? Não me parece, apesar de tudo passar cá para fora! Se não estão à disposição de qualquer funcionário, então o «sindicalista» Carlos Anjos - que gosta de dizer coisas - fará juízos que não são da sua competência baseado no que vem nos jornais. Ou então, não! Se os jornalistas tiveram acesso a folhas dos documentos, se calhar o «sindicalista» também. Mas se teve, o melhor não seria disfarçar e dizer que não conhece a investigação? Pode acontecer, também, que seja um dos inspectores do Face Oculta. Neste caso, ainda, será mais grave, pois vem dizer coisas que estão em segredo! Que rica imagem dá este senhor da polícia e do sindicalismo...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Memórias da tropa (14): a dispensa...
Finalmente, pareciam ter acabado as praxes. É certo que nem tanto por vontade dos «praxadores», mas mais por oposição dos «praxados», que já estavam fartos daqueles dois dias, nos quais «passaram», outra vez, de oficiais milicianos a soldados-cadetes! Naquele fim de tarde, o Aspirante resolveu sair do quartel e visitar a bonita Cidade de Évora. Ainda pouco habituado à nova posição hierárquica, não sabia muito bem quais eram os procedimentos, pois isto da tropa tinha/tem as suas «porras»... Decidiu, então, ir perguntar ao Cabo-da-Guarda: «Boa tarde, «nosso» cabo, por favor pode dizer-me o que tenho de fazer para me ausentar do quartel?». Cumprimentando respeitosamente o Aspirante, o primeiro-cabo respondeu: «O «meu» aspirante terá de preencher uma dispensa de «toque de ordem» e entregá-la ao «nosso» Sargento-da Guarda. Se quiser, tenho aqui o papelito, são vinte e cinco tostões.» O Aspirante agradeceu a amabilidade, pagou o impresso (pouco mais de um cêntimo), preencheu o dito cujo e, satisfeito, dirigiu-se ao gabinete do Sargento-da-Guarda: «Boa tarde, «nosso» primeiro, venho entregar este pedido de dispensa de «toque de ordem», pois preciso de sair». Levantando-se da cadeira e saudando o oficial, o primeiro-sargento disse com um ar sorridente: «O «meu» Aspirante desculpe, mas estiveram a brincar com o Senhor!»... «A brincar comigo, como?» Retorquiu o Aspirante muito incomodado. «Sabe, «meu» Aspirante, é que os senhores oficiais podem entrar e sair do quartel livremente, a qualquer hora do dia ou da noite sem terem de dar qualquer explicação ao Sargento-da-Guarda!» O Aspirante, muito corado, agradeceu, amachucou o papel e, apressadamente saiu pela porta-de-armas direito ao centro da Cidade... Afinal, tinha que se «pôr a pau». Pelos vistos, a tendência para as praxes ia continuar sobre os novatos. E, agora, ainda por cima, os candidatos a «praxadores» não eram os superiores, mas sim os subordinados...
domingo, 1 de novembro de 2009
Não me convidem, senão eu aceito...
O Professor Marcelo continua a dizer que não, que não, tipo, «...não me convidem senão eu aceito...». Não tendo nada a ver com o assunto, acho que, nesta altura, seria uma boa opção para a estabilidade do País. Curiosa é a posição do «grilo falante» (Paulo Rangel), que não apoia Passos Coelho, obviamente, porque lhe pode fazer frente. Ele gostava, mesmo, era que o Professor avançasse para que, mais tarde, após o período em Bruxelas, houvesse espaço para ele próprio se candidatar... Organizem-se...
sábado, 31 de outubro de 2009
Não resisto...
Noticiário da TSF às 16 horas. Fala um correspondente na Noruega sobre a procura das vacinas contra a gripe A: «num hospital, dezanove médicos desviaram vacinas e auto (?) vacinaram-se uns aos outros...». Não sei como conseguiram arranjar um automóvel que levasse os dezanove...
Agora, cerca das 17 horas, uma menina que «contracena» com o Júlio Isidro na RTP1, disse que na Feira da Gastronomia, em Santarém, havia «...comidas de todo o País, da Madeira e dos Açores...»!
O problema não é serem parvos, o problema é que trabalham em entidades que contribuem para influenciar o comportamento colectivo... Assim vai o nosso Portugal...
Agora, cerca das 17 horas, uma menina que «contracena» com o Júlio Isidro na RTP1, disse que na Feira da Gastronomia, em Santarém, havia «...comidas de todo o País, da Madeira e dos Açores...»!
O problema não é serem parvos, o problema é que trabalham em entidades que contribuem para influenciar o comportamento colectivo... Assim vai o nosso Portugal...
As bisbilhotices e as «fugas de informação»...
Vi ontem um filme que me deixou a pensar sobre os efeitos das «fugas de informação» feitas ao segredo de justiça e que levam ao «julgamento popular»... Aliás, da maneira como estão as coisas, o Estado bem poderia prescindir do pessoal dos Tribunais. Bastava que polícias e magistrados continuassem a «bufar» os segredos de justiça aos jornalistas, e pronto! O povo encarregava-se de julgar com base nas opiniões e manipulações de «factos» feitas nos jornais...
No filme, um padre contava numa homilía que uma pessoa tinha ido confessar-se: «padre, eu desconfiava que um indivíduo tinha feito algo de errado e comentei isso com várias pessoas». O padre disse-lhe: «antes de te dar a penitência, vais ao telhado da tua casa, levas uma almofada e uma faca e rasgas a almofada». A pessoa assim fez. Quando voltou ao padre, este disse-lhe: «agora, vais voltar ao telhado e recolhes todo o material espalhado e voltas a colocá-lo na almofada». Espanto da pessoa: «padre, não consigo, a almofada era de penas e elas espalharam-se pelo telhado e por todas as ruas em redor». É assim que começam os «julgamentos populares». Vamos continuar a assistir impávidos e serenos à bisbilhotice dos agentes da justiça e dos jornalistas?
No filme, um padre contava numa homilía que uma pessoa tinha ido confessar-se: «padre, eu desconfiava que um indivíduo tinha feito algo de errado e comentei isso com várias pessoas». O padre disse-lhe: «antes de te dar a penitência, vais ao telhado da tua casa, levas uma almofada e uma faca e rasgas a almofada». A pessoa assim fez. Quando voltou ao padre, este disse-lhe: «agora, vais voltar ao telhado e recolhes todo o material espalhado e voltas a colocá-lo na almofada». Espanto da pessoa: «padre, não consigo, a almofada era de penas e elas espalharam-se pelo telhado e por todas as ruas em redor». É assim que começam os «julgamentos populares». Vamos continuar a assistir impávidos e serenos à bisbilhotice dos agentes da justiça e dos jornalistas?
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Um interesse jornalístico do «caraças»...
Já tinha ouvido na TSF logo de manhã. A SIC «copiou» a ideia, aliás, como é costume entre os nossos jornais, rádios e televisões, e decidiu «comemorar» o dia da poupança «escarrapachando» os rendimentos e as aplicações financeiras dos últimos ministros das Finanças... Na verdade, limitaram-se a ir ao Tribunal Constitucional e espiolhar as declarações a que estão sujeitos os titulares de cargos públicos. Algumas declarações apresentadas são mesmo de 2001 e 2003. Nada me move a favor ou contra essas pessoas, como Teixeira dos Santos, Campos e Cunha, Bagão Félix (o «beato»), Manuela Ferreira Leite ou Miguel Cadilhe. Afinal, já tinham uma vida antes de serem ministros. Mas não me parece que o objectivo da lei, que é justa, fosse permitir que os senhores jornalistas expusessem os números desta maneira, só porque têm pouca imaginação para outras notícias... Parecem «comadres»... Sabem como se chama a isto: bisbilhotice e da mais reles...
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
E o famoso «segredo de justiça», onde está?
São preocupantes as novidades sobre a alegada corrupção que envolve o indivíduo de Aveiro e altos dirigentes de empresas públicas. Bom, na verdade, novidades, novidades, não são... Se há corrupção, como se diz que há, ela tem de aparecer, mais tarde ou mais cedo!
Aquilo que é verdadeiramente preocupante, é outra «não novidade»: os jornais e as televisões terem acesso a tudo quanto se diz nas investigações... Segredo de justiça? Não há! E se os indivíduos acusados são corruptores uns e foram corrompidos outros, o que dizer de quem passa as informações aos jornais, com o agravante de serem membros dos órgãos de investigação e da magistratura? Não são corruptos? Não contribuem para o mal estar da sociedade? Como é que se pode acreditar na justiça, quando os seus agentes agem como corruptos? Isto sem falar no facto de que provocam, imediatamente o «julgamento popular»... Por muito inocente que uma pessoa esteja, logo que julgado «na praça pública», passa a culpado sem agravo! Mas, é assim, na nossa sociedade de «bons costumes»: os jornalistas não são corruptores, são, apenas, indivíduos «do melhor que há», que têm «fontes»...
Apetecia-me terminar com um palavrão...
Aquilo que é verdadeiramente preocupante, é outra «não novidade»: os jornais e as televisões terem acesso a tudo quanto se diz nas investigações... Segredo de justiça? Não há! E se os indivíduos acusados são corruptores uns e foram corrompidos outros, o que dizer de quem passa as informações aos jornais, com o agravante de serem membros dos órgãos de investigação e da magistratura? Não são corruptos? Não contribuem para o mal estar da sociedade? Como é que se pode acreditar na justiça, quando os seus agentes agem como corruptos? Isto sem falar no facto de que provocam, imediatamente o «julgamento popular»... Por muito inocente que uma pessoa esteja, logo que julgado «na praça pública», passa a culpado sem agravo! Mas, é assim, na nossa sociedade de «bons costumes»: os jornalistas não são corruptores, são, apenas, indivíduos «do melhor que há», que têm «fontes»...
Apetecia-me terminar com um palavrão...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Uma «caixinha de surpresas»...
Por mais que pensasse em mil nomes (o que não fiz, evidentemente...) nunca me passaria pela cabeça o nome de Vasco Franco para a secretaria de estado da protecção civil (SEPC)! Na verdade, a política é mesmo uma «caixinha de surpresas». Por mais conjecturas que se façam: «...aquele deve ficar, o outro também, pois, se ministro é o mesmo, é natural...», só se acerta com muita sorte...
Também, não é nada que não pudesse acontecer. O novo SEPC, durante muitos anos, foi vereador da câmara municipal de Lisboa, exactamente com o pelouro da protecção civil e dos bombeiros...
Curiosamente, os outros dois nomes, Conde Rodrigues (ex-presidente da CM Cartaxo) e Dalila Araújo (ex-governadora civil de Lisboa e ex-responsável na Área Metropolitana de Lisboa), são, também, pessoas ligadas às autarquias... Será que isto significa um reforço deliberado no municipalismo?
De qualquer forma, sendo o ministro o mesmo, não sei se será de esperar muitas novidades na área dos bombeiros e da protecção civil... Esperemos para ver...
Também, não é nada que não pudesse acontecer. O novo SEPC, durante muitos anos, foi vereador da câmara municipal de Lisboa, exactamente com o pelouro da protecção civil e dos bombeiros...
Curiosamente, os outros dois nomes, Conde Rodrigues (ex-presidente da CM Cartaxo) e Dalila Araújo (ex-governadora civil de Lisboa e ex-responsável na Área Metropolitana de Lisboa), são, também, pessoas ligadas às autarquias... Será que isto significa um reforço deliberado no municipalismo?
De qualquer forma, sendo o ministro o mesmo, não sei se será de esperar muitas novidades na área dos bombeiros e da protecção civil... Esperemos para ver...
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Agora são os médicos...
Pois, também não querem ser vacinados... havia de ser lindo se o ministério da Saúde os tivesse posto de lado... Que assim, que assado... mas perante as vacinas, dão o «bom exemplo» à população dizendo que não. Não são todos, claro, devem ser os que querem que as coisas corram mal, para depois criticarem... Ah! E o senhor bastonário lá está, sempre com as suas posições dúbias... Se não querem, coitados, não podem ser obrigados... Não há paciência para a falta de cidadania destas corporações...
Temos Governo...
Cumpriu-se o ritual da tomada de posse e das «engraxadelas» dos altos funcionários, todos em fila a dar os parabéns... Vamos a ver o que isto vai dar... Agora, faltam os secretários de estado que são mais que muitos... Ontem, muita gente deve ter ficado à espera do tal telefonema...
domingo, 25 de outubro de 2009
Domingo cultural...
Pois, a praia já se foi, embora, com boa vontade, ainda dava para lá ir! Em compensação visitei o Farol Museu de Santa Marta, a Casa de Santa Maria (antiga residência da família Espirito Santo, comprada pela CM Cascais) e o Museu Condes de Castro Guimarães. Fica tudo no mesmo sítio, à volta da ponte de Santa Marta (dizem, a única sobre o oceano Atlântico...). Vale a pena. O museu que instalaram no farol não é muito grande, mas é digno de se ver. A Casa de Santa Maria, do famoso arquitecto Raul Lino, data de 1902, e é espectacular, apesar de estar em obras. Quanto ao Museu Condes de Castro Guimarães, só conhecia a biblioteca onde requisitava livros semanalmente quando era adolescente. A biblioteca está agora noutro lugar, também, muito bonito, e o Museu é digno de ser visitado. Ambas as casas foram construídas por iniciativa de Jorge O'Neill. Onde? Em Cascais, claro!
Para terminar, fui ver uma inciativa sobre chocolate na Cidadela, mas, sinceramente, não valeu os dois euros de entrada... Ainda por cima, era «guardada» por um grupo de «vigilantes de discoteca», daqueles que só têm «cabedal» e prosápia... Grande barrete...
Este fim-de-semana não fiz a minha habitual «ronda cultural» pelo Correio da Manhã (da manha...). Apenas vi a revista de domingo, e chegou... Lá estava, inevitavelmente, a tal Constança da TVI (grunha...) e um boçal Paulo Nogueira, a «bolsarem» sobre Saramago. Então o energúmeno é demais. Para falar do que Saramago diz sobre a religião, vai buscar o Estaline e o Fidel e mais não sei quem... Mas, também, acabo de ver o Telejornal da RTP1, que achou muito interessante ir à terra de Saramago recolher opiniões das pessoas à saída da missa... Se calhar, isto também deve ser jornalismo, e do bom... Cá para mim é mais falta de assunto. O que vale é que amanhã toma posse o Governo e poderão logo começar dizer mal...
sábado, 24 de outubro de 2009
Técnicas de extinção...
Bom, já recebi «reclamações» por abordar pouco os sectores onde sempre trabalhei: os bombeiros e a protecção civil. Não o tenho feito, é verdade, não porque não haja assunto, mas por estar em período de «repouso»...
De qualquer forma, hoje vou abordar o tema a propósito do que ontem vi no incêndio que teve lugar no centro histórico de Guimarães. As imagens mostraram - presumo que logo à chegada dos bombeiros - uma linha de mangueira de alta pressão a trabalhar em cima de um lanço de escada. Uma linha de alta pressão para a quantidade de fogo que se via, é como querer «alimentar um elefante com uma folha de alface»... «Pouco fogo, pouca água, muito fogo, muita água», é uma setença antiga, mas que tem feito pouca «escola» em muitos corpos de bombeiros. Tentar extinguir um incêndio como o que se viu na televisão com uma linha que debita 150 litros/minuto, é um erro crasso do ponto de vista técnico. No mínimo, deveriam começar por pôr a trabalho duas linhas de mangueira de 45 mm (ou DN45 = diâmetro nominal 45 mm). Claro, não foi por isto que o fogo aconteceu. Também é verdade que há várias formas de extinção, sendo uma delas quando o combustível se acaba... O que nos vale é que não há memória de um fogo ter ficado por apagar...
De qualquer forma, hoje vou abordar o tema a propósito do que ontem vi no incêndio que teve lugar no centro histórico de Guimarães. As imagens mostraram - presumo que logo à chegada dos bombeiros - uma linha de mangueira de alta pressão a trabalhar em cima de um lanço de escada. Uma linha de alta pressão para a quantidade de fogo que se via, é como querer «alimentar um elefante com uma folha de alface»... «Pouco fogo, pouca água, muito fogo, muita água», é uma setença antiga, mas que tem feito pouca «escola» em muitos corpos de bombeiros. Tentar extinguir um incêndio como o que se viu na televisão com uma linha que debita 150 litros/minuto, é um erro crasso do ponto de vista técnico. No mínimo, deveriam começar por pôr a trabalho duas linhas de mangueira de 45 mm (ou DN45 = diâmetro nominal 45 mm). Claro, não foi por isto que o fogo aconteceu. Também é verdade que há várias formas de extinção, sendo uma delas quando o combustível se acaba... O que nos vale é que não há memória de um fogo ter ficado por apagar...
Saramago VERSUS Carreira das Neves
Gostei de ver, ontem, a conversa entre Saramago e Carreira das Neves. A SIC está de parabéns pela iniciativa (às vezes também gosto de apreciar a SIC...). No entanto, aposto que Saramago só lá foi porque o debate era com alguém com o nível daquele religioso, não fanático, muito diferente dos boçais que «batem com a mão no peito» e se abespinharam com esta «polémica». A Bíblia, o Corão e a Tora, na verdade, podem ser interpretados das mais variadas maneiras. Já se sabe que foram escritos noutros tempos. A interpretação depende de quem a faz e do seu objectivo. Ainda hoje, apesar de considerar que o cristianismo actual é mais soft que o judaísmo ou o islâmismo, penso que algumas posições da igreja católica provêm da interpretação da Bíblia na forma que lhes dá jeito, como o casamento dos padres e a ordenação de mulheres. É como os judeus, ou melhor, os israelitas, que acham ser o «povo eleito» com direito a roubar a terra dos outros, só porque a Tora diz que sim. Ou os islâmicos radicais, que têm a guerra como objectivo fundamental, porque está escrito no Corão. Dizia o padre Carreira das Neves que a ciência não pode provar a existência de deus, mas também não prova o contrário. É verdade, ser crente é, antes de mais,um problema de fé na religião. Sim, na religião! Pois qualquer pessoa pode ter fé em variadíssimas outras coisas (na humanidade, na ciência, no clube desportivo, nos governantes, etc.). Ou se tem fé na religião, qualquer que ela seja, ou não. Eu não consigo ter, daí ser ateu! Saramago disse uma coisa que me ficou nos ouvidos: que antes da «criação», não se sabia o que deus tinha feito - supõe-se que nada - e que depois do «sétimo dia», nada mais se viu de jeito. Até é verdade! As guerras, as fomes, as doenças que têm assolado o mundo ao longo dos séculos e que, ainda hoje, perduram, são bem ilustrativas disso. Ou deus deixou de trabalhar definitivamente após a criação do mundo, ou simplesmente, não existe!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Governo, já temos... E agora?
Isso é que os «politólogos», os jornalistas e outros que tal, andavam preocupados e ansiosos por não saberem quem ia para o Governo! Bom, agora já tem «duzentas mil» análises para fazer... até à exaustão... Engraçado, uma das preocupações era que estava a demorar muito. Até o Professor Marcelo, coitado, sempre pronto a ajudar, mostrou insatisfação... Depois, vieram mais análises: que foi ao «meio», uns demoraram mais a formar governo, outros menos, etc. Por acaso, lembraram-se que, após as legislativas, houve as autárquicas? E depois pergunta-se a toda a gente, nomeadamente aos que não ficaram satisfeitos. A da Educação? Pois, vamos ver... Aliás, satisfação, satisfação, só quando Mário Nogueira for a ministro! Isso é que era em bom... Na Defesa, lá veio Loureiro dos Santos dizer que era preciso alguém com experiência na área! Pois, pois, percebi-te, queriam lá um general, não era? Já lá vai o tempo... E, pasme-se, Manuel da Luz, presidente da Câmara Municipal de Portimão, do PS, queria um algarvio (lagarto, lagarto, outro?), como se isto de formar Governo fosse por distritos...
Mas, nem só do Governo «vive o Homem». Como é possível que os senhores enfermeiros que dão conselhos sobre a Gripe A, venham a público dizer que não querem tomar a vacina por não confiarem nela??? Está tudo bêbado? Olha que bem que a classe fica com estes palermas...
Ah, a «velha senhora» vai ficar até Março... a ver vamos...
Mas, nem só do Governo «vive o Homem». Como é possível que os senhores enfermeiros que dão conselhos sobre a Gripe A, venham a público dizer que não querem tomar a vacina por não confiarem nela??? Está tudo bêbado? Olha que bem que a classe fica com estes palermas...
Ah, a «velha senhora» vai ficar até Março... a ver vamos...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Os «meninos da Luz» divertem-se muito? a sério? não sabia...
Ninguém sabia, claro, que nas escolas militares, aqui e no estrangeiro, os putos passam as «passas de Algarve» com os maus tratos dos mais velhos. Aquilo não é nada! É só para aprenderem a ser homenzinhos... Cá para mim, quem devia levar «porrada» eram os paizinhos dos meninos, que põem lá os putos que ainda não fizeram mal a ninguém (mas vão lá é para aprender...)!
O Professor Marcelo sabe-a toda...
Pois é! Vai de aproveitar os «Gatos...» para mandar recados aos conpanheiros... Não vou à reunião, porque não «aderem à minha causa»... Bem visto, grande «democrata». Bom, mas mesmo assim, acho que seria o presidente do PSD mais equilibrado nesta altura do «campeonato»...
Grandes grunhos...
Se não fosse cá por coisas, chamava-lhes «bestas»... Que linda figura vão aqueles palermas fazer para o Parlamento Europeu... Parecem parolos (são, mesmo) deslumbrados... Aquele inqualificável do deputado Mário David, que ninguém sabia quem era até «marrar» com o Saramago, e o Nuno Melo, um autentico «bimbo metido a queque», vão para lá falar do caso da Manela da TVI!? Estou a ver quem é que precisava de mudar de nacionalidade... Ah e tal, os socialistas italianos estavam a falar do Berlusconi. E depois? Isso é lá um problema deles! O que é que os dois energúmenos têm de ir buscar as coisas de cá, ainda para mais para insistir na mesma tecla?
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
«Imigrantes» do Leste...
Ontem na SIC e hoje na TSF, a notícia sobre a prisão de dois indivíduos que, alegadamente praticaram uma série de assaltos violentes em Portugal e em Espanha, foi dada identificando-os como «imigrantes do Leste». Ora, na verdade, a menos que haja indicação de que têm residência em Portugal - o que não foi dito, pelo menos na peça, pelo director da PJ - pareceu-me abusiva a maneira como classificaram os ditos meliantes. Se assim não for, isto é, se os personagens estiverem de passagem apenas para «efeitos profissionais» - o gamanço - então Clara de Sousa e a jornalista da TSF «puxaram», verdadeiramente pelo xenofobismo... Esperemos para ver...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Esta também é de «alugar cadeiras»...
Então os repórteres sem fronteiras baixaram a posição de Portugal no «ranking» da liberdade de imprensa?! Agora estamos no modesto 30.º lugar, porque descemos 14 posições. É de rir... Em Portugal a liberdade de imprensa está ameaçada! Claro que os grandes contribuidores para esta douta decisão terão sido os jornalistas portugueses, sempre tão prontos a dizer mal do País. Acham que não há liberdade de imprensa? Deve ser a tese da «asfixia democrática» que fez sucesso... Ou então, a «pobre» da Manela MG, que se viu impedida de continuar os disparates, por decisão dos donos da TVI... Aliás, a TVI voltou agora à carga com o Freeport, justamente quando José Sócrates está para apresentar o novo Governo. Coincidência? Claro! Na verdade, não lhes importa nada quem foi o corrupto. Até se não descobrirem melhor. Porque fica a dúvida, e é a dúvida que estes senhores «jornalistas» querem fazer passar. O resto não importa...
Descer de 16.º para 30.º, por falhas na liberdade de imprensa... Deixem-me rir... Apetece dizer como o outro: vão mas é trabalhar e fazer qualquer coisa de útil...
Descer de 16.º para 30.º, por falhas na liberdade de imprensa... Deixem-me rir... Apetece dizer como o outro: vão mas é trabalhar e fazer qualquer coisa de útil...
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O que disse Saramago...
É engraçado ver as reacções às declarações que Saramago fez quando da apresentação do seu novo livro. Que assim, que «assado», que ofende, etc. Quer dizer, as pessoas que não são crentes numa religião, têm de levar todos os dias com assuntos das religiões, principalmente da católica, e quando exprimem o que pensam sobre as «vacas sagradas», é um «sacrilégio»... O que é verdade, é que durante séculos e neste momento até, a maior parte dos conflitos e guerras no Mundo tiveram e têm a sua base religiosa, esteja ela ligada à Bíblia cristã, ao Corão muçulmano ou à Tora dos judeus. Saramago tem tanto direito de interpretar aqueles livros e dizer o que pensa sobre eles, como os outros têm a «obrigação» de abrir a televisão e levar a toda a hora com o que fez ou pensa o chefe do Vaticano e «associados». Os mais críticos, porém, não se movem pelas posições ateias de Saramago. O que eles não gostam mesmo nele é o facto de se situar politicamente à esquerda e, ainda por cima, ter recebido o Nobel. E, sem querer, acabam por fazer a maior das publicidades possíveis e de borla... Temos pena...
Estou ansioso por começar a ler o novo livro de José Saramago.
Estou ansioso por começar a ler o novo livro de José Saramago.
domingo, 18 de outubro de 2009
Domingo sem história...
Cá está um domingo sem história... Ou melhor, todo o fim-de-semana...
Hoje a praia esteve muito boa, mas palpita-me que já deu o que tinha a dar. Também, estamos a meio de Outubro, não é? Agora só se for no verão de S. Martinho...
Pois é, do novo governo nada se sabe... O Professor Marcelo acaba de lançar mais «confusão» para dentro do seu partido. Não é que ele queira ser de novo o líder... Coitado, está sempre pronto a «ajudar», é o que é!
Quem ajudou imenso a «velha senhora» foi o homem do golfe, o Deus Pinheiro. Então uma pessoa tão distinta, que no Parlamento Europeu conseguiu a proeza de ser o mais faltista, ia agora «gramar» a Assembleia da República!? Ainda por cima tem um certo ar de «talassa»... Fez bem, para não fazer nada, com certeza, já lá existem outros mais novos...
Hoje a praia esteve muito boa, mas palpita-me que já deu o que tinha a dar. Também, estamos a meio de Outubro, não é? Agora só se for no verão de S. Martinho...
Pois é, do novo governo nada se sabe... O Professor Marcelo acaba de lançar mais «confusão» para dentro do seu partido. Não é que ele queira ser de novo o líder... Coitado, está sempre pronto a «ajudar», é o que é!
Quem ajudou imenso a «velha senhora» foi o homem do golfe, o Deus Pinheiro. Então uma pessoa tão distinta, que no Parlamento Europeu conseguiu a proeza de ser o mais faltista, ia agora «gramar» a Assembleia da República!? Ainda por cima tem um certo ar de «talassa»... Fez bem, para não fazer nada, com certeza, já lá existem outros mais novos...
sábado, 17 de outubro de 2009
Gostava de perceber os juízes...
Então a pena máxima em Portugal não é de 25 anos? É e poucas coisas existem piores do que matar uma pessoa, acho eu! Pois, a juíza de um tribunal condenou a 18 anos de cadeia um fulano que matou um ourives na sequência de um assalto... E mais dois anos pelo assalto... E mais 45 000 euros de indemnização à família da vítima... Vamos por partes: os euros viste-los, pois o fulano não tem onde «cair morto» e não é na cadeia que vai enriquecer (só se eles podem jogar no Euromilhões...). Logo, a família da vítima vai ter que «mandar mais postais»! Os dois anos pelo assalto, tudo bem... Agora, só 18 anos pela morte de um indivíduo na sequência de um assalto à mão armada, não se mostrando o fulano minimamente arrependido (mesmo que estivesse...), é que eu acho que é um atentado à minha inteligência... A «sô dona» juíza arranjou atenuantes onde? No facto de o tipo ter só 21 anos e ainda poder vir a fazer muitos assaltos? O que será preciso para a «sô dona» juíza dar os 25 anos? Matar uns trinta gajos de uma vez só? Infelizmente, este é apenas um caso. Muitas mais setenças são proferidas em situações idênticas, sem que se perceba bem o critério... Atenção: eu nada percebo dessas coisas da Justiça. Mas, como cidadão, gostava de perceber os juízes. O que me faz mais confusão é que estes indivíduos são omnipotentes... Que o sejam, mas que façam as coisas de modo a que todos percebam...
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Resta-nos um fim-de-semana calmo...
Tirando o SOL que, como sempre, «já sabe» como é que vai ser o novo governo, está tudo na expectativa. Entretanto, o lider da bancada do BE já começou a «rosnar»... E no PSD, o tal Branco avança, alegadamente sem o conhecimento da «chefe»...
Quem serão os «desgraçados» que vão para o governo? Se calhar vão ter de aceitar por se andarem a portar mal...
Conclusão: vai ser um fim-de-semana calmo, com sol e praia, excepto para os jornais que vão andar a «farejar»...
Quem serão os «desgraçados» que vão para o governo? Se calhar vão ter de aceitar por se andarem a portar mal...
Conclusão: vai ser um fim-de-semana calmo, com sol e praia, excepto para os jornais que vão andar a «farejar»...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Ninguém estava à espera...
O primeiro-ministro não conseguiu fazer acordos, alianças ou coligações com os outros quatro partidos... É pá, não estava nada à espera! Obviamente que, em Portugal, não existe uma tradição de coligações, como acontece no resto da Europa (excepto, claro, quando a direita as pode fazer). O que não é de estranhar, pois, nas campanhas eleitorais as posições extremam-se de tal maneira, que seria uma grande pouca vergonha se agora ficassem todos amiguitos. Pois é! O pior é que, assim, o País vai andar a «coxear». O País e todos nós... Vai ser uma legislatura animada, lá isso vai... Entretanto, pode ser que a «velha senhora» e a sua trupe sejam corridas e que apareçam pessoas mais sensatas, capazes de pôr o interesse de todos à frente do interesse do partido...
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
E acham eles que são os maiores...
As pessoas que regulam a comunicação social vieram dizer que a suspensão do «Jornal da Manela» foi contra a lei, pois a administração da TVI ou lá dos patrões espanhóis, não tinha autoridade para o fazer, de acordo com as leis da comunicação social. Pois é! Olhem para eles ralados à brava! Meus amigos, acordem! Heeeeello! Quem manda na «massa» não quer saber dessas coisas... Quando não lhes agradam, ou despedem ou mandam a direcção despedir... Assim, já se «cumpre a lei». E se o director não o fizer, é o próximo a «ir com os porcos». Agora a Manelinha MG diz que quer ter, novamente o Jornal de 6.ª... A mulher está mesmo parva...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Memórias da tropa (13): os panfletos
Um dos «prémios» que a tropa dava aos oficiais milicianos que, por má classificação no curso, ficavam posicionados no 4.º pelotão das companhias mobilizadas para a guerra colonial, era terem de frequentar, durante seis semanas, em Tancos, o curso de minas e armadilhas. Assim, se morressem ao «tratar» de uma mina ou de uma armadilha, do mal o menos.
Naquela noite, após uma sessão de cinema, os aspirantes instruendos do curso voltavam aos alojamentos através de um estreito caminho com cerca de dois quilómetros, que separava as duas instalações militares. O caminho não tinha qualquer iluminação e muitos deles faziam-se acompanhar de pequenas lanternas a pilhas . O Aspirante tinha escolhido aquela ocasião para distribuir os panfletos contra a guerra colonial que tinha na sua posse pelos arbustos que ladeavam o carreiro, de modo a que, pela manhã, no regresso às aulas, os instruendos dessem por deles. Para isso, foi ficando para trás e parou, fingindo estar a urinar. Logo que os companheiros ficaram mais afastados, tirou os panfletos dos bolsos e começou a colocá-los bem visíveis nos arbustos. De repente, ouviu uma voz atrás de si: O que é isso, pá! Era um dos aspirantes que vinha mais atrasado. Assustado, o Aspirante mostrou um panfleto que iluminou com a lanterna. Ao ver do que se tratava, o outro retorquiu: Eu ajudo-te! E o Aspirante, respirando de alívio, pôde completar a tarefa com sucesso... De manhã, os militares ao lerem o que estava escrito, interrogavam-se como tinha aquilo vindo ali parar. Estavamos no início do verão de 1973...
Naquela noite, após uma sessão de cinema, os aspirantes instruendos do curso voltavam aos alojamentos através de um estreito caminho com cerca de dois quilómetros, que separava as duas instalações militares. O caminho não tinha qualquer iluminação e muitos deles faziam-se acompanhar de pequenas lanternas a pilhas . O Aspirante tinha escolhido aquela ocasião para distribuir os panfletos contra a guerra colonial que tinha na sua posse pelos arbustos que ladeavam o carreiro, de modo a que, pela manhã, no regresso às aulas, os instruendos dessem por deles. Para isso, foi ficando para trás e parou, fingindo estar a urinar. Logo que os companheiros ficaram mais afastados, tirou os panfletos dos bolsos e começou a colocá-los bem visíveis nos arbustos. De repente, ouviu uma voz atrás de si: O que é isso, pá! Era um dos aspirantes que vinha mais atrasado. Assustado, o Aspirante mostrou um panfleto que iluminou com a lanterna. Ao ver do que se tratava, o outro retorquiu: Eu ajudo-te! E o Aspirante, respirando de alívio, pôde completar a tarefa com sucesso... De manhã, os militares ao lerem o que estava escrito, interrogavam-se como tinha aquilo vindo ali parar. Estavamos no início do verão de 1973...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Afinal, temos primeiro-ministro...
Agora é que era de ouvir os «politólogos» que estavam muito entusiasmados com a «ideia peregrina» que o PR não iria convidar José Sócrates a formar Governo... Um deles, principalmente deve estar muito aborrecido. Refiro-me ao «sabe-tudo» Nuno Rogeiro, que na SIC Notícias fartou-se de dar cambalhotas após a infeliz intervenção de Cavaco Silva sobre as «escutas» (se é que foi sobre isso, pois não se percebeu muito bem...).
Houve, ainda, uns senhores que diziam que «outro galo cantaria» se o PR tivesse dito o que disse antes das legislativas. Pois, pois! Aliás, o resultado está à vista com a substancial diminuição de câmaras municipais ganhas pelo PSD, em contraponto às que o PS ganhou... Bom, algumas foi mesmo com a ajuda de quem habitualmente vota no PSD, pois, este em Beja passar de 17% em 2005 para 5% em 2009, significa que os eleitores do PSD votaram no candidato do PS só para derrotar a CDU. Outra questão interessante nestas eleições é a reivindicação da «velha senhora» de que continuam a ter o maior número de presidências de câmaras municipais. É verdade, sim, mas à custa das coligações que faz com quem quer que seja... Se acham que são tão bons, por que razão não concorrem sózinhos? É o concorres!
Houve, ainda, uns senhores que diziam que «outro galo cantaria» se o PR tivesse dito o que disse antes das legislativas. Pois, pois! Aliás, o resultado está à vista com a substancial diminuição de câmaras municipais ganhas pelo PSD, em contraponto às que o PS ganhou... Bom, algumas foi mesmo com a ajuda de quem habitualmente vota no PSD, pois, este em Beja passar de 17% em 2005 para 5% em 2009, significa que os eleitores do PSD votaram no candidato do PS só para derrotar a CDU. Outra questão interessante nestas eleições é a reivindicação da «velha senhora» de que continuam a ter o maior número de presidências de câmaras municipais. É verdade, sim, mas à custa das coligações que faz com quem quer que seja... Se acham que são tão bons, por que razão não concorrem sózinhos? É o concorres!
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